Fevereiro 06, 2025
Arimatea

Arimatea

Eventos históricos

36 a.C. — Na Batalha de Nauloco, Marco Vipsânio Agripa, almirante de Otávio, derrota Sexto Pompeu, filho de Pompeu, terminando assim a resistência pompeana ao Segundo Triunvirato.
301 — San Marino, uma das menores nações do mundo e a república mais antiga do mundo ainda existente, é fundada por São Marino.
590 — É eleito o Papa Gregório I.
673 — O rei Vamba dos Visigodos reprime uma revolta de Hilderico, governador de Nîmes (França) e rival ao trono.
863 — Maior vitória bizantina na Batalha de Lalacão contra um ataque árabe.
1189 — Coroação de Ricardo I de Inglaterra.
1260 — Os mamelucos derrotam os mongóis na Batalha de Ain Jalut na Palestina, marcando sua primeira derrota decisiva e o ponto de máxima expansão do Império Mongol.
1335 — No congresso de Visegrád Carlos I da Hungria media uma reconciliação entre dois monarcas vizinhos, João da Boêmia e Casimiro III da Polônia.[1]
1384 — Levantado o Cerco de Lisboa devido sobretudo a uma pestilência que assolou o exército castelhano, causando-lhe muitas baixas.
1411 — É celebrado o Tratado de Selymbria entre o Império Otomano e a República de Veneza.
1650 — A vitória sobre os monarquistas na Batalha de Dunbar abre o caminho para Edimburgo para o Novo Exército Modelo na Terceira Guerra Civil Inglesa.[2]
1658 — Com a morte de Oliver Cromwell seu filho Richard Cromwell torna-se Lorde Protetor da Inglaterra.
1666 — O Royal Exchange pega fogo no Grande Incêndio de Londres.
1758 — José I de Portugal escapa a uma tentativa de regicídio da qual resulta o Processo dos Távoras.
1759 — Expulsão dos jesuítas dos domínios portugueses.
1783 — Guerra de Independência dos Estados Unidos: a guerra termina com a assinatura do Tratado de Paris pelos Estados Unidos e o Reino da Grã-Bretanha.
1843 — O rei Otto da Grécia é forçado a conceder uma constituição após uma revolta em Atenas.
1861 — Guerra Civil Americana: O general confederado Leonidas Polk invade o neutro Kentucky, levando a legislatura estadual a pedir assistência da União.
1870 — Guerra Franco-Prussiana: Começa o Cerco de Metz, resultando numa vitória prussiana decisiva em 23 de outubro.
1914

  • Cardeal Giacomo della Chiesa é eleito papa e toma o nome de Bento XV.
  • Guilherme, Príncipe da Albânia, deixa o país depois de apenas seis meses devido à oposição ao seu governo.
  • Primeira Guerra Mundial: Início da Batalha de Grand Couronné, um assalto alemão contra posições francesas em terreno elevado perto da cidade de Nancy.

1933 — Yevgeniy Abalakov é o primeiro homem a escalar o ponto mais alto da União Soviética, o Pico do Comunismo (agora chamado de Pico Ismoil Somoni e situado no Tajiquistão) (7 495 m).
1935 — Malcolm Campbell atinge uma velocidade de 304,331 milhas por hora no Bonneville Salt Flats, em Utah, tornando-se a primeira pessoa a dirigir um automóvel a mais de 300 mph.
1939 — Segunda Guerra Mundial: França, Reino Unido, Nova Zelândia e Austrália declaram guerra à Alemanha após a invasão da Polônia, formando os Aliados.
1941 — O Holocausto: Karl Fritzsch, vice-comandante do campo de concentração de Auschwitz, experimenta o uso de Zyklon B no gaseamento de prisioneiros de guerra soviéticos.
1943 — Segunda Guerra Mundial: a invasão Aliada da Itália começa no mesmo dia em que o general americano Dwight D. Eisenhower e o marechal italiano Pietro Badoglio assinam o Armistício de Cassibile a bordo do couraçado da Marinha Real HMS Nelson em Malta.
1944 — Holocausto: A diarista Anne Frank e sua família são colocados no último trem de transporte do campo de Westerbork para o campo de concentração de Auschwitz, chegando três dias depois.
1945 — Uma celebração de três dias começa na China, após o Dia da Vitória sobre o Japão em 2 de setembro.
1950 — "Nino" Farina se torna o primeiro campeão da Fórmula 1 depois de vencer o Grande Prêmio da Itália de 1950.
1954 — O Exército de Libertação Popular começa a bombardear as ilhas Kinmen, controladas pela República da China, dando início à Primeira Crise do Estreito de Taiwan.
1967 — Dagen H na Suécia: durante a noite, o tráfego muda de dirigir à esquerda para dirigir à direita.
1971 — O Catar se torna um Estado independente.
1976 — Programa Viking: a espaçonave americana Viking 2 aterrissa na Utopia Planitia em Marte.
1981 — Instituída pelas Nações Unidas a Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres, uma declaração internacional de direitos das mulheres.
1987 — Em um golpe de Estado no Burundi, o presidente Jean-Baptiste Bagaza é deposto pelo major Pierre Buyoya.
1989

  • O voo Varig 254 faz um pouso forçado sobre uma região de selva localizada 60 quilômetros ao norte de São José do Xingu, Mato Grosso, em decorrência de falta de combustível; 12 passageiros morrem.
  • O voo 9046 da Cubana de Aviación cai em uma área residencial de Havana logo após a decolagem do Aeroporto Internacional José Martí, matando 150 pessoas.[3]

1994 — Ruptura sino-soviética: a Rússia e a República Popular da China concordam em desalinhar suas armas nucleares umas contra as outras.
1995 — O eBay, uma empresa de comércio eletrônico, é fundado nos Estados Unidos.
1997 — O voo 815 da Vietnam Airlines (Tupolev Tu-134) cai ao se aproximar do aeroporto de Phnom Penh, matando 64 pessoas.
2004 — Termina o cerco à escola de Beslan, na República Russa da Ossétia do Norte, com pelo menos 334 mortos, a maioria crianças.
2016 — Os EUA e a China, juntos responsáveis por 40% das emissões mundiais de carbono, ratificam formalmente o acordo climático global de Paris.
2017 — Coreia do Norte conduz seu sexto e mais poderoso teste nuclear.

Wikipédia
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São Gregório Magno, doutor da Igreja

Origens

Gregório nasceu em Roma, no ano 540, em uma família patrícia, conhecida como Anici, de grande fé cristã. Ele prestou muitos serviços à Sé Apostólica. Seus pais, Gordiano e Silvia – que a Igreja venera como santa em 3 de novembro – transmitiram-lhes nobres valores evangélicos, mediante seu grande exemplo.

De político a Monge

Após seus estudos de Direito, Gregório empreendeu a carreira política e ocupou o cargo de Prefeito da cidade de Roma. Essa experiência o amadureceu e o levou a ter uma maior visão da cidade, as suas problemáticas e um profundo senso da ordem e da disciplina.

Alguns anos depois, atraído pela vida monacal, decidiu retirar-se da política. Deu seus bens aos pobres e fez da sua vila paterna, no bairro do Celio, um mosteiro dedicado a Santo André. Ali, dedicou-se à oração, ao recolhimento, ao estudo da Sagrada Escritura e dos Padres da Igreja.

Eleito Papa

O Papa Pelágio II nomeou Gregório diácono e o enviou a Constantinopla como seu Representante Apostólico, onde permaneceu seis anos. Além de desempenhar as funções diplomáticas que o Pontífice lhe havia confiado, continuou a viver como monge com outros religiosos.

Convocado novamente a Roma, voltou ao Celio. Com a morte do Papa Pelágio II, no ano 590, foi eleito seu Sucessor.

Auxílio e consagração a São Miguel

Gregório teve que enfrentar um período difícil: corrupção dos Lombardos; abundantes chuvas e inundações, que provocaram numerosas vítimas e grandes prejuízos. A escassez atingiu diversas regiões da Itália; a epidemia da peste, que continuava a causar vítimas.

Então, Gregório exortou os fiéis a fazer penitência, rezar e tomar parte de uma solene procissão penitencial de três dias à Basílica de Santa Maria Maior ao atravessarem a ponte que liga a área do Vaticano ao centro da cidade, hoje chamada Ponte Santo Anjo. São Gregório Magno e a multidão tiveram a visão do arcanjo Miguel sobre a “Mole Adriana”, que foi interpretada como sinal celeste, que anunciava o fim da epidemia. Daqui, o costume de chamar o antigo mausoléu de Castelo Santo Anjo.

Atuação em Roma

Ocupando a Cátedra de Pedro, Gregório reorganizou a administração pontifícia e cuidou da Cúria Romana, onde tantos eclesiásticos e leigos tinham interesses bem diferentes daqueles espirituais e caritativos.

Assim, confiou a sua direção aos monges beneditinos. Reviu ainda as atividades eclesiásticas nas várias sedes episcopais, estabelecendo que os bens da Igreja fossem utilizados para a própria subsistência e em prol da obra evangelizadora no mundo. Tais bens deviam ser administrados com absoluta retidão, justiça e misericórdia.

Gregório ofereceu seus próprios bens e testamento à Igreja para ajudar os fiéis; comprou e distribuiu-lhes trigo; socorreu os necessitados; sustentou os sacerdotes, monges e claustrais em dificuldade; arcou com resgastes de prisioneiros; trabalhou por armistícios e tréguas.

Deve-se a ele também as táticas políticas para salvar Roma – esquecida pelos imperadores – e os tratados com os Lombardos para assegurar a paz na Itália central; estabeleceu relações de fraternidade com eles e se preocupou pela sua conversão; enfim, organizou missões de evangelização entre os Visigodos da Espanha, os Francos e os Saxões.

Enviou à Bretanha o prior do convento de Santo André no Celio, Agostinho – que depois se tornou Bispo de Cantuária – e quarenta monges.

Reforma Litúrgica e Regras Pastorais

O Papa Gregório I reformou ainda a celebração da Missa, tornando-a mais simples; promoveu o canto litúrgico, que recebeu o nome de gregoriano, e escreveu diversas obras.

Seu epistolário conta mais de 880 cartas e muitas homilias. Algumas de suas obras famosas: “Magna Moralia in Iob” (comentário moral sobre o livro de Jó), onde afirma que o ideal moral consiste em uma harmoniosa integração entre palavra e ação, pensamento e compromisso, oração e dedicação aos próprios deveres; “Regula Pastoralis”, que traça a figura de um Bispo ideal, insistindo sobre o dever do pastor de reconhecer, todos os dias, a sua miséria, e, por fim, dedica o último capítulo ao tema da humildade. Para demonstrar que a santidade é sempre possível, Gregório redigiu o livro intitulado Diálogos, um texto hagiográfico, onde cita exemplos, deixados por homens e mulheres, canonizados ou não, acompanhados de reflexões teológicas e místicas. Muito conhecido é seu “segundo livro” sobre São Bento de Núrsia.

Páscoa

Poder-se dizer que Gregório Magno tenha sido o primeiro Papa a utilizar o poder temporal da Igreja, sem deixar de lado o aspecto espiritual do seu ofício.

No entanto, permaneceu sempre um homem simples, tanto que, nas suas Cartas oficiais, se define “Servus servorum Dei” (“Servo dos servos de Deus”), um apelativo que os Pontífices mantiveram no tempo. São Gregório Magno morreu em 12 de março de 604, e foi sepultado na Basílica de São Pedro.

Minha oração

“São Magno, grande Papa e Doutor da Igreja, ao mesmo tempo homem simples e de grande espiritualidade, ensinai aos líderes de todas as áreas da vida a seguirem o exemplo de Cristo, servo de todos e em tudo humilde. Também, faça de nós seus imitadores. Amém!”

São Gregório Magno, rogai por nós!

Canção Nova
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A proposta de Orçamento para o ano de 2025, enviada pelo governo ao Congresso Nacional na última sexta-feira (30), não contempla a correção da tabela do Imposto de Renda (IR) das pessoas físicas. Com isso, a faixa de isenção pode deixar de abranger quem ganha dois salários mínimos e passar a valer apenas para quem ganha menos que isso.

Neste ano, o governo baixou uma medida provisória (já aprovada pelo Congresso) estabelecendo que quem ganha até R$ 2.824 por mês, o equivalente a dois salários mínimos, não paga mais Imposto de Renda. Para possibilitar isso, o governo deu um desconto automático de R$ 528.

Até 2022, o limite de isenção estava em R$ 1.903,98, valor que subiu para R$ 2.640 em maio do ano passado.

O tributo é recolhido na fonte, ou seja, descontado do salário. Posteriormente, o contribuinte pode ter parte do valor restituído, ou pagar mais IR, por meio de sua declaração anual de ajuste.

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que, caso o governo decida manter a isenção em dois salários mínimos em 2025, será necessário uma medida que compense a perda de arrecadação decorrente disso.

Isso porque o salário mínimo vai aumentar no ano que vem, também segundo o Orçamento. Logo, o somatório de dois mínimos, em 2025, vai ser maior que os atuais R$ 2.824. Se a isenção subir também, será preciso compensar o que será perdido em imposto.

Tirando a faixa de isenção, a tabela do IR não é corrigida desde 2015, o que obriga um número maior de brasileiros a pagar o imposto mensalmente. Em 2024, 42,4 milhões de pessoas entregaram a declaração do IR.

Cálculos da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco) apontam que a defasagem, até junho deste ano, para quem ganha até dois salários mínimos é de 124,18%. E que, para as demais faixas, o valor é maior: de 166,01%.

Promessa de Lula
Durante a campanha ao Planalto, em 2022, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu isentar do Imposto de Renda aos que ganham até R$ 5 mil por mês.

Em janeiro de 2023, já empossado, Lula reafirmou a promessa.

“Eu defendi durante a campanha e vamos tentar colocar em prática, na proposta de reforma tributária, que até R$ 5 mil a pessoa não pague Imposto de Renda. Não é possível que a gente não faça”, afirmou à época.

g1
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O candidato da oposição na Venezuela, Edmundo González, se manifestou nesta terça-feira (3) pelo primeira vez após o Ministério Público pedir um mandado de prisão contra ele. A Justiça acatou o pedido, feito na segunda-feira (2).

González compartilhou um comunicado da plataforma da oposição venezuelana condenando o pedido de prisão. "O que o país precisa é ver as atas eleitorais, não de ordens de apreensão", diz a publicação compartilhada pelo oposicionista.

González não havia sido detido desde a última atualização desta reportagem. Seu paradeiro é desconhecido há semanas.

O oposicionista, que alega ter vencido as eleições contra o presidente Nicolás Maduro em julho, é investigado por crimes como usurpação de funções da autoridade eleitoral, falsificação de documentos oficiais, incitação de atividades ilegais, sabotagem de sistemas e associação criminosa. O mandado de prisão formaliza a acusação contra González por esses delitos.

Segundo o MP, o pedido de prisão foi apresentado após González ignorar três intimações para prestar depoimento. O órgão é aliado do presidente Nicolás Maduro e controlado por chavistas.

O procurador-geral Tarek Saab afirmou que as intimações tinham como objetivo colher o depoimento de González sobre a publicação de atas impressas das urnas eleitorais em um site.

O mandado de prisão diz que González deve ser colocado à disposição do MP imediatamente após sua detenção.

A oposição usa os dados das atas para argumentar que Edmundo González venceu a eleição presidencial de 28 de julho. Mais de 80% de todos os documentos emitidos pelas urnas foram publicados pelo grupo opositor em um site. A líder oposicionista, María Corina Machado, que havia criticado o pedido do MP para a prisão de González, voltou a se manifestar com o mandado de prisão da Justiça:

"Maduro perdeu completamente o contato com a realidade. O mandado de prisão emitido pelo regime para ameaçar o presidente eleito Edmundo González ultrapassa uma nova linha que apenas fortalece a determinação do nosso movimento. Os venezuelanos e as democracias ao redor do mundo estão mais unidos do que nunca em nossa busca pela liberdade", afirmou Corina Machado.

Saab afirma que os documentos apresentados pela oposição são falsos. Entretanto, até agora, as autoridades venezuelanas não tornaram públicas as atas eleitorais que seriam verdadeiras, mesmo diante do pedido de países como Brasil e Estados Unidos. A ONU apontou segurança nas atas divulgadas pela oposição.

O pedido de prisão contra González acontece no mesmo dia em que os Estados Unidos apreenderam um avião do governo Maduro na República Dominicana.

A Argentina rejeitou o mandado de prisão emitido pela Justiça contra Edmundo González, que chamou de "vencedor das eleições presidenciais" e emitiu um "alerta à comunidade internacional sobre uma onda de radicalização do regime que pretende criminalizar as forças democráticas venezuelanas".

Faltas
Com o temor de prisão, González faltou às convocações do MP, assim como o fez quando o Tribunal Supremo de Justiça chamou todos os candidatos da eleição para assinar um documento reconhecendo o resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

O CNE deu a vitória a Maduro sem apresentar as atas eleitorais. Tanto a Suprema Corte quanto o Conselho Eleitoral são alinhados ao governo Maduro.

O opositor já havia sido advertido pelo Ministério Público sobre a possibilidade de um mandado de prisão contra ele caso não comparecesse ao depoimento. A lei venezuelana prevê detenção quando há três faltas consecutivas em intimações para depoimento.

A comunidade internacional vem denunciando repressão contra opositores na Venezuela, além de afirmar que houve falta de transparência nas eleições presidenciais.

O presidente Nicolás Maduro, por exemplo, ameaça González e María Corina Machado de prisão desde a eleição, dizendo que os opositores "têm que estar atrás das grades".

"Um cidadão que respeita a democracia, a República, a Constituição e as leis jamais pode se recusar a uma convocação judicial", disse.

María Corina Machado na mira do MP
O Conselho Nacional Eleitoral afirmou que González ficou em 2º lugar nas eleições presidenciais, sendo derrotado por Nicolás Maduro. Entretanto, a oposição garante que González venceu por ampla vantagem com base nos dados das atas eleitorais.

Após o resultado das eleições, milhares de pessoas foram às ruas para protestar contra o resultado.

Em agosto, o procurador-geral Tarek Saab acusou a opositora María Corina Machado de ser responsável por arquitetar protestos que terminaram em mais de 20 mortes no país após as eleições presidenciais.

O procurador-geral afirmou que abriu uma investigação contra Corina Machado e outras pessoas da oposição, classificados por ele como membros da "extrema direita".

Segundo Saab, as manifestações que aconteceram após o dia 28 de julho foram ações planejadas. Milhares de pessoas foram às ruas protestar contra Nicolás Maduro, que foi proclamado reeleito para um terceiro mandato presidencial pelas autoridades eleitorais.

Para o procurador-geral da Venezuela, o país vive uma "guerra híbrida" com uma tentativa de golpe de Estado. Saab afirmou que existe uma escalada de pressões patrocinada pelos Estados Unidos desde 2017 para derrubar Maduro do poder.

"Hoje, os venezuelanos a responsabilizam [María Corina Machado] por todas essas mortes, que foram assassinados em situações que não podem ser classificadas como protestos."

Ao ser questionado se Corina Machado poderia ser acusada por homicídio, Saab afirmou que "a qualquer momento, qualquer um deles poderá ser responsabilizado como autor intelectual de todos esses acontecimentos".

g1
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foi às redes sociais para denunciar mais um bombardeio da Rússia nesta terça-feira (3).

Segundo ele, de acordo com relatórios preliminares, 41 pessoas morreram e mais de 180 ficaram feridas depois que dois mísseis balísticos atingiram a cidade de Poltava.

Um dos edifícios de uma instituição de ensino, o Instituto de Comunicações, foi parcialmente destruído, e um hospital próximo também foi atingido.

"As pessoas se viram sob os escombros. Muitos foram salvos. Mais de 180 pessoas ficaram feridas. Infelizmente, muitos morreram. Até esse momento, sabe-se que 41 pessoas morreram. Minhas condolências a todos os parentes e amigos", afirmou.

Pedido para uso de armas de longo alcance
Zelensky e outros membros do governo ucraniano vem usando as redes sociais com frequência para mostrar as consequências de ataques vindos da Rússia. Eles apelam a aliados que reconsiderem autorizar o uso de armas de longo alcance.

O ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, usou seu perfil em uma rede social para mostrar um ataque russo a uma mesquita em Kiev, nesta segunda-feira (2).

Rustem Umerov postou fotos do centro cultural do local vandalizado e disse que o cenário é consequência de um "ataque noturno dos invasores russos". Também afirmou que 35 mísseis de vários tipos e 23 drones foram lançados contra o território ucraniano pela Rússia só nesta segunda.

"O terror não tem respeito por nenhuma fé, nenhuma misericórdia pelas pessoas, suas casas ou infraestrutura crítica do país. O regime do Kremlin está destruindo tudo. A defesa aérea e as capacidades de longo alcance para a Ucrânia são a única maneira de parar o terror russo", escreveu o ministro.

Outras autoridades também afirmaram à agência de notícias AFP que as defesas antiaéreas ucranianas derrubaram pelo menos 20 mísseis lançados na direção de Kiev na madrugada desta segunda-feira.

No Telegram, o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, anunciou que mísseis de cruzeiro foram disparados a partir de bombardeiros que sobrevoavam a região russa de Saratov e que dois adultos ficaram feridos e quatro automóveis sofreram incêndios durante a queda de escombros.

Na cidade de Sumy, nordeste do país, um centro de assistência social e psicológica infantil e um orfanato foram atingidos na noite deste domingo (1º) por um míssil russo; 13 pessoas ficaram feridas, incluindo quatro menores de idade, informou o prefeito da localidade, Oleksandr Lysenko.

Incursão ucraniana na Rússia
Em território russo, os ataques ucranianos continuam na região de Kursk. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta segunda, em uma entrevista coletiva, que 600 soldados da Rússia foram capturados durante uma operação.

Em encontro com estudantes na Sibéria, o presidente russo Vladimir Putin falou sobre a ofensiva, mas minimizou e disse que a ação inimiga "não alcançou a principal tarefa que se propôs: interromper a ofensiva (russa) no Donbass".

"Devemos lidar com esses bandidos que entraram no território da Federação da Rússia, em particular na região de Kursk, e que tentam desestabilizar a situação nas áreas de fronteira", declarou.

Conflito intenso
As defesas aéreas russas interceptaram e destruíram 158 drones ucranianos durante a noite, incluindo dois sobre Moscou e nove sobre a região ao redor, disse o Ministério da Defesa russo neste domingo (1º).

Quarenta e seis dos drones estavam sobre a região de Kursk, para onde a Ucrânia enviou suas forças nas últimas semanas na maior incursão em solo russo desde a Segunda Guerra Mundial. Outros 34 foram abatidos sobre a região de Bryansk, 28 sobre a região de Voronezh e 14 sobre a região de Belgorod — todas elas fazem fronteira com a Ucrânia.

Drones também foram abatidos mais profundamente na Rússia, incluindo um em cada região de Tver, a noroeste de Moscou, e na região de Ivanovo, a nordeste da capital russa. O Ministério da Defesa da Rússia disse que drones foram interceptados em 15 regiões, enquanto outro governador disse que um drone foi abatido sobre sua região também.

O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, disse que os destroços de um dos dois drones abatidos sobre a cidade causaram um incêndio em uma refinaria de petróleo.

Os ataques de drones ucranianos levaram a luta para longe da linha de frente, para o coração da Rússia. Desde o início do ano, a Ucrânia intensificou os ataques aéreos em solo russo, mirando refinarias e terminais de petróleo para desacelerar o ataque do Kremlin.

Também na Rússia, o governador regional Vyacheslav Gladkov disse que 11 pessoas ficaram feridas em ataques com mísseis aéreos ucranianos na região de Belgorod, na fronteira russa, no domingo. Entre elas, oito na capital regional, também chamada de Belgorod.

Enquanto isso, o Ministério da Defesa da Rússia disse no domingo que havia assumido o controle das cidades de Pivnichne e Vyimka, na região de Donetsk, na Ucrânia.

As forças russas estão avançando no território ucraniano na região leste parcialmente ocupada, cuja captura total é uma das principais ambições do Kremlin. O exército russo está se aproximando de Pokrovsk, um centro logístico crítico para a defesa ucraniana na área.

Pelo menos três pessoas foram mortas e nove ficaram feridas no domingo em bombardeios russos na cidade de Kurakhove, cerca de 33 quilômetros ao sul de Pokrovsk, disse o governador regional de Donetsk, Vadym Filashkin.

Também no domingo, 44 ​​pessoas ficaram feridas quando a Rússia atacou a capital regional de Kharkiv, também chamada de Kharkiv, disse o prefeito Ihor Terekhov. A cidade foi atingida por 10 mísseis, com um shopping center, uma instalação esportiva e prédios residenciais entre os danificados.

Em outro lugar na Ucrânia durante a noite, oito drones foram abatidos de 11 lançados pela Rússia, de acordo com a força aérea ucraniana.

Uma pessoa foi morta e quatro ficaram feridas em bombardeios durante a noite na região de Sumy, disseram autoridades locais, enquanto o governador de Kharkiv, Oleh Syniehubov, disse que cinco outras pessoas ficaram feridas em sua região.

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A verba para o Auxílio Gás em 2025 cairá 84%, de R$ 3,5 bilhões para R$ 600 milhões, com as mudanças propostas pelo governo no programa. A redução ocorre mesmo com o aumento de 5,5 milhões para 6 milhões na previsão de famílias atendidas. Os números constam do projeto de lei do Orçamento de 2025, enviado ao Congresso na sexta-feira (30) e detalhado nesta segunda-feira (2).

Anunciado pelo Ministério de Minas e Energia no último dia 26, o projeto que reformula o Auxílio Gás precisa ser aprovado pelo Congresso. A proposta prevê que, em vez de os beneficiários receberem o auxílio a cada dois meses, junto do Bolsa Família, o governo concederá descontos às revendedoras de gás, que serão compensadas pela Caixa Econômica Federal.

Pela proposta do governo, o Tesouro Nacional deixará de receber receitas da exploração do petróleo na camada pré-sal que cabem à União. O dinheiro seria transferido diretamente à Caixa, que se tornaria a operadora do Auxílio Gás. Especialistas criticam a regra porque os subsídios do programa estariam fora do Orçamento Federal e do limite de gastos imposto pelo novo arcabouço fiscal, o que abre espaço para questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU).

Ao explicar a proposta de Orçamento para 2025, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse que as mudanças no Auxílio Gás não comprometerão a revisão de cerca de R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias. “A avaliação da equipe econômica não é sobre o mérito da proposta. É sobre a compatibilidade com o arcabouço fiscal e o Orçamento, e não vai de nenhuma forma comer essa economia”, afirmou.

Segundo o secretário executivo da Fazenda, entes públicos poderão pagar à Caixa Econômica valores devidos à União, como recursos que deveriam ser destinados ao Fundo Social do Pré-Sal, criado para financiar projetos de desenvolvimento e de combate à pobreza. “O projeto tem a possibilidade de entidades públicas poderem pagar direto dentro do programa, que pode ser operado pela Caixa, com dedução do que essas entidades pagariam à União. Do ponto de vista fiscal, tem equilíbrio de despesas e receitas”, rebateu Durigan.

O secretário executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, disse que o impacto do programa sobre as contas do governo será compensado dentro dos limites de gastos e da meta de déficit primário do arcabouço fiscal. Isso porque o governo terá de compensar a queda de arrecadação do Tesouro, que abrirá mão de receitas para repassá-las à Caixa.

“Se for pela via orçamentária, vamos ter que enquadrar ou reduzir [despesas] discricionárias [não obrigatórias] ou fazer mais revisões em outras políticas obrigatórias. Se for por subsídio, temos que lembrar que o regime fiscal sustentável tem uma conexão direta entre receitas e despesas. Se está abrindo mão de receitas, indiretamente vamos reduzir o espaço futuro de despesas. Vai ter que ter ajustes naturais que vão acontecer dentro do conjunto de regras fiscais que temos hoje”, esclareceu.

Agência Brasil
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Após a recuperação dos corpos de seis reféns na Faixa de Gaza pelo Exército israelense, 64 deles ainda permanecem sequestrados, e supostamente vivos, segundo uma base de dados compilada pela AFP.

Estes reféns são usados como moeda de troca pelo Hamas para obter um cessar-fogo e a libertação de prisioneiros. Seu destino é incerto, ofuscado pelos anúncios de mortes confirmadas e corpos recuperados.

Até 2 de setembro, dos 251 reféns e corpos levados a Gaza no dia 7 de outubro de 2023, 117 foram libertados — principalmente mulheres, crianças e trabalhadores estrangeiros.

Do total, 64 seguem em cativeiro e supostamente vivos. Por outro lado, 70 morreram, sendo que os corpos de 37 foram repatriados e 33 permanecem em Gaza.

A maioria das libertações ocorreu durante uma trégua de uma semana no fim de novembro.

Dos 64 reféns que podem estar vivos, 57 são israelenses — incluindo pessoas com dupla cidadania — e sete são estrangeiros (seis tailandeses e um nepalês). Também há duas crianças no grupo.

Onze são soldados, incluindo cinco mulheres.

Anúncios de mortos
Desde o fim da única trégua da guerra, em 1º de dezembro de 2023, apenas sete reféns foram libertados em operações do Exército israelense.

Não é certo que os 64 reféns considerados vivos realmente estejam com vida.

O Hamas anunciou em 12 de agosto que seus combatentes haviam "matado um refém" em um "incidente".

Anteriormente, o grupo terrorista anunciou vários falecimentos de reféns não confirmados por Israel, especialmente a do mais jovem mantido em cativeiro, o bebê Kfir.

Metade dos reféns mortos já estavam sem vida quando foram levados a Gaza, em outubro de 2023. Este é o caso dos corpos de 10 soldados. Outros 35 faleceram em Gaza.

No dia 15 de dezembro de 2023, o Exército de Israel matou três reféns por engano.

No domingo (1º), seis corpos foram recuperados pelas Forças de Defesa de Israel. Segundo os militares, todos foram mortos pouco antes da chegada das forças israelenses.

Nir Oz e Tribe of Nova
A maioria dos reféns que se supõe que ainda estejam em Gaza foi sequestrada no festival de música Tribe of Nova ou no kibutz de Nir Oz.

A festa rave, que contava com a participação de mais de 3.000 pessoas, acontecia perto do kibutz Reim, próximo da fronteira com a Faixa de Gaza.

Ao todo, 370 pessoas foram assassinadas naquele local pelos milicianos. Outras 44 foram sequestradas. Apenas 17 seguem supostamente vivas no território palestino. Nove foram libertadas com vida.

Nir Oz era o kibutz ao qual pertencia a maioria dos sequestrados em 7 de outubro. Foi o único onde houve mais reféns (pelo menos 74) do que mortos (cerca de 30).

Mais da metade dos reféns de Nir Oz foram libertados com vida (38), mas 20 reféns que ainda estariam vivos continuam em Gaza. Os 16 restantes morreram.

Famílias separadas
Em 7 de outubro, famílias inteiras foram transferidas para Gaza. Para elas, a trégua de novembro de 2023 representou uma mistura de alívio pelos reféns libertados e sofrimento por deixar alguns membros para trás.

Esse é especialmente o caso dos adolescentes franco-israelenses Eitan, Erez e Sahar, cujos pais, Ohad Yahalomi e Ofer Kalderon, continuam em cativeiro.

No total, 15 dos reféns que ainda estão em Gaza são parentes dos que foram libertados.

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A Seleção volta a disputar as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 bastante reformulada e em busca de reabilitação.

Dez meses após a última partida pela competição, o Brasil enfrentará o Equador, sexta-feira, às 22h, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba, tentando acabar com uma sequência de quatro partidas sem vencer nas Eliminatórias - empate com a Venezuela e derrotas para Uruguai, Colômbia e Argentina.

Esta é a pior sequência que a Seleção já teve na história do torneio qualificatório.

Neste período desde o último jogo, o time canarinho passou por muitas mudanças dentro e fora de campo. O técnico Dorival Júnior, que fará sua estreia nas Eliminatórias e também em território nacional à frente da Seleção, convocou apenas oito jogadores que estiveram na última partida, contra a Argentina, sob o comando de Fernando Diniz.

São eles: os goleiros Alisson e Bento, os zagueiros Gabriel Magalhães e Marquinhos, os meio-campistas André e Bruno Guimarães, e os atacantes Endrick e Rodrygo. Seis deles (em negrito) foram titulares na derrota por 1 a 0 no Maracanã.

As mudanças não são apenas em relação à última rodada das Eliminatórias. Até mesmo em comparação com a Copa América, disputada entre junho e julho, Dorival fez alterações. Nove atletas que participaram do torneio nos Estados Unidos ficaram fora desta data Fifa por opção do técnico: Rafael, Bremer, Andreas Pereira, Douglas Luiz, Ederson, Pepê, Evanilson, Raphinha e Gabriel Martinelli. Depois, ainda saíram Yan Couto e Savinho, ambos cortados por lesão.

Ainda assim, Dorival analisa o momento como de continuidade em relação ao que foi construído no último torneio disputado:

– Será uma sequência de trabalho em relação aquilo que vem sendo desenvolvido dentro da Copa América. Basicamente, a estrutura da equipe montada justamente em cima daquilo que nós vimos em treinamentos e jogos da última competição. Naturalmente, estão chegando alguns jovens valores, que estão tendo uma primeira oportunidade. Isso para todos nós é um fato importante, chama a atenção. Eu espero que façamos aí dois jogos que serão fundamentais para a nossa sequência – declarou Dorival Júnior.

Com sete pontos em seis jogos, a Seleção ocupa a sexta colocação das Eliminatórias, a última que garante vaga direta no Mundial de 2026.

Depois do duelo contra o Equador, o Brasil enfrenta o Paraguai, terça-feira, em Assunção.

Veja a lista de convocados para a seleção brasileira*:

Goleiros: Alisson (Liverpool), Bento (Al-Nassr) e Ederson (Manchester City);

Laterais: Danilo (Juventus), William (Cruzeiro), Guilherme Arana (Atlético-MG) e Wendell (Porto);

Zagueiros: Beraldo (PSG), Éder Militão (Real Madrid), Gabriel Magalhães (Arsenal) e Marquinhos (PSG);

Meio-campistas: André (Wolverhampton), Bruno Guimarães (Newcastle), Gerson (Flamengo), João Gomes (Wolverhampton), Lucas Paquetá (West Ham) e Rodrygo (Real Madrid);

Atacantes: Endrick (Real Madrid), Estêvão (Palmeiras), Luiz Henrique (Botafogo), Pedro (Flamengo), Lucas (São Paulo) e Vinicius Junior (Real Madrid).

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou ontem (2/9) no Diário Oficial da União despacho em que formaliza e encaminha diretrizes do Plano Nacional de Transição Energética. O plano foi apresentado no último dia 26/8 em reunião do Conselho Nacional de Política Energética, presidido pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O objetivo é promover a descarbonização das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural. E por meio do compromisso da redução das emissões de gases de efeito estufa, construir uma plataforma voltada ao estímulo da economia verde, com potencial de receber R$ 2 trilhões em investimentos e de criar 3 milhões de empregos, em 10 anos.

“Nós não vamos jogar fora o significado dessa coisa chamada transição energética. Esse país já jogou fora muitas oportunidades. A gente não pode jogar oportunidades fora. Precisamos ter em conta que nós temos tudo. Temos tudo o que a natureza nos ofereceu. Temos mão de obra qualificada — ainda precisa de mais. Nós temos gente capacitada tecnicamente. No setor energético, a gente tem centenas de excelências nesse país. A gente pode fazer o que quiser”, destacou o presidente, na ocasião.

Na mesma direção, o ministro Silveira enfatizou o significados dessas ações: "É energia eólica, solar, hídrica, biomassa, biodiesel, etanol, diesel verde, captura e estocagem de carbono, combustível sustentável de aviação, hidrogênio verde. É o renascimento da indústria do Brasil em bases sustentáveis. É agregação de valor ao produto brasileiro produzido com energia limpa e renovável, é oportunidade para impulsionar o uso do nosso conteúdo local".

As diretrizes publicadas hoje, além de reiterarem os objetivos da descarbonização e da transição ecológica, definem conceitos que devem nortear as estratégias da Petrobras e suas subsidiárias. E também da Agência Nacional de Petróleo, no acompanhamento das novas práticas e na transparência das informações sobre os impactos da produção de petróleo e gás no meio ambiente.

Confira abaixo a íntegra do despacho
DESPACHO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Exposição de Motivos

Nº 40, de 26 de agosto de 2024. Resolução nº 8, de 26 de agosto de 2024, do Conselho Nacional de Política Energética - CNPE. Aprovo. Em 2 de setembro de 2024.

CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA

RESOLUÇÃO CNPE Nº 8, DE 26 DE AGOSTO DE 2024

Estabelece diretrizes para promoção da descarbonização das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural.

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA - CNPE, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, no art. 9º da Lei nº 12.351, de 22 de dezembro de 2010, no art. 1º, inciso I, e art. 2º, § 3º, inciso III, do Decreto nº 3.520, de 21 de junho de 2000, no art. 5º, inciso III, e no art. 17, caput , do Regimento Interno do CNPE, aprovado pela Resolução nº 14, de 24 de junho de 2019, nas deliberações da 1ª Reunião Extraordinária do CNPE, realizada em 26 de agosto de 2024, e o que consta do Processo nº 48380.000187/2023-45, resolve:

Art. 1º Fica estabelecido que é de interesse da Política Energética Nacional mitigar as emissões de gases do efeito estufa dos projetos de exploração e produção de petróleo e gás natural.

Parágrafo único. Na implementação da Política, as seguintes diretrizes deverão ser observadas:

I - fomentar o desenvolvimento tecnológico, estimulando a criação e adoção de novas tecnologias de descarbonização das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural;

II - minimizar a queima de gás natural e manter a queima zero de rotina;

III - reduzir as emissões de metano e dióxido de carbono, observados os compromissos assumidos na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima e no Compromisso Global para o Metano, relacionados às atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural;

IV - adotar as melhores práticas e tecnologias, que reduzam as emissões de gases do efeito estufa das atividades;

V - incentivar a plena utilização da capacidade da infraestrutura instalada, por meio do seu compartilhamento, de forma a minimizar as emissões de gases do efeito estufa das atividades; e

VI - priorizar a adequação dos projetos de grande porte com maior potencial de emissões de gases de efeito estufa.

Art. 2º A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP e a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. - Pré-Sal Petróleo S.A. - PPSA devem, no âmbito da gestão dos contratos de concessão e partilha de produção, dentro de suas respectivas competências, analisar as melhores opções de desenvolvimento, considerando também a redução da intensidade de carbono do ciclo de vida do ativo, bem como a adoção de medidas mitigadoras para as emissões de gases de efeito estufa.

§ 1º A ANP e a PPSA devem promover a ampla transparência dos indicadores de emissões de gases do efeito estufa dos projetos de exploração e produção de petróleo e gás natural.

§ 2º A ANP deve adotar medidas que contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, inclusive emissões fugitivas de metano.

Art. 3º A Empresa de Pesquisa Energética - EPE deverá, com o apoio da ANP e da PPSA, observado o art. 1º, parágrafo único, inciso VI, propor a adoção de medidas de incentivo à descarbonização das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, apresentando ao Conselho Nacional de Política Energética - CNPE estudo contendo cenários de descarbonização e os impactos associados às medidas propostas, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a partir da data de publicação desta Resolução.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ALEXANDRE SILVEIRA

Agência Gov
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O presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), conselheiro Nominando Diniz Filho, entregou, na manhã desta segunda-feira (02), ao procurador Regional Eleitoral na Paraíba, Renan Paes Félix, o relatório de uma Auditoria Temática (03/2024) que traçou um panorama sobre as contratações por excepcional interesse público no âmbito do governo estadual e nas prefeituras paraibanas. Foram levantadas, também, informações sobre as despesas com terceirização de mão de obra e gastos similares. Presente na reunião, o promotor de Justiça, Carlos Davi Lopes Correia Lima e o diretor da Auditoria e Fiscalização, Eduardo Albuquerque.

O Relatório tem por base a Resolução Normativa (RN-TC 04/2024), que dispõe sobre as contratações por tempo determinado e outros contratos, e abrange o período de dezembro de 2022 a junho de 2024. O tema foi objeto de auditoria temática elaborada por esta Corte de Contas em 2021, 2023 e abril de 2024 (Auditorias Temáticas no 01/2021, 02/2023 e 02/2024). O TCE já emitiu alertas ao Governo do Estado e municípios. Link relatório: https://tce.pb.gov.br/publicacoes/auditorias-tematicas/relatorio-de-auditoria-tematica-03-2024

Governo do Estado - De acordo com o relatório, entre as principais constatações em âmbito estadual, destaca-se que cerca de 70,60% do total de prestadores de serviços são contratados temporariamente, um número maior quando comparado com os servidores efetivos. A Secretaria de Estado da Saúde apresenta uma taxa de prestadores de serviço que equivale a 434,08% do número de servidores efetivos, enquanto a Secretaria da Educação registra 105,74% e a Secretaria do Desenvolvimento Humano 682,30%.

Além disso, o relatório evidencia uma remuneração média dos prestadores da Secretaria de Educação que chega a apenas 48,36% da remuneração dos servidores efetivos, sinalizando uma disparidade significativa nas condições de trabalho. O estudo também apontou para a presença de 21.698 prestadores com mais de dois anos de serviço, comprometendo a estabilidade da força de trabalho no setor público.

No que se refere à terceirização, as despesas totais estimadas em pelo menos R$ 318.156.052,00 durante o período auditado mostram que a educação é a área com mais recursos alocados, representando 54% dos gastos, seguida pela segurança pública e saúde, com 11% cada.

Municípios paraibanos - Em âmbito municipal, a situação apresenta-se ainda mais crítica, com 82,86% do total de servidores sendo contratados por tempo determinado. O aumento de 27,61% no número desses contratos desde dezembro de 2022 é um indicativo da dependência crescente das administrações municipais em relação a trabalho temporário e comissionado, em algumas cidades ultrapassando os 465,45% de contratados em relação aos efetivos, como observado no município de Cruz do Espírito Santo.

Para o presidente do TCE-PB, esses achados de auditoria não apenas ressaltam a necessidade de um olhar crítico sobre as contratações públicas na Paraíba, mas também devem servir como um chamado à ação para as autoridades responsáveis, a fim de restabelecer um padrão de transparência e eficiência no uso do dinheiro público.

O Procurador Regional Eleitoral na Paraíba, Renan Paes Félix, afirmou que, com base no relatório, todos os promotores eleitorais receberão orientações para avaliar cada caso e identificar possíveis desequilíbrios no pleito eleitoral. "Utilizaremos o estudo realizado pelos técnicos do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba como fundamento para nossas investigações eleitorais", destacou.

Renan Paes Félix ressaltou ainda que, caso os promotores verifiquem indícios de abuso econômico ou político que possam comprometer a equidade das eleições, estarão aptos a ajuizar as ações eleitorais pertinentes. “Trata-se de uma ação de investigação judicial eleitoral. Se a demanda for julgada procedente, pode resultar na cassação do diploma do candidato e na sua inelegibilidade”, alertou o procurador.

A auditoria conclui que houve uma acentuação da degradação progressiva na gestão de pessoal no setor público e sugere que o TCE-PB intensifique as ações para que os órgãos jurisdicionados cumpram as normas constitucionais e legais pertinentes ao tema.

O diretor da Auditoria e Fiscalização (Diafi) informou Eduardo Albuquerque informou que a auditoria foi conduzida em conformidade com a Norma Brasileira de Auditoria do Setor Público nº 130 (NBASP 130) e com o Código de Ética do TCE, assegurando a inexistência de conflitos de interesse. Os dados foram coletados junto ao sistema SAGRES e refletem a realidade da folha de pagamento e das despesas empenhadas no Governo do Estado e nos municípios.

ACESSE O RELATÓRIO COMPLETO AQUI - https://tce.pb.gov.br/publicacoes/auditorias-tematicas/relatorio-de-auditoria-tematica-03-2024

Ascom/TCE-PB
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