Fevereiro 03, 2025
Arimatea

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O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, disse hoje (9), ao participar de evento com empresários chineses, em São Paulo, que a escalada das barreiras tarifárias e o risco de recessão com o conflito comercial entre China e Estados Unidos afetam o Brasil.

“O mundo acompanha com apreensão a escalada das barreiras tarifárias e o aumento do risco de recessão mundial. Sabemos que ganhos de curto prazo para o Brasil, como o aumento da demanda por soja, podem ficar comprometidos pela redução global da atividade econômica ou pelo desequilíbrio dos mercados no mais longo prazo. A instabilidade política não contribui para o progresso econômico."

Segundo Mourão, o Brasil tem procurado aumentar e diversificar sua relação comercial com a China. “Temos procurado construir relações de confiança e criar o ambiente propício para a ampliação e a diversificação das relações econômicas com a China. Essa disposição mostra-se ainda mais pertinente no contexto de acirramento do enfrentamento econômico e comercial entre China e Estados Unidos”, disse.

Frigoríficos
O presidente em exercício disse ter conversado nesta manhã (9) com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que lhe informou que 25 novos frigoríficos de suínos, bovinos e de aves foram habilitados para exportar para a China.

Durante a reunião anual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), Mourão exaltou a parceria comercial entre os dois países. que vem crescento nos últimos anos, conforme ressaltou. Ele lembrou que a China é, há 10 anos, a maior parceira comercial do Brasil. “As expectativas apontam para um desempenho maior e melhor”, disse.

Mourão disse ainda que o governo do presidente Jair Bolsonaro “está realizando as reformas necessárias para que o Brasil ingresse em um novo ciclo de crescimento econômico. "Contamos com a China como parceiro nesse percurso”.

Conferência
Mourão participou hoje da Conferência Anual - Oportunidades para o Brasil de uma parceria estratégica com a China, realizada no Hotel Renassaince, na região da Avenida Paulista, pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), que completa 15 anos de atividades este ano.

Durante o evento, foi apresentada a pesquisa Investimentos Chineses no Brasil em 2018, feito pelo CEBC que mostra que, entre 2007 e 2018, os investimentos chineses no Brasil atingiram cerca de Us$60 bilhões.

Ainda hoje Mourão deve visitar o presidente Jair Bolsonaro, que está internado no hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

Agência Brasil
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O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (9), depois de ter iniciado a sessão em queda, com agentes do mercado de olho nas divulgações de dados econômicos globais para mais sinais sobre a condução da política monetária por parte dos bancos centrais.

A moeda norte-americana subiu 0,49%, vendida a R$ 4,0985. Na mínima, chegou a 4,0475. Na máxima, foi a R$ 4,1014.

Na sexta-feira, o dólar encerrou o pregão em queda de 0,75%, a 4,0786.

Na parcial do mês, a moeda norte-americana caiu 1,04%. Em 2019, acumula alta de 5,79%.

No exterior, dados melhores que o esperado sobre o comércio exterior da Alemanha e expectativa de mais estímulos por parte da China mantinham investidores inclinados a mercados mais arriscados, depois de um agosto de fortes depreciações para moedas emergentes, destacou a Reuters.

Na cena doméstica, o BC vendeu todos os US$ 580 milhões em moeda física nesta sexta-feira e negociou ainda todos os 11.600 contratos de swap cambial reverso ofertados - nos quais assume posição comprada em dólar.

Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2019 e 2020. Por outro lado, também passaram a prever uma expansão menor da economia brasileira no ano que vem.

De acordo com pesquisa organizada pelo Banco Central, projeção de inflação para este ano caiu de 3,59% para 3,54%. Expectativa de crescimento do PIB em 2019 segue em 0,87%; para 2020, passou de 2,10% para 2,07%.

G1
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O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) e arquivou inquérito que investigava os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jader Barbalho (MDB-PA), além do ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau. A decisão é de sexta-feira (6).

O inquérito foi aberto no fim de 2015 com base nas delações do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e do senador cassado Delcídio do Amaral para apurar pagamento de vantagens indevidas a políticos do MDB para manutenção de Cerveró na diretoria da Petrobras.

Os valores investigados seriam fruto de um contrato para a construção de navios-sonda.

Em documento apresentado no começo de setembro deste ano, a Procuradoria Geral da Republica disse não ter visto elementos contra Renan e Silas Rondeau. Segundo o documento, há "inexistência de elementos de informação aptos a conferir justa causa a eventual imputação de crimes aos investigados".

Para Fachin, sempre que a Procuradoria pede o arquivamento, cabe ao Supremo atender. "É pacífico o entendimento jurisprudencial desta Corte considerando obrigatório o deferimento da pretensão, independentemente da análise das razões invocadas."

O ministro citou, porém, que houve "considerável lapso temporal sob a responsabilidade do Ministério Público Federal", ou seja, que a Procuradoria passou quase quatro anos com o inquérito.

Fachin destacou ainda que o arquivamento "não impede a retomada das apurações caso futuramente surjam novas evidências".

“Todos demais [inquéritos] terão o mesmo destino, já que foram abertos por ouvir dizer, por comentários de terceiros. Nenhuma prova apareceu ou aparecerá”, afirmou Renan Calheiros em nota.

Prescrição
Em relação a Barbalho, a PGR destacou ainda que eventual punição já prescreveu, ou seja, não pode mais ser efetivada pelo tempo decorrido do fato, porque o parlamentar tem mais de 70 anos. Nesses casos, o tempo da prescrição cai pela metade. Fachin concordou.

"Desse modo, os supostos fatos praticados exclusivamente no ano de 2006 envolvendo o investigado Jader Fontenelle Barbalho, na ambiência do apoio político à manutenção de Nestor Cerveró no cargo de Diretor Internacional da Petrobras S/A (...), encontram-se fulminados pelo instituto da prescrição, revelando-se imperiosa a declaração de extinção da punibilidade", afirmou o ministro.

Com o arquivamento, Renan Calheiros continua alvo de 11 investigações na Lava Jato - em dois casos já foi denunciado, mas não virou réu. Outros sete inquéritos da Lava Jato sobre o senador já foram arquivados por falta de provas - há ainda outro pedido para arquivamento de um oitavo inquérito, que será analisado pelo Fachin sem previsão de prazo.

Jader Barbalho ainda é alvo de uma denúncia pendente de julgamento pelo Supremo e mais três inquéritos na âmbito da Lava Jato. Esse é a segunda investigação sobre ele arquivada.

Parte do inquérito vai para Curitiba
Segundo a Procuradoria, durante as investigações foram encontrados indícios de atuação do suplente de deputado federal Aníbal Gomes e de Delcídio. Como os fatos não têm relação com o mandato, ela pediu a remessa do restante dos autos para a 13ª Vara Federal em Curitiba, que cuida dos casos da Lava Jato em primeira instância. Fachin também atendeu a esse pedido.

G1
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A força-tarefa da Lava Jato em São Paulo denunciou o ex-presidente Lula e seu irmão, Frei Chico, por corrupção passiva continuada. Os donos da Odebrecht, Emilio e Marcelo Odebrecht, e o ex-diretor da empresa, Alexandrino de Salles Ramos Alencar, foram denunciados por corrupção ativa continuada.

Segundo o MPF, ‘entre 2003 e 2015, Frei Chico, sindicalista com carreira no setor do petróleo, recebeu R$ 1.131.333,12, por meio de pagamento de “mesada” que variou de R$ 3 mil a R$ 5 mil e que era parte de um “pacote” de vantagens indevidas oferecidas a Lula, em troca de benefícios diversos obtidos pela Odebrecht junto ao governo federal’.

“Sindicalista militante, Frei Chico – que teria sido quem levou Lula ao sindicalismo – iniciou uma relação com a Odebrecht ainda nos anos 90. No início daquela década, estava em curso o Programa Nacional de Desestatização, que sofreu forte resistência dos trabalhadores do setor. Ao todo, 27 químicas e petroquímicas estatais federais foram vendidas”, afirma a Procuradoria.

A Procuradoria afirma que ‘como a Odebrecht participava do setor, e vinha tendo problemas com sindicatos, o então presidente da companhia, Emilio Odebrecht, buscou uma aproximação com Lula, e este sugeriu, então,que contratasse Frei Chico como consultor para intermediar um diálogo entre a Odebrecht e os trabalhadores’.

“Também participava dessas reuniões o ex-executivo da companhia Alexandrino Alencar. Frei Chico, neste contexto, foi contratado e passou a ser remunerado por uma consultoria efetivamente prestada para a Odebrecht junto ao meio sindical”, afirma a Lava Jato.

Segundo a força-tarefa, ‘em 2002, com a eleição de Lula, a Odebrecht entendeu por bem rescindir o contrato da consultoria prestada por Frei Chico, até porque, na época, a privatização do setor petroquímico já havia se consolidado e os serviços que ele prestava não eram mais necessários’. “Contudo, decidiu manter uma “mesada” ao irmão do presidente eleito, visando a manter uma relação favorável aos interesses da companhia. Os pagamentos começaram em janeiro de 2003, no valor de R$ 3 mil, em junho de 2007 passaram a ser feitos de R$ 15 mil a cada três meses (R$ 5 mil/mês), e cessaram somente em meados de 2015, com a prisão de Alexandrino pela Lava Jato”.

O MPF diz que, ‘ao contrário do que acontecia com a remuneração pela consultoria prestada por Frei Chico até 2001, a “mesada” que começou a receber em 2002 era feita de forma oculta, por meio do “Setor de Operações Estruturadas” da Odebrecht, responsável por processar os pagamentos de propina feitos pela companhia’. “Mais ainda, estes novos pagamentos eram tratados de forma especial, porque, embora houvesse ordens da empresa para que diretores não transportassem valores, Frei Chico recebia pagamentos pessoalmente das mãos de Alexandrino, para não haver risco de exposição à Lula, beneficiário indireto da “mesada””.

“Estes pagamentos ocultos foram, inicialmente, autorizados por Emílio, e foram mantidos por decisão de Marcelo, mesmo com o término do mandato de Lula, em 2010”, afirma a Lava Jato.

Segundo a denúncia, ‘os pagamentos a Frei Chico eram feitos em razão do cargo de Presidente da República, então ocupado por Lula e, assim como outras vantagens por ele recebidas, visavam à obtenção, pela empresa, de benefícios junto ao governo federal’.

“Como exemplo do interesse da Odebrecht em manter boa relação com Lula, Marcelo Odebrecht, em seu depoimento, lembrou que a Petrobrás poderia atrapalhar seus negócios no setor petroquímico desequilibrando, de diversas formas, o mercado ao favorecer uma empresa em detrimento de outra”, diz.

A força-tarefa dá conta de que, em seu interrogatório, Frei Chico ‘admitiu que recebeu pagamentos da Odebrecht, alegando, em sua defesa, que as consultorias que prestava continuaram depois de 2003’. “Porém, mesmo dada oportunidade, não apresentou quaisquer provas nesse sentido”.

“Os crimes de corrupção passiva e corrupção ativa têm pena de 2 a 12 anos de prisão e multa. Na modalidade continuada, as penas podem ser aumentadas de um sexto a dois terços. Ou seja, se condenados, Lula e Frei Chico poderão receber sentenças de 2 anos e 4 meses a 20 anos de prisão. O MPF requer que os acusados sejam punidos na medida de sua participação no episódio”, conclui.

COM A PALAVRA, A DEFESA

A reportagem entrou em contato com a defesa. O espaço está aberto.

Estadão
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O embaixador brasileiro no Uruguai expressou “espanto”, “rechaço” e “perplexidade” por declarações recentes do ministro da Defesa do Uruguai , José Bayardi, que questionou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a eleição de Jair Bolsonaro e a permanência do Brasil no Mercosul .

Em uma carta publicada nesta segunda-feira pelo jornal El Observador, enviada na sexta passada à Chancelaria uruguaia, o embaixador do Brasil no país, Antonio José Ferreira Simões, disse que recebeu “com absoluta perplexidade” as declarações de Bayardi “por serem levianas e fora de contexto”.

Os comentários foram feitos pelo ministro uruguaio ao responder a uma pergunta na qual questionavam se ele considerava a Venezuela uma ditadura. Dirigente de longa data da governista Frente Ampla, Bayardi assumiu este ano a pasta da Defesa.

— Se fosse por mim, de repente o Brasil teria que ter sido tirado (do Mercosul) também (bem como a Venezuela), pelo que significou a última eleição (do presidente Jair Bolsonaro em 2018) e o afastamento da presidente Dilma Rousseff de seu cargo em 2016 — disse Bayardi em um programa local transmitido pela TV estatal.

A discussão provocada por Bayardi bota lenha na fogueira em uma relação já pouco harmônica entre os governos de Bolsonaro e de Tabaré Vázquez , sucessor de Pepe Mujica. Na carta, o embaixador brasileiro disse que os comentários “sobre a sociedade brasileira estão carregados de fortes preconceitos e demonstram total desconhecimento da realidade em que vivem 210 milhões de brasileiros, uma sociedade com grande vigor democrático”.

Para Ferreira Simões, as palavras de Bayardi são “incompreensíveis” para uma alta autoridade política de um país vizinho, com o qual o Brasil “mantém uma grande relação de amizade e compartilha uma fronteira na qual vivem quase um milhão de pessoas”.

“Somos mais que países amigos, somos irmãos. Surpreendem ainda mais por terem sido pronunciadas pelo ministro da Defesa Nacional. (...) Me causou espanto e rechaço a opinião expressa sobre o funcionamento do Mercosul, mecanismo que também demonstrou desconhecer”, conclui a carta.

O ministro uruguaio insistiu na comparação entre a permanência do Brasil no Mercosul e a saída da Venezuela do bloco. A Venezuela foi suspensa em 2017 pela aplicação de uma cláusula democrática aprovada em 1991 por Brasília, Buenos Aires, Assunção e Montevidéu, sócios fundadores do grupo.

— Acho que (a Venezuela) foi tirada (do Mercosul) em um determinado momento porque havia uma forte pressão, muito forte, dosgovernos do Brasil e da Argentina que haviam mudado, para tirar (Caracas), e que o Uruguai resistiu o quanto pôde. Foi errado — afirmou.

Antes de dar a resposta sobre a Venezuela, Bayardi tirou do bolso um exemplar em miniatura da Constituição do país.

— Lá (na Venezuela) há um governo que está sustentado em uma Constituição que é a que os venezuelanos escolheram — disse o ministro, para quem o regime de Nicolás Maduro não é uma ditadura. — O que ocorre é um marco institucional de muita tensão — acrescentou, em declarações que divergem das feitas recentemente pelo ex-presidente Mujica.

O Globo
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Um vídeo dos bastidores da última reunião do G7 divulgado no domingo por uma emissora francesa mostra o presidente da França, Emmanuel Macron , criticando o presidente Jair Bolsonaro em uma conversa com o presidente do Chile, Sebastián Piñera , depois de o brasileiro fazer no Facebook um comentário ofensivo à primeira-dama francesa, Brigitte Macron .

O vídeo, compartilhado nesta segunda-feira pelo blog no Uol do jornalista Jamil Chade, é parte de um programa de mais de 25 minutos que foi ao ar no domingo no canal CNews, mostrando os bastidores da reunião de cúpula que aconteceu no final de agosto, em Biarritz. A cena da conversa de Macron com Piñera aparece por volta dos 16 minutos e 4 segundos do vídeo .

A conversa ocorre no segundo dia da cúpula do G7 , logo depois de uma entrevista coletiva de Macron e Piñera, na qual o presidente francês criticou o comentário de Bolsonaro sobre sua mulher, dizendo que ele foi "triste" para os brasileiros, uma "vergonha" para as mulheres brasileiras e "extremamente desrespeitoso" .

No início do vídeo, Piñera, um dos mais fortes aliados de Bolsonaro na América do Sul, comenta a ofensa do brasileiro chamando-a de "inacreditável".

— Claro, eu tinha de reagir. Você entende? — diz Macron ao presidente chileno, que concorda com a afirmação. — Eu queria ser pacífico. Queria ser correto, construtivo com o cara [Bolsonaro] e respeitar sua soberania. Tudo bem. Mas eu não poderia aceitar isso.

Neste momento, a chanceler Angela Merkel se aproxima dos dois e mostra que concorda com a última frase de Macron: "Não".

Macron, então, continua, lembrando do episódio em julho em que o presidente brasileiro cancelou um encontro com o chanceler francês em Brasília e foi cortar o cabelo , com transmissão ao vivo, no momento em que a reunião deveria acontecer:

— Você sabe o que aconteceu quando meu ministro de Relações Exteriores foi lá? Ele deveria recebê-lo e cancelou no último minuto para ir ao cabeleireiro. E filmou a si mesmo. Desculpe, mas isso não é a atitude de um presidente — disse Macron a Piñera, que, embora o Chile não pertença ao G7, foi convidado pelo francês para a cúpula na França.

Aliado de Bolsonaro
Bolsonaro e Macron se envolveram em uma troca de farpas pública nas últimas semanas, devido à política ambiental do governo brasileiro, da qual o líder francês é um crítico.

Na semana passada, o brasileiro retirou do Facebook, alegando que queria "evitar duplas interpretações", um comentario a um meme em que um de seus seguidores comparava a aparência física de Brigitte Macron a uma imagem da primeira-dama brasileira, Michele Bolsonaro.

"Agora entende porque o Macron ataca o Bolsonaro?", dizia o comentário, ao qual o presidente brasileiro respondeu: "Não humilha, cara. Kkkkkkkkkk".

Piñera, por sua vez, passou por Brasília para um encontro com Bolsonaro quando retornou da cúpula do G7. Na ocasião, Bolsonaro disse que as declarações de Macron sobre a Amazônia só ganharam força porque o francês é de esquerda enquanto ele é de centro-direita, embora o francês se defina como de centro e defenda um programa liberal para a economia.

Na semana passada, porém, Piñera, que atua em consonância com Bolsonaro no Grupo de Lima e no Prosul , condenou publicamente as falas do presidente brasileiro sobre sua antecessora e atual alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, e o pai dela, classificando-as como uma falta de respeito .

— Não compartilho em absoluto a alusão feita pelo presidente Bolsonaro em relação a uma ex-presidente do Chile, e especialmente em um tema tão doloroso como a morte de seu pai.

Na ocasião, Bolsonaro atacou Bachelet depois que ela, em entrevista coletiva em Genebra, disse que houve uma "redução do espaço democrático" no Brasil e condenou o aumento da violência policial no país.

A resposta de Bolsonaro incluiu uma menção ao passado de Bachelet e sua família. Em sua conta no Twitter, o chefe de Estado afirmou que "se não fosse o pessoal do [Augusto] Pinochet derrotar a esquerda em 1973, entre eles o seu pai (de Bachelet), hoje o Chile seria uma Cuba". Para Bolsonaro, a alta comissária da ONU está "defendendo direitos humanos de vagabundos".

O Globo
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O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, visitou o presidente Jair Bolsonaro no início da tarde de hoje (9) no Hospital Vila Nova Star, na capital paulista. Bolsonaro deu entrada no hospital na noite de sábado (7) e foi submetido a uma cirurgia no domingo (8). Mourão esteve com o presidente durante cerca de 15 minutos.

Bolsonaro, que se licenciou por cinco dias, deve reassumir o cargo ainda no hospital, mas somente após um período inicial de recuperação. Segundo a equipe médica, Bolsonaro deve permanecer internado por até 10 dias.

Em entrevista na manhã desta segunda-feira, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse que Bolsonaro, mesmo afastado do cargo, pretende participar das decisões de governo. “O presidente, é da natureza dele estar ativo o mais rápido possível. A evolução clínica tem sido muito positiva. Em razão dessa evolução, o presidente se mostra já disposto a reiniciar trabalhos de condução do Poder Executivo, ainda que, neste momento, nos tenhamos o vice-presidente da República chefiando o nosso governo”, ressaltou o porta-voz.

Rêgo Barros explicou que as decisões cabem legalmente a Mourão, que está oficialmente exercendo o cargo de presidente. No entanto, ressaltou o porta-voz, Bolsonaro continuará participando da condução dos assuntos do governo. “É claro que o presidente participa das decisões por meio das suas interlocuções com os vários ministros, inclusive com o próprio general Mourão”, enfatizou.

De acordo com o porta-voz, foi disponibilizada uma ala do hospital para a equipe da Presidência e para a família de Bolsonaro.

Cirurgia
A cirurgia a que o presidente se submeteu ontem foi para tratar de uma hérnia incisional decorrente da facada recebida durante a campanha eleitoral, em setembro do ano passado. Segundo o boletim médico divulgado nesta manhã, Bolsonaro está sem dor ou febre. Ele vai começar a fisioterapia motora, podendo sentar na poltrona e caminhar pelo quarto. Rêgo Barros disse que a movimentação é importante para que o presidente recupere as atividades intestinais. A alimentação, até o momento, está sendo feita por dieta líquida.

Agência Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro está sem dor ou febre após ter sido submetido à quarta cirurgia desde que levou uma facada no abdômen em setembro do ano passado. Segundo o boletim médico divulgado na manhã de hoje (9) pelo Hospital Vila Nova Star, Bolsonaro vai começar a fisioterapia motora, podendo sentar na poltrona e caminhar pelo quarto. De acordo com o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, a movimentação é importante para que o presidente recupere as atividades intestinais.

A alimentação até o momento está sendo feita pela dieta líquida. Segundo Antônio Antonietto, diretor-médico do Nova Star, hospital da capital paulista onde Bolsonaro está desde a noite de sábado (7) para ser submetido ao procedimento, o presidente comeu ao menos três potes de gelatina, tomou chá e caldo ralo. A cirurgia corrigiu um problema de hérnia surgido em decorrência do ferimento do atentado do ano passado. A técnica utilizada foi a herniorrafia incisional com implantação de tela.

Atividades
Segundo o boletim, a orientação é que as visitas ao presidente sejam restritas. Rêgo Barros informou que ontem (8) Bolsonaro recebeu o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e hoje deve ter um encontro com o vice-presidente Hamilton Mourão, presidente em exercício.

“O presidente, é da natureza dele estar ativo o mais rápido possível. A evolução clínica tem sido muito positiva. Em razão dessa evolução, o presidente se mostra já disposto a reiniciar trabalhos de condução do Poder Executivo, ainda que, neste momento, nos tenhamos o vice-presidente da República chefiando o nosso governo”, ressaltou o porta-voz.

Rêgo Barros explicou que as decisões cabem legalmente a Mourão, que está oficialmente exercendo o cargo de presidente. No entanto, segundo o porta-voz, Bolsonaro seguirá participando da condução dos assuntos do governo. “É claro que o presidente participa das decisões por meio das suas interlocuções com os vários ministros, inclusive com o próprio general Mourão”, enfatizou.

De acordo com o porta-voz, foi disponibilizada uma ala do hospital para a equipe da Presidência e para a família de Bolsonaro. O presidente se licenciou do cargo por cinco dias. A previsão é que ele retome o cargo ainda no hospital, mas somente após um período inicial de recuperação. Ao todo, Bolsonaro deve permanecer internado por até dez dias.

O presidente publicou hoje nas redes sociais um vídeo gravado no quarto do hospital em que diz: "Amanhã eu volto ao batente".

- BOM DIA A TODOS. pic.twitter.com/vTTPakDDxH

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 9, 2019

Agência Brasil
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O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, falou pela primeira vez desde a crise interna no Diretório Estadual do PSB na Paraíba. O jornalista Gutemberg Cardoso revelou no programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, que encontrou Ricardo Coutinho no restaurante Gulliver, em João Pessoa.

Ricardo revelou que pretende presidir o diretório estadual do PSB. Mesmo se mostrando reticente às perguntas de Gutemberg, Ricardo declarou que é um desafio presidir o partido nas vésperas das eleições municipais, que irão acontecer em outubro de 2020.

De acordo com o jornalista Gutemberg, Ricardo comentou que o partido precisa ser melhor revitalizado. O ex-governador lamentou ainda que o PSB tem perdido quadros importantes no estado.

O diretório estadual do PSB foi dissolvido no mês passado depois da renúncia de 51% dos diretores executivos. A dissolução provocou impasse no partido e estampou um possível estremecimento entre João e Ricardo, até então aliados de primeira ordem.

ClickPB
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Um vídeo feito por moradores do bairro Monte Santo, em Campina Grande, registrou o momento em que um policial militar pediu por socorro após atirar acidentalmente em um colega PM. O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (9) e, conforme o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Damasceno, o policial foi baleado na cabeça durante uma ocorrência simples da PM no bairro.

“A PM foi acionada por moradores do bairro Monte Santo para conter um grupo que estaria em uma bebedeira, causando desordem na região. Ao chegar no local, um dos suspeitos reagiu quando um dos policiais tentava colocar as algemas nele e, durante essa ação, a arma disparou acidentalmente e atingiu a cabeça do outro policial”, relatou o comandante do 2º BPM.

O vídeo registrado por moradores teria sido gravado após o cabo da Polícia Militar Emerson Thiago Soares de Lima, de 34 anos, ser atingido com um tiro na cabeça, que teria sido disparado acidentalmente por uma arma que estava com o outro PM durante a ação.

As imagens mostram o PM baleado na cabeça já caído no chão, enquanto o policial que teria disparado acidentalmente continua em cima de um dos suspeitos de estarem causando desordem no bairro. O PM grita por socorro, enquanto os outros policiais que estavam na ocorrência aparecem ao lado, um deles ao telefone.

Caso é tratado como homicídio culposo
No início da tarde desta segunda-feira, o G1 entrou em contato com a delegada de Homicídios, Nercília Dantas, que acompanha o caso. De acordo com a delegada, a princípio o caso está sendo tratado pela Polícia Civil como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

“Conforme os primeiros relatos de testemunhas e vídeos analisados pela polícia, o caso está sendo tratado como homicídio culposo. Os depoimentos colhidos e todo o material analisado já foram encaminhados para perícia”, explicou Nercília Dantas.

Ainda segundo a delegada, a arma que teria disparado acidentalmente e acertado a cabeça do policial seria uma submetralhadora. “A polícia confirma que a arma que disparou foi um submetralhadora. O objeto foi apreendido e também será encaminhado para perícia”, frisou.

Homem preso para depoimento
Conforme a Polícia Militar, um dos homens presos suspeitos de desordem no bairro Monte Santo, que nas imagens seria o que aparece contido pelos policiais militares, foi levado para a Central de Polícia Civil de Campina Grande.

“Outro suspeito de desordem no bairro conseguiu fugir do local. Mas o que foi contido foi levado pra Central de Polícia Civil para prestar esclarecimentos do caso”, disse o tenente-coronel Damasceno.

Ainda de acordo com o comandante do 2º BPM, o depoimento do homem preso será necessário para esclarecer como tudo teria acontecido durante a ação dos policiais, que acabou com a morte de um dos PM’s.

Policial morto com tiro acidental por outro PM
O policial militar foi morto com um tiro na cabeça durante uma ação da polícia no início da manhã desta segunda-feira (9), no bairro do Monte Santo, em Campina Grande. De acordo com a Polícia Militar, o tiro foi disparado acidentalmente por outro PM. Ele ainda foi socorrido para o Hospital de Trauma de Campina Grande, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.

De acordo com relato dos moradores à TV Paraíba, a polícia foi acionada pela população da região para verificar uma movimentação de três homens que estavam em um carro na rua Olegário Maciel.

Segundo informações da Polícia Militar, ao chegarem no local os policiais se depararam com os três jovens que estavam bastante alterados. Durante a abordagem da polícia, houve um disparo acidental da arma de um policial militar, que atingiu a cabeça do outro PM que participava da ocorrência.

G1 PB
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