Fevereiro 11, 2025
Arimatea

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nota nesta quarta-feira (24) enfatizando que as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) são gratuitas e que o canal oficial e exclusivo para inscrição online para o segundo semestre de 2024 é o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Desde 2004, o programa do governo federal oferta bolsas de estudo, integrais e parciais, em cursos de graduação em instituições de educação superior privadas.

As afirmações do MEC foram feitas após um site falso para inscrições no processo seletivo ser retirado do ar, na manhã desta quarta-feira. A página falsa tinha a mesma identidade visual da página oficial para induzir o internauta a erro. Porém, o endereço da rede mundial de computadores, conhecido como URL, era diferente.

Golpe
Antes de ser derrubado, o site falso solicitava a inserção de dados do candidato para então direcioná-lo a uma mensagem falsa que dizia ser necessário o pagamento da taxa de inscrição de R$ 100 para finalizar o cadastro no programa.

A mensagem do golpe ainda ameaçava o inscrito de ser desclassificado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano e de todas as futuras edições, caso não pagasse o valor.

No entanto, a cobrança de qualquer valor para inscrição no Prouni é indevida e ilegal.

Inscrições oficiais
As inscrições foram abertas pelo MEC nesta terça-feira (23) e os candidatos podem se inscrever até sexta-feira (26), somente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Nessa segunda edição de 2024, o Ministério da Educação (MEC) oferece 243.850 bolsas, sendo 170.319 integrais (100%) e 73.531 parciais (50%), distribuídas em 367 cursos de 901 instituições participantes do programa.

Para se inscrever, o candidato precisa ter acesso ao portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br, com login de Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha cadastrados.

No momento da inscrição, é preciso informar endereço de e-mail e número de telefone válidos; preencher dados cadastrais próprios e referentes ao grupo familiar; e selecionar, por ordem de preferência, até duas opções de instituição, local de oferta, curso, turno, tipo de bolsa e modalidade de concorrência dentre as disponíveis, conforme a renda familiar bruta mensal per capita do candidato.

Os interessados em fazer as inscrições podem fazer a consulta detalhada das bolsas, por curso, turno, instituição e local de oferta também no mesmo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Entre os critérios para participar do processo seletivo, é necessário que o candidato tenha participado do Enem nas edições de 2022 ou 2023, obtendo nota mínima de 450 pontos na média das cinco provas e nota acima de zero na redação.

Outra condição é ter renda familiar per capita que não exceda um salário mínimo e meio para bolsas integrais e três salários mínimos para bolsas parciais.

O público-alvo do programa federal é o estudante sem diploma de nível superior.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O vice-presidente Geraldo Alckmin fez uma brincadeira nesta quarta-feira (24) ao dizer que quem está "fugindo" do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, não consegue ter saúde e bem-estar social.

Alckmin deu a declaração durante cerimônia de lançamento do programa Voa Brasil, no Ministério de Portos e Aeroportos.

O vice-presidente provocou risos dos presentes no evento com a declaração. Quando fez a brincadeira, Alckmin fazia considerações sobre a importância de viajar para a saúde mental das pessoas.

"Saúde é um estado de completo bem-estar físico, psíquico e social. Físico: se eu tenho uma dor de dente, eu não tenho saúde. Psíquico: se eu tenho uma depressão profunda, eu não tenho saúde", disse.

"Se alguém está fugindo do doutor Andrei, da Polícia Federal, não tem saúde, não tem bem-estar social. Então, para combater depressão, ansiedade, não há nada melhor do que sair, conhecer outras pessoas, visitar pessoas queridas, famílias, amigos, conhecer o Brasil, esse país fascinante, o quinto maior do mundo", completou Alckmin.

g1
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Em encontro com países ricos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (24), que a fome não resulta apenas de fatores externos, mas perpassa, sobretudo, pelas “escolhas políticas”. A declaração foi dada durante reunião do G20, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o Brasil apresentou, pré-oficialmente, a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.

“A fome não resulta apenas de fatores externos. Ela decorre, sobretudo, de escolhas políticas. Hoje o mundo produz alimentos mais do que suficiente para erradicá-la. O que falta é criar condições de acesso aos alimentos”, afirmou Lula. “Este é o compromisso mais urgente do meu governo: acabar com a fome no Brasil, como fizemos em 2014″, acrescentou.

Para a aliança global, o presidente brasileiro relatou que vai aproveitar experiências em outros países. “Nenhum programa vai ser mecanicamente transposto de um lugar a outro. Vamos sistematizar e oferecer um conjunto de projetos que possam ser adaptados às realidades específicas de cada região. Toda adaptação e implementação deverá ser liderada pelos países receptores, porque cada um conhece seus problemas.”

Na cerimônia, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Africano de Desenvolvimento anunciaram que vão estabelecer um mecanismo financeiro inovador para usar o capital híbrido dos direitos especiais de saque em apoio à aliança. “A aliança tampouco criará fundos novos. Vamos direcionar recursos globais e regionais que já existem, mas estão dispersos”, explicou Lula.

Mapa da Fome
O presidente classificou os dados sobre insegurança alimentar como “estarrecedores”. “A pobreza extrema aumentou pela primeira vez em décadas. O número de pessoas passando fome ao redor do planeta aumentou em mais de 152 milhões desde 2019. Isso significa que 9% da população mundial estão subnutridas”, detalhou.

Mais cedo, a ONU (Organização das Nações Unidas) apresentou relatório que aponta que 733 milhões de pessoas no mundo estavam com fome, em 2023. No Brasil, o número de cidadãos em situação de insegurança alimentar severa caiu 85%, no ano passado. Ainda assim, a fome afeta 2,5 milhões de pessoas, o que significa que 1,2% da população passa um dia inteiro ou mais sem comer.

Haddad e os super-ricos
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou que a comunidade internacional tem todas as condições para garantir “a cada ser humano nesse planeta uma existência digna”, mas o que tem faltado é a vontade política”. Em discurso, o titular da área econômica citou dados de um estudo que relaciona a taxação dos chamados super-ricos com o combate à fome e à pobreza.

“Ao redor do mundo, os super-ricos usam uma série de artifícios para evadir os sistemas tributários. Isso faz com que, no topo da pirâmide, os sistemas sejam regressivos, e não progressivos”, disse Haddad. “Se os bilionários pagassem o equivalente a 2% de sua riqueza em impostos, poderíamos arrecadar de 200 a 250 bilhões de dólares por ano, ou seja, aproximadamente cinco vezes o montante que os 10 maiores bancos multilaterais dedicaram ao enfrentamento à fome e à pobreza em 2022″, completou.

Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza
Lula lançou, pré-oficialmente, a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, no Rio de Janeiro, no âmbito do G20, o grupo que reúne as principais economias do mundo. A partir dessa data, os países e instituições interessadas vão poder aderir à iniciativa. De acordo com o Palácio do Planalto, a expectativa é de que Brasil e Bangladesh sejam os primeiros integrantes.

Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, o Brasil vai arcar com a metade dos custos administrativos da aliança global, algo em torno de US$ 9 a US$ 10 milhões até 2030. Os custos administrativos, com secretariado e estrutura burocrática da plataforma, devem custar de US$ 18 milhões a US$ 20 milhões. O restante dos recursos virá de países dispostos a colaborar.

O processo de adesão se dá até novembro. A partir daí, os países e as instituições interessadas ainda poderão se inscrever, mas não serão considerados membros fundadores. A reportagem apurou, também, que o G20 foi usado como a plataforma impulsionadora da aliança, mas após o lançamento formal na cúpula do grupo, em novembro, a iniciativa vai operar de forma independente, como plataforma global autônoma.

R7
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O governo federal lança nesta quarta-feira (24) o programa Voa Brasil, que deverá proporcionar passagens aéreas de até R$ 200. A primeira fase deverá ser focada somente em aposentados. Cerca de 23 milhões de pessoas podem ser beneficiadas.

A medida, segundo o governo, visa "permitir que mais brasileiros, especialmente novos usuários, tenham acesso ao mercado aéreo do Brasil".

Inicialmente, o governo previa que o público do programa seria mais amplo e também incluiria alunos do Programa Universidade Para Todos (Prouni) – de bolsas universitárias para alunos de baixa renda.

Porém, o governo federal quer, primeiro, avaliar o resultado da oferta de passagens. No primeiro ano do programa, devem ser colocados à venda 3 milhões de bilhetes.

Para ter direito à compra, o aposentado não pode ter viajado de avião nos últimos 12 meses.

Será criado um site para facilitar a busca pelos bilhetes oferecidos a até R$ 200 pelo trecho e, segundo integrantes do governo envolvidos nas discussões, o aposentado precisará acessar com o cadastro do gov.br. Com base nessas informações, o sistema já saberá se a pessoa viajou de avião ou não no último ano.

Quando encontrar uma passagem que deseja, o aposentado será redirecionado pelo portal para o site da própria companhia aérea, já na parte para finalizar a compra.

Essa foi uma forma encontrada para dar mais segurança e evitar que essas pessoas sejam vítimas de golpes.

O governo chegou a pensar em limitar o programa a quem recebe até dois salários-mínimos. Mas cerca de 85% dos aposentados já estão dentro desse critério.

Acordo com companhias
Não haverá gasto de dinheiro do Orçamento federal para reduzir o custo das passagens para quem comprar pelo Voa Brasil.

O trabalho do governo foi costurar com as companhias áreas um acordo para que ofereçam os bilhetes a esse preço para quem não viajou nos últimos 12 meses.

O argumento do governo é que essas pessoas vão ocupar vagas ociosas nos aviões.

Segundo dados levantados por auxiliares do presidente Lula, a aviação civil movimentou aproximadamente 112 milhões de passageiros no ano passado. Desse total, cerca de 12% (mais de 13 milhões) das passagens foram vendidas por até R$ 200.

A expectativa é que os 3 milhões de bilhetes do Voa Brasil façam essa fatia crescer, pois as empresas aéreas ocupariam os lugares vazios nos aviões com aposentados que não costumam viajar.

Atraso
O Voa Brasil foi anunciado em março de 2023 pelo então ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, que deixou a pasta sem lançar o programa. Silvio Costa Filho assumiu o ministério em setembro e, em dezembro, disse que a iniciativa só sairia do papel em 2024.

França assumiu, no início deste ano, o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

O Voa Brasil vem sendo discutido pelo governo desde o ano passado, mas ainda não saiu do papel. O assunto voltou a ser tratado entre o Ministério de Portos e Aeroportos e a Casa Civil nos últimos dias. A expectativa é que, após o aval de Lula, o programa seja lançado e comece a funcionar logo em seguida –talvez até no mesmo dia.

g1
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Em todo o Brasil, 14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome em 2023. A insegurança alimentar severa, que atingia 17,2 milhões de brasileiros em 2022, caiu para 2,5 milhões no ano passado. Os dados fazem parte do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (Sofi 2024), divulgado nesta quarta-feira (24).

Diante dos avanços, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, está otimista e acredita que o país deixará o Mapa da Fome até 2026. "Digo com segurança, no caminho que estamos, é possível, dentro do governo Lula, até 2026, sair do Mapa da Fome", afirmou em entrevista à imprensa logo após a divulgação oficial dos dados.

Esta é a primeira vez que o relatório é divulgado fora de Roma ou Nova York. O documento foi apresentado durante as reuniões do G20 e logo antes da apresentação da Aliança Global contra a Fome, principal aposta da presidência brasileira do G20 para erradicar a fome no mundo, por meio da cooperação tanto financeira quanto técnica entre os países.

Em 2014, o Brasil havia conseguido deixar o Mapa da Fome. No entanto, a insegurança alimentar aumentou ao longo dos anos e o país voltou a constar no relatório em 2021. Desde então, Dias diz que a erradicação da fome tem sido prioridade do governo e elenca uma série de programas voltados para esse fim, como Bolsa Família, Programa Nacional de Alimentação Escolar e o Programa de Aquisição de Alimentos.

Segundo o ministro, o país coloca-se à disposição, até mesmo por meio da Aliança Global contra a Fome, a compartilhar as iniciativas com outros países. "Estamos no caminho certo, essa é a lição do brasil, a mensagem de esperança que o relatório traz, não apenas pra o Brasil, mas para o mundo.

Apesar dos dados de 2023 terem sido destacados pelo ministro, o relatório considera o período dos últimos três anos, traçando uma média trienal. Os dados mostram que, nesse período, a insegurança alimentar severa caiu de 8,5%, no triênio 2020-2022, para 6,6%, no período 2021-2023, o que corresponde a uma redução de 18,3 milhões para 14,3 milhões de brasileiros nesse grau de insegurança alimentar.

Em números absolutos, isso significa que 4 milhões saíram da insegurança alimentar severa na comparação entre os dois períodos de três anos.

Fome no mundo
O relatório traz dados alarmantes. Em todo o mundo, uma em cada 11 pessoas pode ter passado fome no mundo em 2023. Em números absolutos, isso significa entre 713 e 757 milhões de pessoas.

As perspectivas não são boas. A projeção é que, em 2030, 582 milhões de pessoas ainda enfrentem desnutrição severa. Mais de metade deles deverão estar em África. De acordo com o texto, a falta de melhoras globais na segurança alimentar e o acesso desigual a recursos para custear a dietas saudáveis estão entre os motivos.

O relatório argumenta que somente fontes oficiais e públicas de financiamento não serão suficientes para preencher a lacuna de financiamento para acabar com a fome. “Aumentar o financiamento privado, através de parcerias público-privadas, também será essencial para complementar os esforços”.

Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS são uma agenda mundial para acabar com a pobreza e as desigualdades. Eles foram pactuados pelos 193 Estados-Membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e devem ser cumpridos até 2030.

O relatório argumenta que somente fontes oficiais e públicas de financiamento não serão suficientes para preencher a lacuna de financiamento para acabar com a fome e afirma que aumentar o financiamento privado, através de parcerias público-privadas, também será essencial para complementar os esforços.

A FAO argumenta que não atender à agenda de 2030 acarreta custos sociais, econômicos e ambientais incomensuráveis. “Não há tempo a perder, já que o custo da inação excede em muito o custo da ação”.

Durante o lançamento, a importância do financiamento foi enfatizada em todos os discursos. "Não podemos permitir que os mais vulneráveis não tenham acesso a esse financiamento", defendeu o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), QU Dongyu.

"É importante reconhecer essa nova realidade e entender que os desafios são globais e os riscos e incertezas também. Precisamos estar prontos para isso e precisamos aumentar também [o financiamento] em todas as dimensões, unindo recursos financeiros de maneira colaborativa. Sem o setor privado não conseguiremos atingir isso", ressaltou.

G20
O G20 é composto por Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos, além da União Europeia.

Os membros do G20 representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos por um país) global, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população mundial.

Desde 2008, os países revezam-se na presidência. Esta é a primeira vez que o Brasil preside o G20 no atual formato.

Agência Brasil
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A partir das 10h desta quarta-feira (24), a Receita Federal libera a consulta ao terceiro dos cinco lotes de restituição do Imposto de Renda de 2023, com a inclusão de cerca de 54,2 mil contribuintes do Rio Grande do Sul com direito a receber. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.

Ao todo, 6.091.572 contribuintes receberão R$ 8,5 bilhões. Segundo o Fisco, quase todo o valor irá para contribuintes com prioridade no reembolso. Por causa das enchentes no Rio Grande do Sul, neste ano, os contribuintes gaúchos foram incluídos na lista de prioridades.

Os residentes no Rio Grande do Sul que regularizaram a declaração em julho entraram na lista de prioridades. No mês passado, 252.738 contribuintes gaúchos receberam restituição, inclusive de exercícios anteriores.

Em relação à lista de prioridades, a maior parte, 5.711.130 contribuintes, informaram a chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) na declaração do Imposto de Renda ou usaram a declaração pré-preenchida. Desde o ano passado, a informação da chave Pix dá prioridade no recebimento.

Em seguida, há 172.719 contribuintes que não informaram a chave Pix e não se encaixam em nenhuma das categorias de prioridades legais. Este é o primeiro lote a contemplar contribuintes não-prioritários.

Em terceiro, há 95.040 contribuintes entre 60 e 79 anos. Em quarto, vêm 54.241 contribuintes residentes no Rio Grande do Sul. Em quinto lugar, estão 34.014 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. O restante dos contribuintes são 14.756 contribuintes idosos acima de 80 anos e 9.672 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

Consulta
A consulta poderá ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.

O pagamento será feito em 31 de julho, na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.

Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessando o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".

Agência Brasil
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Márcio Aparecido da Cruz Germano da Silva entrará para a história na sexta-feira (26) ao tomar posse como juiz de primeiro grau na Justiça do Trabalho de São Paulo. Isso porque, aos 44 anos, o paranaense de Maringá (PR) será o primeiro com deficiência visual a ocupar o cargo de juiz de primeiro grau.

“Estou muito feliz por realizar esse sonho. Uma expectativa muito grande. Sei que haverá muito trabalho, mas o tribunal já tem dialogado comigo de uma forma muito bacana, está me recebendo muito bem. Tenho certeza que eu vou, junto com o tribunal, trabalhar de forma plena e fazer aquilo que eu acredito”, afirmou Germano. “O direito do trabalho lida com a coisa mais sensível da vida humana, que é o trabalho.”

Germano perdeu totalmente a visão ainda criança. Dois erros médicos causaram a cegueira definitiva, segundo ele. Aos quatro anos, Germano estava com febre, mas o médico que o atendeu pensou que ele estava prestes a convulsionar. Um remédio com dosagem para adulto foi dado a Germano, mas ele é alérgico. A partir daquele momento, desenvolveu a síndrome de Steven Johnson.

“Ela provoca uma espécie de queimadura no corpo mesmo, por conta da reação do corpo em face daquele medicamento. Então eu perdi todo o tecido de recobrimento do corpo. Eu tive parada renal. Os próprios médicos atribuíram um milagre à minha recuperação. Por conta disso, eu tive a sequela nas córneas e na conjuntiva”, relatou.

Depois de perder parcialmente a visão, Germano enfrentou outro problema médico. “No meio da minha primeira série (ensino fundamental), o segundo erro médico, um erro oftalmológico agora, ele provocou a perda da visão do olho que eu enxergava. Eu fico cego com oito anos. Então foi uma sequência de dois erros médicos no intervalo de quatro anos.”

Germano foi aprovado em outros dois concursos antes de entrar para magistratura. Em 2005, para técnico judiciário. Seis anos depois virou analista judiciário atuado no TRT da 9ª região até o momento. Germano desempenhou suas funções no gabinete do desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, tornando-se o primeiro magistrado cego do Brasil.

Para estudar, Germano encontrou dificuldades desde o ensino fundamental com a falta de acessibilidade. “Depois de 2006, especialmente, com o advento da convenção da ONU sobre os direitos da pessoa com deficiência, que foi ratificada pelo Brasil em 2009, é que se inicia um processo mais incisivo de inclusão mesmo, porque a nossa Constituição, ela dizia que era ‘preferencialmente’ a inclusão da pessoa com deficiência na escola, o que abria espaço para aquele ensino que a gente chamava de segregado”, disse Germano.

Na faculdade de direito, ele conseguiu estudar com a ampliação dos livros em formato digital, “porque o braille não alcançou o direito na velocidade e na dimensão dos livros de direito. São livros gigantes. Eu consegui um livro de direito durante todo o meu curso da faculdade em formato braille. O resto foi mediante auxílio dos colegas e depois a digitalização que ampliou as minhas possibilidades”, disse.

Germano explica que o material para estudo, hoje, vem em um arquivo de melhor acesso. Há duas décadas, a situação era diferente.

“Eram arquivos word, principalmente. E aí, a partir disso, tudo que estava no texto, o leitor de telas vai convertendo numa voz sintetizada. Aí eu podia dar um comando para ele ler um caractere, uma palavra, uma linha, um texto todo, e ele vai fazendo a leitura”, afirmou. “Hoje eu entro em contato com a editora, sinalizo a minha condição, mando um laudo médico, assino um termo de responsabilidade de não repassar esse material, e hoje eu consigo comprar, em algumas, não em todas, um livro em formato digital acessível.”

CNN Brasil
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Uma advogada foi presa na manhã desta quarta-feira (24) suspeita do crime de estelionato no município de Sapé, no Brejo da Paraíba. De acordo com a Polícia Civil, todas as vítimas identificadas até o momento são idosos oriundos de comunidades rurais do município. Somado, o prejuízo já chega a R$ 120 mil.

O delegado João Neto, no entanto, alerta que o valor desviado pode ser ainda maior, já que as investigações ainda estão em curso e diligências seguem sendo feitas. Isso significa que novas vítimas ainda podem ser identificadas. João Neto, inclusive, pede que quem acha que foi vítima procure uma delegacia de polícia para receber as orientações necessárias.

A advogada foi identificada como sendo Joseane Feliciano. A defesa dela disse que ainda não teve acesso à denúncia e que vai procurar se informar sobre o caso. De toda forma, a defesa disse que vai pedir para que o caso corra em Sapé e não em João Pessoa, porque foi de lá que partiu a denúncia.

Apesar de ser suspeita de cometer crimes em Sapé, a advogada é de João Pessoa e foi detida na capital paraibana. Foi por causa disso que ela foi levada para a Central de Polícia de João Pessoa, onde ficará à disposição da justiça. Ela deve passar por audiência de custódia nas próximas horas.

De acordo com as investigações, a advogada, que é especializada na área previdenciária, se aproveitava dos poucos conhecimentos de suas vítimas nessa área para realizar empréstimos em nome delas, mas sem o conhecimento dessas pessoas.

A advogada, depois, retirava a maior parte do valor para proveito próprio. Só depois os idosos ficavam sabendo que havia o empréstimo em seus nomes.

g1 PB
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Três anos depois das Olimpíadas de Tóquio, adiadas para 2021 e realizadas sem espectadores por causa da pandemia, a Covid-19 volta a assombrar antes do início dos Jogos de Paris-2024, embora sua ameaça não tenha o mesmo peso de então.

A imagem das arquibancadas vazias na capital japonesa pertence ao passado, com quase nove milhões de ingressos vendidos para os Jogos de 2024, mas o vírus não desapareceu.

Vários esportistas testaram positivo para a Covid-19 ao chegarem à França. A equipe feminina australiana de polo aquático é uma das mais afetadas, com cinco jogadoras contagiadas, confirmou a chefe da delegação, Anna Meares.

"A equipe de polo aquático está confinada. Há uma sessão de treino e se as cinco atletas se sentirem bem para treinar, vão participar", acrescentou, ressaltando que toda a equipe havia se submetido a testes.

Além disso, vários atletas belgas também testaram positivo, segundo o médico do comitê olímpico nacional, que não revelou os nomes e as modalidades afetadas.

Em consequência direta, várias delegações decidiram reforçar as medidas preventivas, como por exemplo a equipe francesa de remo, que compareceu com máscaras aos compromissos com a imprensa anteriores às provas.

O diretor técnico francês, Sébastian Vielledent, faz uma reflexão: "É preciso ter precaução, vimos o aumento de fenômenos virais porque não se deve falar apenas do que todos pensamos, a Covid-19. Em uma modalidade como a nossa, de força e resistência, muito psicológica, ter um vírus pode ser uma catástrofe".

Autoridades pedem calma
Dias antes da chegada das primeiras delegações a Paris, a Tour de France, uma competição anual de ciclismo de estrada, foi antecipada, com o retorno das máscaras para todos (organização, convidados, jornalistas...) "em contato com os corredores e os membros das equipes de ciclistas" antes e depois das etapas.

Vários corredores, entre eles o campeão olímpico Tom Pidcock, foram afetados pela Covid-19 durante a competição.

Pidcock abandonou a corrida, mas outros, com sintomas leves, continuaram, como o galês Geraint Thomas.

As autoridades sanitárias francesas mantêm a calma. "Não há risco de que haja muitos casos. A Covid está aqui, houve um pico, leve e longe dos anos 2020-2021-2022, no fim de maio e no começo de junho, com uma desaceleração depois", ressaltou o ministro delegado da Saúde, Frédéric Valletoux, em declarações à rádio France Info na terça-feira.

Em seu boletim semanal, a Santé Publique France (a agência nacional de saúde pública do país) admite que há indicadores virológicos "em leve aumento" nos estabelecimentos médicos, mas "estável" nos hospitais.

"Acompanhamos muito de perto com as autoridades sanitárias francesas. Não há nenhuma recomendação específica", ressaltou o presidente do comitê organizador (COJO), Tony Estanguet.

O órgão lembra que o álcool em gel está disponível em todas as sedes e na Vila Olímpica, recordando os gestos habituais preventivos - lavagem das mãos - e, em caso de suspeita, limitar os contatos.

"O coquetel de convivência favorece a transmissão do Sars-CoV-2 [o vírus da Covid-19], assim como de outros vírus respiratórios", disse em meados de junho a epidemiologista Mirce Sofonea.

A saúde pública francesa insistiu, nesta quarta-feira, em medidas de prevenção, como "usar máscaras em caso de sintomas".

France Presse
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Líderes do Partido Republicano se reuniram nesta terça-feira (23), na Câmara dos Estados Unidos, para debater sobre as mudanças causadas pela saída de Joe Biden da corrida eleitoral e a melhor forma de ajudar a campanha republicana contra a nova rival, Kamala Harris.

Segundo a Associated Press, a portas fechadas, o presidente do Comitê Nacional Republicano do Congresso, Richard Hudson, pediu aos colegas que continuem criticando a vice-presidente por seu papel nas políticas do atual governo, mas alertou contra ataques abertamente racistas e sexistas.

“Esta eleição será sobre políticas, e não personalidades. Isso não é pessoal em relação a Kamala Harris, e sua etnia ou gênero não têm nada a ver com isso”, disse o presidente da Câmara, Mike Johnson, aos repórteres após a reunião.

Vídeo de Vance criticando Harris por não ter filhos ressurge
A orientação ocorreu no mesmo dia em que um vídeo de 2021, de uma entrevista do senador J.D Vance à Fox News, ressurgiu e começou a circular nas redes. Nele, o candidato à vice-presidência na chapa de Donald Trump, critica Kamala Harris por não ter tido filhos.

"Nós somos efetivamente comandados nesse país por democratas, um bando de mulheres com gatos e sem filhos que são infelizes com suas vidas e com as escolhas que fizeram e querem tornar o resto do país infeliz também", afirmou Vance.

Hillary Clinton, ex-primeira dama e adversária de Trump nas eleições de 2016, repostou o vídeo no X e ironizou:

"Que cara normal e como qualquer outro, que certamente não odeia que as mulheres tenham liberdade".

Kamala Harris se tornou madrasta de dois adolescentes quando se casou com o advogado de entretenimento Douglas Emhoff em 2014.

“Ataques feios e pessoais de JD Vance e Donald Trump estão alinhados com sua perigosa agenda do Projeto 2025 para proibir o aborto, dizimar nossa democracia e destruir a Previdência Social”, disse James Singer, um porta-voz da campanha de Harris, referindo-se ao conjunta de propostas de políticas de direita e conservadoras da Heritage Foundation para um segundo mandato de Trump.

Associated Press
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