Fevereiro 03, 2025
Arimatea

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Dos 183 países integrantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 38 pesquisados pelo organismo, entre eles o Brasil, contam com uma estratégia nacional de prevenção ao suicídio. Embora represente um aumento de quase 35% em comparação aos 28 países que, já em 2014, tinham estabelecido políticas públicas para lidar com o tema, o resultado ainda é considerado insuficiente pela OMS.

Em um relatório divulgado, hoje (9), véspera do Dia Mundial para a Prevenção ao Suicídio, a organização alerta sobre a necessidade dos governantes mundiais estabelecerem estratégias nacionais, instituindo medidas preventivas e orientações claras para auxiliar a população a lidar com o tema, que costuma ser encoberto por uma nuvem de preconceitos e incompreensão.

De acordo com a organização, uma pessoa se suicida a cada 40 segundos, no mundo. Número que, conforme destaca o relatório, não representa fielmente a realidade, já que, para cada morte devidamente registrada, há muitas outras tentativas e óbitos que não chegam a ser contabilizados como suicídios.

Segundo a OMS, apenas 80 dos 183 países-membros da organização dispõem de informações de “boa qualidade” sobre o tema, o que dificulta a elaboração de uma estratégia nacional eficaz. Ainda de acordo com a OMS, 79% de todos os casos mundiais se concentram em países de baixa renda – ainda que, por razões demográficas, as maiores taxas de casos por cada grupo de 100 mil habitantes tenham sido registradas nos países desenvolvidos e de maior poder aquisitivo, diz a organização.

Jovens
O autoextermínio já é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, atrás apenas dos acidentes de trânsito, segundo a OMS. Globalmente, se analisados os gêneros, o suicídio é a segunda causa de mortes entre meninas de 15 a 19 anos (depois de problemas decorrentes da maternidade) e a terceira entre garotos da mesma faixa etária (superada por acidentes de trânsito e por casos de agressão).

Após avaliarem experiências bem-sucedidas em diversas nações, os responsáveis pelo relatório apontam que as formas mais eficazes de reduzir o número de suicídios incluem medidas para dificultar o acesso a alguns meios de se matar; a sensibilização dos meios de comunicação sobre a importância de abordar o assunto da forma correta; a oferta de programas que ensinem os jovens a lidar com as frustrações e problemas cotidianos e a identificação de pessoas sob risco, oferecendo-lhe todo o apoio necessário.

Dentre as medidas, a OMS destaca as restrições ao livre acesso a pesticidas como a mais eficaz, já que a letalidade desses produtos é muito alta. Dados internacionais apontam que a proibição dos produtos mais perigosos à saúde humana contribuiu para a redução das taxas de suicídio em vários países, como o Sri Lanka, onde, segundo a OMS, uma série de medidas restritivas reduziram em cerca de 70% a taxa de suicídio, ajudando a salvar em torno de 93 mil vidas entre 1995 e 2015. Outra fonte de preocupação dos especialistas em todo o mundo é o acesso às armas de fogo.

Renda
A OMS ressalta que, embora a ligação entre suicídio e transtornos mentais, particularmente transtornos relacionados à depressão e ao uso de álcool, esteja bem documentada em países com renda elevada, muitos suicídios ocorrem impulsivamente durante tempos de crise que minam a capacidade de enfrentar as tensões da vida, como problemas financeiros, quebra de relacionamento ou dor e doença crônica.

Além disso, experiências relacionadas a conflitos, desastres, violência, abuso, perdas e sentimentos de isolamento estão intimamente ligadas ao comportamento suicida. As taxas de suicídio também são altas entre grupos vulneráveis sujeitos a discriminação, por exemplo, refugiados e migrantes; comunidades indígenas; pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e presos.

Desde 2006, quando foi publicada a Portaria nº 1.876, o Brasil conta com diretrizes para a prevenção ao suicídio. A norma estabelece que as medidas devem ser implantadas em todas as unidades da federação e incluir, entre outras ações, medidas de promoção de qualidade de vida, de educação, de proteção e de recuperação da saúde e de prevenção de danos, a fim de fazer frente aos casos de suicídios, classificados como "um grave problema de saúde pública, que afeta toda a sociedade e que pode ser prevenido".

No ano de publicação da portaria, o Ministério da Saúde apontava o "aumento observado na frequência do comportamento suicida entre jovens entre 15 e 25 anos, de ambos os sexos, escolaridades diversas e em todas as camadas sociais", como uma razão para a adoção de diretrizes nacionais.

Agência Brasil
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A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) abriu uma consulta pública para atualizar os critérios de diagnóstico e tratamento de diabetes mellitus do tipo 1. Podem colaborar pacientes, profissionais de saúde e pesquisadores. O prazo se encerra na próxima segunda-feira (16).

A Conitec assessora o Ministério da Saúde nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS, bem como na constituição ou alteração de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT).

As sugestões devem ser enviadas por meio de um formulário eletrônico, disponibilizado no site da Conitec. Os novos parâmetros em vigor serão compilados em um Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas.

O diabetes tem como causa a produção insuficiente ou a má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. Considerada um transtorno metabólico, a doença engloba fatores genéticos, biológicos e ambientais.

Prevenção
Geralmente, o diabetes mellitus do tipo 1 se manifesta já na infância e na adolescência, mas também pode aparecer na fase adulta. A doença tem como sintomas a vontade de urinar diversas vezes ao dia, fome e sede constantes, perda de peso, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náusea e vômito. Se não tratado, o quadro pode ocasionar complicações agudas e crônicas, capazes de afetar os olhos, os rins, os nervos e o coração.

As principais medidas de prevenção da doença incluem uma dieta saudável, com ingestão de verduras, legumes e frutas e redução do consumo de sal, açúcar e gorduras. Como o sedentarismo é um fator de risco para o diabetes, a prática de exercícios físicos também ajuda a diminuir as chances de se ter a doença. Estudos indicam, ainda, que fumantes têm maior probabilidade de desenvolvê-la.

O diabetes pode ser detectado através do exame de glicemia, que mede a taxa de glicose no sangue. Em alguns casos, quando esse nível está mais alto do que o normal, o estado chamado de pré-diabetes pode estar caracterizado. Trata-se de um importante sinal de alerta do corpo, já que pode significar a última chance de a pessoa rever hábitos alimentares e de saúde e conseguir impedir o diabetes.

O tratamento do diabetes do tipo 1 é feito com injeções diárias de insulina. As doses são necessárias para que a glicose no sangue seja mantida em taxas normais.

Índices
Análise do Ministério da Saúde revela que, de 2006 para 2018, houve um aumento na incidência da doença no país. No período, a porcentagem saltou de 5,5% para 7,7% da população adulta.

Os dados mostram que a prevalência maior se dá entre mulheres. Ao todo, 8,1% delas tiveram o diagnóstico confirmado, contra 7,1% dos homens.

O governo federal informou que, em 2018, foram distribuídos 3,2 bilhões de medicamentos para diabetes. Estima-se que, ao todo, 7,2 milhões de pacientes tenham sido beneficiados pela ação.

Agência Brasil
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A carteira estudantil digital começará a ser emitida em 90 dias e será ofertada nas lojas Google Play e Apple Store. Com o documento, os estudantes vão poder pagar meia-entrada em shows, cinema, teatro e outros eventos culturais. O prazo começa a contar hoje (9), com a publicação da medida provisória (MP) que dispõe sobre o pagamento de meia-entrada no Diário Oficial da União.

O estudante que solicitar a carteira digital terá que consentir com o compartilhamento dos dados cadastrais e pessoais com o Ministério da Educação (MEC) para subsidiar o Sistema Educacional Brasileiro — o novo banco de dados nacional dos alunos, a ser criado e mantido pela pasta.

O MEC poderá usar essas informações apenas para formulação, implementação, execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas. O sigilo dos dados pessoais deve ser garantido sempre que possível.

O estudante com idade igual ou superior a 18 anos e o responsável legal pelo aluno menor de idade responderão pelas informações autodeclaradas e estarão sujeitos às sanções administrativas, cíveis e penais previstas em lei na hipótese de fraude.

De acordo com a MP, a carteirinha digital poderá ser emitida pelo MEC; pela Associação Nacional de Pós-Graduandos; pela União Nacional dos Estudantes (UNE); pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes); por entidades estudantis estaduais, municipais e distritais; diretórios centrais dos estudantes; centros e diretórios acadêmicos e outras entidades de ensino e associações representativas dos estudantes, conforme definido em ato do ministro da Educação.

O MEC poderá ainda firmar contrato ou instrumento congênere com a Caixa Econômica Federal para emissão gratuita ao estudante do modelo físico da carteira de identificação estudantil.

Segundo a MP, a nova carteira estudantil física solicitada em um ano será válida até 31 de março do ano seguinte e a digital, enquanto o aluno permanecer matriculado em estabelecimento que forneça os níveis e as modalidades de educação e ensino. O documento perderá a validade quando o estudante se desvincular do estabelecimento.

Agência Brasil
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Este domingo (8) marca a passagem do Dia Internacional da Alfabetização, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), no século passado (em 1966), para incentivar o pleno letramento da população internacional. Apesar da melhoria do acesso às escolas, nos últimos 53 anos em diversos países, ainda existem em todo planeta 750 milhões de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever.

Se todas essas pessoas morassem em um único país, a população só seria inferior a da China e da Índia, que têm cada uma mais de 1 bilhão de habitantes. A nação hipotética do analfabetismo tem mais do que o dobro de toda a população dos Estados Unidos. Nesse contingente, duas de cada três pessoas que não sabem ler são mulheres.

Ainda segundo a Unesco, o problema do analfabetismo perdurará por muito tempo. No ano passado, 260 milhões de crianças e adolescentes não estavam matriculados nas escolas.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, havia 11,3 milhões de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais de idade. Se todos residissem na mesma cidade, este lugar só seria menos populoso que São Paulo – a capital paulista tem população estimada de 12,2 milhões.

A taxa do chamado “analfabetismo absoluto” no Brasil é de 6,8%. Como ocorre com os dados internacionais, o analfabetismo não atinge a todos da mesma forma. “Na análise por cor ou raça, em 2018, 3,9% das pessoas de 15 anos ou mais - de cor branca - eram analfabetas, percentual que se eleva para 9,1% entre pessoas de cor preta ou parda. No grupo etário 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo das pessoas de cor branca alcança 10,3% e, entre as pessoas pretas ou pardas, amplia-se para 27,5%”, descreve nota do IBGE.

Netos e avós
Segundo os pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil, o volume de analfabetos é bastante alto e não diminui por falta de investimentos na Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Para um gestor público, prefeito, governador, interessa muito mais investir em educação básica, não na Educação de Jovens e Adultos, porque é uma parcela muito pequena”, critica Maria do Rosário Longo Mortatti, professora titular da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e também presidente emérita da Associação Brasileira de Alfabetização. Segundo ela, o investimento no EJA é “secundarizado”.

Por trás desse comportamento, há antigo raciocínio entre gestores públicos de que a “dinâmica demográfica”, com a renovação das gerações, extinguiria o analfabetismo absoluto no passar dos anos, conforme lembra Maria Clara Di Pierro, professora de Educação da Universidade de São Paulo (USP), especializada em políticas públicas de jovens e adultos.

“Esse raciocino não é novo. O ex-ministro [da educação] já falecido Paulo Renato usava muito esse argumento, dizendo ‘vamos concentrar os nossos esforços nas novas gerações. A sucessão geracional se encarregará de eliminar o analfabetismo’. Alguns pesquisadores e jornalistas compartilham essa visão, mas ela é duplamente equivocada”, aponta.

“De um lado, porque a gente continua produzindo analfabetismo, não se trata apenas de um resíduo do passado e os idosos estão vivendo mais. De outro lado, nós temos o analfabetismo funcional mediado pelo sistema educativo. Então, essa esperança ‘vamos deixar os velhinhos morrerem para acabar com o problema’ é uma ilusão, e não faz frente ao que temos de enfrentar”, complementa Di Pierro.

A mesma visão tem a professora Francisca Izabel Pereira Maciel, diretora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela ressalta que o poder público “não pode descuidar do analfabetismo absoluto” e que “é direito das pessoas aprender a ler e escrever”.

Ainda que o analfabetismo absoluto atinja predominantemente os mais idosos, a professora Francisca Izabel salienta que em muitas famílias são os avós que cuidam dos netos enquanto os pais trabalham. A falta de escolaridade entre os mais velhos dificulta o acompanhamento escolar e pode desestimular o interesse pelos estudos entre os mais novos.

Analfabetismo funcional
As estatísticas do IBGE consideram as pessoas com 15 anos ou mais que foram declaradas como analfabetas em pesquisa periódica de amostra domiciliar. Os números, no entanto, podem ser ainda mais graves se for medida a “capacidade de compreender e utilizar a informação escrita e refletir sobre ela” - como faz o estudo Indicador de Alfabetismo Funcional, elaborado pelo Instituto Paulo Montenegro e pela Ação Educativa.

Testes cognitivos aplicados no ano passado em 2.002 pessoas residentes em áreas urbanas e rurais de todo o país verificou que 29% das pessoas podem ser consideradas analfabetas funcionais e que não superam o nível rudimentar de proficiência. Apenas 12% da população é considera “proficiente”.

Roberto Catelli Jr., coordenador Adjunto da Ação Educativa, explica que o analfabeto funcional é considerado a pessoa “capaz de identificar palavras, números, assinar o nome e ler frase. Mas não consegue realizar tarefa se precisar ler um pouco mais que isso - um parágrafo de um texto da vida cotidiana”, como recorte de jornal, um cartaz ou até mesmo uma receita de bolo.

A proporção de analfabetos funcionais no Brasil totaliza 38 milhões de pessoas. O volume dessa população é maior que quase todos os estados brasileiros, só perde para o total de residentes no Estado de São Paulo (41,2 milhões).

Política de alfabetização
Os problemas de alfabetização também são assinalados pelo Ministério da Educação (MEC) que está iniciando a implantação da Política Nacional de Alfabetização (PNA). O caderno de apresentação da PNA consolida uma série de indicadores educacionais, entre eles os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), feita em 2016, que contabiliza que “54,73% de mais de 2 milhões de alunos concluintes do 3º ano do ensino fundamental apresentaram desempenho insuficiente no exame de proficiência em leitura”. Na mesma pesquisa, um terço dos alunos apresentavam níveis “insuficientes” em escrita.

Outros dados compilados pelo MEC são os resultados do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes, mais conhecido pela sigla Pisa , que em inglês significa Programme for International Student Assessment. Conforme a avaliação, o Brasil ficou em 59º lugar em leitura num ranking de 70 países.

“Os resultados obtidos pelo Brasil nas avaliações internacionais e os próprios indicadores nacionais revelam um grave problema no ensino e na aprendizagem de leitura, de escrita e de matemática. É uma realidade que precisa ser mudada. Por isso a Política Nacional de Alfabetização pretende oferecer às redes e aos alunos brasileiros, por meio de programas e ações, a valiosa contribuição das ciências cognitivas, especialmente da ciência cognitiva da leitura. Uma política de alfabetização eficaz terá reflexos positivos não apenas na educação básica, mas em todo o sistema educacional do país”, aponta o ministro Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub em nota de apresentação da PNA.

Desigualdade social
Conforme os especialistas ouvidos pela Agência Brasil, o analfabetismo resiliente no Brasil, absoluto ou funcional, reflete a exclusão do passado, faz sombra ao presente e mina possibilidades do futuro. “A discussão sobre analfabetismo se inicia no século 19 com o Brasil independente querendo se tornar nação como uma questão inicialmente sobre quem tinha direito. Era uma questão de voto. Quem podia votar”, ressalta Maria do Rosário Longo Mortatti, professora da Unesp.

“Existe uma desigualdade social que se espelha na própria desigualdade educacional. As oportunidades não são iguais para todos. Existe uma desvalorização da educação para pessoas de baixa renda”, lamenta Roberto Catelli Jr., da Ação Educativa, ao pensar sobre as dificuldades atuais do país acabar com o analfabetismo.

“Chegar à idade adulta na condição de analfabeto numa sociedade letrada predominantemente urbana, grafocêntrica [centrada na escrita] é uma situação que ocorre por processo de exclusão social que são múltiplos, que não são estritamente educacionais”, opina a professora Maria Clara Di Pierro, da USP, prevendo a perpetuação do quadro social.

“Não é um problema estritamente educativo. É um sintoma cultural de um processo mais amplo de exclusão. Reverter isso para os grupos mais vulneráveis requer mais políticas intersetoriais”, aconselha.

Agência Brasil
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O turismo internacional cresceu 4% no primeiro semestre de 2019, com melhorias notáveis no Oriente Médio, na Ásia e no Pacífico, mas um recuo na América do Sul - informou a Organização Mundial do Turismo (OMT) nesta segunda-feira (9).

Os destinos da América do Sul sofreram uma queda de 5% que a OMT justifica pelo declínio do turismo argentino que afetou os países vizinhos.

Na mesma linha, a organização alertou para uma queda nos gastos com turismo das duas grandes economias latino-americanas, Brasil (-5%) e México (-13%).

Globalmente, depois de dois anos com crescimento de 7% em 2017 e 6% em 2018, "o aumento nas chegadas está retornando à sua tendência histórica", afirmou a agência da ONU.

O número de turistas internacionais aumentou, a 671 milhões, 30 milhões a mais do que no mesmo período de 2018. A OMT planeja fechar o ano com uma melhoria de 3% a 4%.

A organização atribui esses resultados à força econômica, acessibilidade e conectividade dos voos e à maior facilitação de vistos, mas também alerta para ameaças ao setor.

"Os indicadores econômicos mais fracos, a incerteza prolongada sobre o Brexit, as tensões comerciais e tecnológicas e os crescentes desafios geopolíticos começaram a afetar a confiança de empresas e consumidores", alerta em seu comunicado.

A primeira metade de 2019 foi especialmente positiva para destinos no Oriente Médio, que registraram um aumento de 8% nas chegadas, e na Ásia e no Pacífico, onde cresceram 6%, graças principalmente aos turistas chineses.

O restante dos mercados também melhorou, mas com mais moderação. A Europa cresceu 4%, devido, em parte, à demanda inter-regional, e os EUA e a África, 2%.

Nessas duas últimas áreas, os resultados do norte da África são notáveis, com 9% após o golpe sofrido no início da década, e o Caribe (+11%), impulsionado pelos Estados Unidos.

France Presse
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (9) que as negociações com líderes do Talibã no Afeganistão estão congeladas.

"Para mim, elas [as conversas com o Talibã] estão mortas", disse o norte-americano na Casa Branca.
A Casa Branca vem tentando, há cerca de um ano, costurar um acordo com o governo do Afeganistão e lideranças do Talibã para por um fim ao conflito entre os dois lados – a mais longa guerra com envolvimento dos EUA.

As negociações foram congeladas após um atentado atribuído ao grupo extremista matar um militar norte-americano.

Além disso, na coletiva desta tarde, Trump afirmou que ainda está pensando sobre quando vai retirar os 14 mil militares norte-americanos do território do Afeganistão.

"Queremos retirá-los dali, mas faremos isso na hora certa", afirmou.

Reunião secreta cancelada
No sábado, Trump cancelou uma reunião – que seria secreta – com líderes do Talibã em Camp David (EUA) depois que o grupo extremista admitiu a responsabilidade em um ataque que matou um soldado norte-americano.

"Se são incapazes de aceitar um cessar-fogo durante estas negociações de paz tão importantes, e estão, inclusive, dispostos a matar 12 inocentes, é porque, provavelmente, não têm capacidade de negociar um acordo significativo. Por quantas décadas querem continuar combatendo?", escreveu Trump, no sábado.

Com o cancelamento, o Talibã ameaçou o governo dos EUA ao dizer que o país vai "sofrer mais do que ninguém".

"Nossa luta durante os últimos 18 anos tinha de ter mostrado aos americanos que não ficaremos satisfeitos até vermos o fim completo da ocupação", tuitou o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid.

G1
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Três pessoas morreram nesta segunda-feira (9) em um incidente com tiros em Dordrecht, na Holanda, informou a polícia local. Uma pessoa ficou gravemente ferida. Não há, até o momento, informação sobre presos ou sobre quem teria efetuado os disparos.

Uma fonte disse à agência Reuters que o autor dos disparos – um policial – efetuou disparos em três pessoas da mesma família e depois tirou a própria vida. Um dos baleados sobreviveu. Não há, porém, confirmação dos nomes das vítimas, nem se sabe o que motivou o crime.

O prefeito de Dordrecht, Wouter Kolff, afirmou que compareceria ao local do incidente. "Estou muito emocionado e me simpatizo com todos os envolvidos", afirmou.

O caso ocorreu em uma casa de um bairro residencial de Dordrecht. A cidade com cerca de 119 mil habitantes fica a poucos quilômetros de Roterdã, maior porto da Europa.

G1
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O papa Francisco desembarcou nesta segunda-feira (9) nas Ilhas Maurício, um país multiétnico e turístico do Oceano Índico, última etapa de sua viagem pela África, que já o levou a Moçambique e Madagascar.

Milhares de pessoas se reuniram diante do Monumento Maria Rainha da Paz, onde Francisco celebrará uma missa, e celebraram quando o avião do pontífice pousou no aeroporto internacional da ilha.

Além de celebrar a missa, o pontífice argentino visitará um templo e se reunirá com líderes políticos durante a breve visita.

Em uma mensagem de vídeo dirigida à população das Ilhas Maurício, Francisco, um fervoroso defensor do diálogo inter-religioso, elogiou um povo "enriquecido com diversas tradições culturais e também religiosas".

Telões foram instalados em pontos centrais da capital do país, Port Louis, para que os devotos possam acompanhar a missa. A cidade foi decorada com imagens do papa.

Maurício, uma ilha situada ao leste do continente africano, tem 1,3 milhão de habitantes, predominantemente hindus (52%), mas com importantes minorias cristãs e católicas (30%) e muçulmanas (18%).

O primeiro-ministro das Ilhas Maurício, Pravind Kumar Jugnauth, considera a visita do papa uma vitrine do "sucesso do país no plano econômico e social, e como um verdadeiro modelo de pluralismo".

"Nossa diversidade cultural nunca nos impediu de criar um espaço favorável ao diálogo, ao entendimento e à paz", comentou.

"Não será uma visita do papa Francisco aos católicos e sim aos habitantes de Maurício em toda sua diversidade religiosa", declarou o cardeal Maurice Piat, arcebispo de Port Louis.

Terceiro destino
Maurício, com uma democracia estável e uma economia de renda média, contrasta com as duas escalas anteriores do papa na viagem, Madagascar e Moçambique, duas das nações mais pobres do continente africano.

Francisco celebrará a missa no Monumento Maria Rainha da Paz, na mesma colina onde João Paulo II celebrou a eucaristia durante uma visita em 1989.

A visita de Francisco coincide com o 155º aniversário da morte do sacerdote Jacques Desire Laval, um religioso francês que faleceu nas Ilhas Maurício em 1864 e foi beatificado em 1979.

O papa visitará o mausoléu de Laval, conhecido como o "apóstolo de Maurício" por seu trabalho missionário.

Todos os anos, 100 mil peregrinos visitam o túmulo de Laval, ao nordeste de Port Louis, na noite de 8 de setembro para homenagear Laval no dia de sua morte.

Neste ano, a peregrinação foi antecipada em um dia pela visita do papa.

O pontífice também visitará a residência oficial do presidente Barlen Vyapoory, que tem um papel em grande medida simbólico, e se reunirá com Jugnauth.

France Presse
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O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (9) que a balança comercial registrou um superávit de US$ 1,539 bilhão nos primeiros oito dias de setembro.

Quando as exportações superam as importações, o resultado é de superávit. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.

Exportações
De acordo com o governo, as exportações no período somaram US$ 4,811 bilhões (queda de 4,7% contra setembro de 2018).

Nessa comparação, houve recuo nas vendas de produtos manufaturados (-11,8%) e de semimanufaturados (+17,9%), mas cresceram as exportações de produtos básicos (+5%).

Importações
As importações, ainda segundo o governo, totalizaram US$ 3,272 bilhões (queda de 11,9% na comparação com 2018).

Recuaram os gastos com aeronaves e peças (-83,6%), combustíveis e lubrificantes (-44,8%), veículos automóveis e partes (-28,9%), instrumentos de ótica e precisão (-17%) e adubos e fertilizantes (-9%).

Acumulado de 2019
Na parcial deste ano, segundo o governo, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 33,082 bilhões.

Embora o saldo acumulado seja positivo, houve queda de 12,1% na comparação com o mesmo período de 2018, quando o superávit chegou a US$ 37,641 bilhões.

De acordo com o governo, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 153,450 bilhões (queda de 5,1% na comparação com o mesmo período do ano passado). A média diária foi de US$ 887 milhões.

As importações somaram US$ 120,368 bilhões, recuo de 3% em relação ao mesmo período de 2018. A média diária foi de US$ 695 milhões.

Saldo e projeções
No ano passado, a balança comercial registrou superávit de US$ 58,3 bilhões. Com isso, o saldo positivo ficou 13% abaixo do registrado em 2017. O valor foi assegurado principalmente pela exportação de produtos básicos.

A expectativa do mercado financeiro para este ano é de nova queda do saldo comercial. Segundo pesquisa realizada pelo Banco Central na semana passada, a previsão para 2019 é de um saldo positivo de US$ 52 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.

O Banco Central, por sua vez, prevê um superávit da balança comercial de US$ 46 bilhões para este ano, com exportações em US$ 243 bilhões e importações no valor de US$ 197 bilhões.

O Ministério da Economia estima que o saldo positivo da balança comercial para este ano some US$ 56,7 bilhões, com US$ 234,5 bilhões de exportações e US$ 177,7 bilhões de compras do exterior.

G1
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As exportações de carne suína do Brasil cresceram 13,4% de janeiro a agosto deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento da associação que representa os frigoríficos do setor, a ABPA.

Nos oito meses de 2019, o setor embarcou 466,1 mil toneladas. O saldo cambial obtido no período, com US$ 956,3 milhões, foi 19,9% maior que os US$ 797,5 milhões realizados nos oito primeiros meses do ano passado.

Em agosto, as vendas mostraram desaceleração, a exemplo da carne de frango. No mês, foram embarcadas 51,6 mil toneladas (-19,7), gerando receita de US$ 108,5 milhões (-2,2). A associação alegou burocracia dos compradores chineses.

“O problema envolve exclusivamente a China. A reversão do quadro deve ser sentida já no próximo mês”, ressaltou em nota o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin.

G1
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