O Athletico venceu o Racing, por 1 a 0, na Ligga Arena, pelo jogo de ida das quartas de final da Sul-Americana. O gol do Furacão foi marcado por João Cruz, no primeiro tempo. O time argentino teve um gol anulado, feito por Salas, antes do intervalo. O Rubro-Negro ainda teve boas chances na segunda etapa, mas não conseguiu ampliar a vantagem.
Como fica
O jogo de volta entre Racing x Athletico será na próxima quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), na Argentina. O Furacão tem a vantagem do empate para conseguir se classificar. O time argentino precisa vencer por pelo menos dois gols para se classificar. Se o Racing ganhar por um gol, a vaga será definida nos pênaltis.
Quem passar pega o classificado de Fortaleza x Corinthians.
1º tempo
O Racing começou se impondo na Arena e dificultou a vida do Athletico. O time argentino marcou forte e ocupou o campo de ataque na maior parte do tempo. Foram ao menos duas boas chances: primeiro Mycael defendeu chute de Adrián Martínez, aos 12 minutos. Aos 33, Fernando vacilou na saída de bola e Martirena quase abriu o placar. Em rara chegada ao ataque, o Athletico mostrou eficiência: aos 38, João Cruz recebeu de Canobbio na entrada da área e chutou forte, sem chances para Arias. No fim, o Racing chegou a empatar com Salas, mas o auxiliar pegou impedimento.
2º tempo
O Racing tentou ter a iniciativa novamente no segundo tempo, rondou o ataque, mas o Athletico quase ampliou aos 15. João Cruz cobrou escanteio, Arias saiu mal, e Christian cabeceou para fora. Aos 26, João Cruz chutou, a bola desviou, e o goleiro do Racing salvou com o pé. O time argentino respondeu em seguida, com batida de Roger Martínez que Mycael defendeu. O Furacão teve mais duas chances com Pablo. Aos 34, ele bateu no canto, e Arias pegou. Aos 36, o atacante mandou cruzado, e o goleiro defendeu de novo. No fim, vitória do Athletico e vantagem construída.
Agenda
Antes do jogo de volta das quartas da Sul-Americana, o Athletico volta a campo no domingo, para enfrentar o Criciúma, pelo Campeonato Brasileiro. A bola rola às 18h30 (de Brasília), no Heriberto Hülse.
Já o Racing pega o Talleres, também no domingo, fora de casa, pelo Campeonato Argentino.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca neste sábado (21) para Nova York, nos Estados Unidos, para uma série de compromissos, sendo o principal deles a 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Como de praxe, o brasileiro será o primeiro chefe de Estado a discursar na cerimônia, que será realizada na terça-feira (24).
Lula chega na maior cidade dos Estados Unidos no sábado (21). No domingo (22), o presidente vai participar da primeira sessão da Cúpula do Futuro, com previsão de ser o segundo a discursar. Segundo membros do governo, o presidente deve abordar temas como combate à fome, reforma da governança, crise climática e transição energética.
A expectativa é de que, no evento, seja adotado o Pacto para o Futuro, com compromissos da comunidade internacional em uma série de temas. Em paralelo, os países devem adotar também a Declaração para Gerações Futuras e o Pacto Global Digital.
“O objetivo é estabelecer os principais objetivos e compromissos dos membros das Nações Unidas para com o futuro do multilateralismo. Isso inclui temas como desenvolvimento sustentável, paz e segurança internacionais, ciência, tecnologia e cooperação digital, juventude e gerações futuras e a reforma da governança global. Cada um desses temas é um dos capítulos do pacto”, explicou o secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Carlos Márcio Cozendey.
Assembleia Geral
O tema da Assembleia Geral da ONU deste ano é “unidade na diversidade para a promoção da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para todos, em toda parte”. Lula vai discursar após as declarações do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e do presidente da 79ª Assembleia Geral, Philémon Yang.
No mesmo dia, o brasileiro vai promover uma mesa redonda em defesa da democracia. A iniciativa, elaborada com o espanhol Pedro Sánchez, vai reunir outros líderes globais com o objetivo de combater o extremismo, a desigualdade e a desinformação.
A reportagem apurou que foram convidados 20 países para a mesa pró-democracia, além do presidente do Conselho Europeu e do Secretário-Geral da ONU. A ideia é que, na reunião, as nações discutam formas de avançar em princípios democráticos e de proteger as instituições. Os governos brasileiro e espanhol vão divulgar, ao final da reunião, um resumo dos debates, que também deverão abordar o enfrentamento aos discursos de ódio e a promoção do crescimento econômico sustentável e inclusivo.
Na quarta-feira (25), Lula também discursa na abertura da segunda reunião de chanceleres do G20, o grupo que reúne as principais economias do mundo. Trata-se da primeira vez na história que o encontro vai ocorrer na sede da ONU, e na ocasião o Brasil vai lançar um chamado pela reforma da governança global.
“Principalmente à estrutura e a reforma das Nações Unidas, mas também uma parte de arquitetura financeira e da Organização Mundial do Comércio. A concentração é mais nas questões de governança”, destacou o embaixador Cozendey.
Lula também vai se reunir de forma bilateral com diversos chefes de Estado e presidentes de organizações. Além disso, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, tem agenda marcada com diversos grupos, como G20, G4, G7/China, Brics e chanceleres da América do Sul. A previsão é de que a comitiva do governo federal retorne ao Brasil na quarta-feira à noite.
Os representantes diplomáticos do Brasil devem divulgar no dia 27 aos demais países a proposta construída em conjunto com a China e assinada pelo assessor especial da Presidência Celso Amorim, no primeiro semestre deste ano, em Pequim. “É um documento dirigido a países que têm interesse em cooperar”, disse Cozendey. A crise eleitoral na Venezuela não deve ser abordada por Lula durante a passagem pelos EUA.
R7
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O presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta quinta-feira (19), o Termo de Conciliação, Compromissos e Reconhecimentos Recíprocos, relativo ao Acordo de Alcântara, cidade localizada a cerca de 90 km de São Luís. O acordo pretende dar fim a 40 anos de conflitos entre as comunidades quilombolas e a Força Aérea Brasileira (FAB).
O documento reconhece o Território Quilombola de Alcântara que conta com 78,1 mil hectares e delimita a área do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), com 12.600 hectares.
Com a assinatura do termo, o Governo Federal se comprometeu a dar o título de propriedade da área aos quilombolas e, ao mesmo tempo, validou a área pertencente ao Programa Espacial Brasileiro (PEA), para evitar conflitos sobre a posse das terras no futuro.
O termo beneficia mais de 200 comunidades quilombolas de Alcântara e deve impactar mais de 4,5 mil famílias que vivem na região.
Em seu discurso, após a assinatura do termo, Lula disse que o acordo paga um dívida com a população quilombola de Alcântara que, há 40 anos, buscava uma solução para o conflito.
"Aproveitamos a vinda ao Maranhão para que a gente pudesse assinar uma dívida que a gente vem acumulando há muito tempo e eu sei que é muito importante para o Brasil o ato que nós estamos fazendo aqui hoje", disse o presidente.
Localizado no litoral do Maranhão, Alcântara é o município que tem o maior número de comunidades quilombolas do país, com mais de 17 mil pessoas, distribuídas em quase 200 comunidades.
O acordo foi assinado pelos seguintes órgãos e entidades:
Outros acordos
Nesta quinta-feira (19), também foi assinado um acordo que será usado para fins de regularização fundiária os territórios das comunidades remanescentes de quilombolas. O Governo Federal se comprometeu a continuar o processo de regularização.
De acordo com o ministro Jorge Messias, advogado-geral da União e que esteve a frente da conciliação, a partir da assinatura do documento será iniciado um processo de regularização fundiária na região.
"Foram construídos muros invisíveis e essa população não podia entrar em uma terra que pertencia a eles. Com esse decreto, vamos começar um processo de regularização fundiária e temos um prazo muito curto para fazer isso", disse Jorge Messias, advogado-geral da União.
Também foi assinado um acordo entre o Governo Federal, o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) e a Justiça Federal que pretende acelerar a tramitação de ações judiciais de desapropriação de territórios quilombolas.
Visita as comunidades
Antes da assinatura do termo, o presidente Lula fez uma visita a comunidade quilombola Mamuna, em Alcântara, criada em meados do século 18. Acompanhado do governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB) e ministros, ele conversou com moradores e conheceu a realidade da região.
Comunidades ainda não comemoram
Danilo Serejo, cientista político e líder comunitário na Comunidade Quilombola de Canelatiua, afirma que é preciso ter cautela nas comemorações imediatas, uma vez que em apenas um ano o governo deve efetivar a titulação do acordo.
"A Portaria de Reconhecimento assinada hoje é um marco muito bom nisso, porque reforça a posse das comunidades, mas por si só também não oferece a segurança jurídica necessária, porque não possui força de título de propriedade. Quanto aos compromissos dos militares de não expandir a Base sobre o território das comunidades, é importante dizer que essa não é a primeira vez que eles assumem esse compromisso", disse o ativista ao g1.
Segundo o quilombola, em 2008 foram firmados outros acordos judiciais que nunca foram cumpridos, o que o impede de "comemorar nada ainda".
Alcântara e a Base de Lançamento de Foguetes
Município com 22 mil habitantes, Alcântara fica numa península com localização privilegiada para o lançamento de foguetes e satélites. Próximo à linha do Equador, o centro - inaugurado pela Força Aérea Brasileira (FAB) em 1983 - possibilita uma economia de até 30% no combustível usado nos lançamentos.
A construção da Base de Lançamento de Foguetes, porém, levou um território de 52 mil hectares a ser declarado como de “utilidade pública”, segundo a CIDH, e as disputas territoriais duraram mais de 40 anos na região.
g1
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O presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, assegurou, nesta quinta-feira (19), investimento de R$ 500 milhões para o Acredita no Primeiro Passo no Brasil, sendo R$ 18 milhões na Paraíba. O programa foi lançado pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, e pelo governador João Azevêdo (PSB).
O ex-governador de Pernambuco disse que a iniciativa impulsiona o mercado para o ano de 2025 e cumpre uma função social de gerar emprego e renda.
“A Paraíba já tem uns R$ 18 milhões já financiados, ou seja, 10% dos recursos estão aqui também na Paraíba, então a gente tem certeza de que até o final do ano nós vamos cumprir essa meta dos 500 milhões e vamos começar 2025 com muitas oportunidades realmente de fazer com que esse crédito, esse financiamento com juros mais baratos, com mais agilidade e com condição realmente de chegar nas camadas mais vulneráveis da população, ele cumpra a sua função realmente de gerar renda, de gerar emprego”, argumentou Paulo.
O projeto pretende beneficiar pessoas de baixa renda e de vulnerabilidade social que desejam empreender ou possuem algum negócio e necessitam de incentivo fiscal. Na ocasião, o ministro Wellington Dias detalhou que o Governo Federal pretende atingir um milhão de empreendedores no Brasil até junho de 2025. Além disso, a expectativa é que haja um crescimento nos empréstimos concedidos chegando até R$ 80 mil nas etapas posteriores. O Banco do Nordeste é o principal incentivador financeiro do projeto.
“Nós vamos trabalhar com uma rede bancária bem maior. Assim como agências de fomento, como na Paraíba e em outros estados. Nós queremos atingir, até junho do próximo ano, o primeiro 1 milhão de empreendedores e empreendedoras no Brasil, com um empréstimo que a gente acha que vai ter um crescimento, em valor médio, em torno de R$ 20 mil, o patamar inicial vai até 21 mil, é o chamado Acredita no Primeiro Passo, mas numa etapa seguinte, já pode ir até R$ 80 mil”, afirmou Wellington.
Na ocasião, Dias e o governador João Azevedo garantiram às pessoas cadastradas no CadÚnico o acesso aos dois benefícios simultaneamente, o Empreender Paraíba e o Acredita no Primeiro Passo, ambos do Governo do Estado e do Governo Federal, respectivamente.
“Os dois empréstimos são autônomos, eu acho que a parceria que a gente faz hoje, ela permite que o financiamento feito pelo Governo da Paraíba possa usufruir do Fundo Garantidor Federal, isso reduz o risco para quem aporta recurso”, declarou o ministro.
MaisPB
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Nas eleições municipais deste ano, eleitoras e eleitores que não têm biometria cadastrada na Justiça Eleitoral não serão impedidos de exercer seu direito ao voto. Mesmo sem as impressões digitais registradas, é possível se identificar, na hora de votar, utilizando um documento oficial com foto. Essa medida visa garantir que todo o eleitorado tenha acesso ao processo eleitoral, mesmo as pessoas que não concluíram o cadastramento biométrico.
Nas eleições de outubro, mais de 155 milhões de eleitoras e eleitores estão aptos a votar para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em mais de 5,5 mil municípios do país (excluindo o Distrito Federal, Fernando de Noronha e as localidades do exterior – Zona ZZ), e aproximadamente 83% já têm a biometria registrada. Isso corresponde a pouco mais de 129 milhões de pessoas.
A adesão ao sistema biométrico tem sido significativa, mas ainda há uma parcela da população que votará sem essa identificação. Portanto, não é obrigatório ter a biometria coletada para votar. Desde que a eleitora ou o eleitor esteja com o título regular, basta apresentar um documento oficial com foto aos mesários para votar nas Eleições 2024.
O 1º turno do pleito será no dia 6 de outubro. Já o 2º turno – que pode ocorrer nas cidades com mais de 200 mil eleitores para eleições majoritárias (prefeito) – está marcado para o dia 27 de outubro. O horário de votação nos dois turnos é das 8h às 17h (horário de Brasília).
Documentos
A Resolução do TSE nº 23.736/2024, que trata dos atos gerais do processo eleitoral, lista os documentos que serão aceitos como forma de comprovação da identidade da eleitora ou do eleitor no dia da votação. São eles: carteira de identidade; identidade social; passaporte ou outro documento de valor legal equivalente, inclusive carteira de categoria profissional reconhecida por lei; certificado de reservista; carteira de trabalho; e carteira nacional de habilitação.
Importante: não será admitida certidão de nascimento ou de casamento como prova de identidade no momento da votação.
e-Título
Já para que você possa se identificar pelo e-Título, o seu perfil no aplicativo precisa vir com foto, o que só ocorre mediante o cadastramento biométrico prévio na Justiça Eleitoral. Caso a fotografia não apareça na versão digital, será necessário levar também um documento oficial com foto na hora de votar.
A Justiça Eleitoral recomenda que as eleitoras e os eleitores baixem o aplicativo antecipadamente para evitar eventuais filas virtuais nos dias que antecedem o pleito e que podem comprometer a qualidade da conexão em virtude da grande quantidade de acessos simultâneos.
Cadastro eleitoral reabre em novembro
O cadastro biométrico, que é gratuito, oferece maior segurança ao processo de votação, além de contribuir para a redução de filas nas seções eleitorais. O prazo para realizar a coleta da biometria em 2024 encerrou-se no dia 8 de maio, com o fechamento do cadastro eleitoral, mas a coleta será retomada em novembro, quando os cartórios eleitorais voltarão a atender os eleitores para serviços de alistamento, transferência e regularização do título.
Além de ser um procedimento simples e rápido, a biometria é um importante avanço tecnológico que fortalece a democracia, garantindo um processo eleitoral ainda mais seguro e confiável.
MaisPB com TSE
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O governador João Azevêdo emitiu decreto para desapropriação de várias áreas com a finalidade de garantir a execução das obras de construção do Complexo Rodoviário de Acesso ao Porto de Cabedelo, a Ponte do Futuro. O decreto foi publicado na edição desta quinta-feira (19) do Diário Oficial da União.
“É de natureza urgente a desapropriação de que trata este Decreto, para efeito de imediata imissão na posse dos imóveis descritos, de conformidade com o disposto no artigo 15 do Decreto –Lei nº 3.3”, diz o decreto.
A Procuradoria Geral do Estado, por meio da Procuradoria do Domínio, e o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado da Paraíba (DER-PB) estão autorizados, por meio do decreto, a promover, em conjunto ou isoladamente, a desapropriação do imóvel por meios amigáveis ou judiciais.
MaisPB
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O governo propôs R$ 133,6 bilhões para o Ministério da Defesa no projeto de orçamento de 2025, encaminhado no fim de agosto ao Congresso Nacional.
Esse é a quinta maior dotação da Esplanada, segundo levantamento das Consultorias de Orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Somente com o projeto do submarino nuclear brasileiro (junto com seu reator), e a compra dos caças Gripen da Suécia, estão previstos cerca de R$ 2,5 bilhões no próximo ano.
Os recursos para o Ministério da Defesa em 2025, que englobam gastos com pessoal do Exército, Marinha e Aeronáutica, superam as dotações, juntas, dos seguintes ministérios:
Quando se consideram apenas os gastos livres, ou seja, aqueles que podem ser controlados pelo governo (não obrigatórios), a área de defesa nacional poderá contar com R$ 12,8 bilhões em 2025, ficando também na quinta posição.
Missão das forças armadas
Em sua página na internet, o Ministério da Defesa lembra que o Brasil está há quase 150 anos sem se envolver num conflito bélico – à exceção da Segunda Guerra Mundial, ingressando pós sofrer agressão direta das tropas do Eixo. E, por isso, diz que o país tem consolidado sua vocação de país provedor de paz no cenário internacional.
"Essa orientação pacífica, no entanto, não permite que a nação negligencie a possibilidade de eclosão de cenários hostis. Dono de vastos recursos naturais, industriais e tecnológicos, o país entende que, para além da cooperação com diferentes nações, tem de estar preparado para dissuadir potenciais ameaças provenientes de qualquer parte do globo", acrescenta o Ministério da Defesa.
Diz, ainda, que é missão do Ministério da Defesa esclarecer e mobilizar a sociedade brasileira em torno de uma Estratégia Nacional de Defesa que assegure os interesses e a soberania do Brasil. Essa estratégia, por sua vez, está estruturada em quatro eixos principais:
Para onde vai o dinheiro
Na proposta de orçamento de 2025, estão previstos R$ 4,7 bilhões para despesas obrigatórias, relacionadas com custeio da máquina militar, tais como:
No orçamento de investimentos, o Ministério da Defesa elencou os principais projetos contemplados no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com valor de R$ 6 bilhões no próximo ano.
"Há que se ressaltar seus valores, em geral de maior vulto, que devem garantir a gestão e a continuidade do desenvolvimento desses projetos, observados os prazos finais contratuais", informou o governo federal.
Marinha do Brasil
Exército
Força Aérea Brasileira
Submarino nuclear
Em junho deste ano, a Marinha informou que foi realizado o primeiro corte de chapa, para a construção das cavernas do casco resistente do primeiro submarino nuclear brasileiro, no Complexo Naval de Itaguaí (RJ).
O submarino nuclear será batizado com o nome do vice-almirante e cientista da Marinha Álvaro Alberto da Mota e Silva, responsável pela implementação do programa nuclear brasileiro.
A previsão de entrega é para o ano de 2033, a um custo total de R$ 22,6 bilhões.
Para 2025, estão previstos R$ 475 milhões para o submarino nuclear, e outros R$ 600 milhões para seu reator (1,08 bilhão ao todo)
"Com início da construção previsto para 2025, o Submarino Nuclear Convencionalmente Armado 'Álvaro Alberto' é o objeto precípuo do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), que representará um incremento, sem precedentes, no Poder Naval brasileiro e, em decorrência, na Defesa Nacional", diz a Marinha, em sua página na internet.
A Marinha informou, ainda, que a construção do submarino nuclear representa "diferentes desafios para o Brasil".
"Trata-se de um meio naval que demanda alta tecnologia e congrega a complexidade, inerente ao projeto de um submarino, assim como os desafios de desenvolver a tecnologia nuclear para o projeto e a fabricação do seu reator e de toda Planta Nuclear Embarcada (PNE)", acrescentou.
A produção do reator nuclear, 100% nacional, já tá acontecendo em Iperó, no interior de São Paulo. No submarino nuclear, a autonomia é muito maior, pois ele não precisa subir à superfície para recarregar bateria.
Segundo a Marinha, o principal objetivo da construção desses submarinos é aumentar a proteção da chamada Amazônia Azul – área marítima que apenas o Brasil pode explorar economicamente, e que conta com minas e outras riquezas naturais. Amazônia Azul tem 5,7 milhões de quilômetros quadrados de oceano, mais da metade do território brasileiro.
Caças Gripen
O contrato entre a FAB e a Saab foi assinado em 2014. As 36 unidades encomendadas custarão R$ 20 bilhões para a FAB.
Já foram entregues 7 aeronaves, que se encontram em operação, e há previsão da entrega de outras duas em 2025.
Para o ano que vem, estão reservados R$ 1,4 bilhão para a compra de caças Gripen.
A iniciativa teve início em 2013 e o contrato inclui além das aeronaves, suporte logístico, sistemas de suporte e equipamentos relacionados, treinamento e armamentos.
Em maio de 2023, a Força Aérea anunciou o lançamento de uma linha de produção do Caça F-39 Gripen. Segundo a corporação, a produção em série do caça representa um marco importante para a indústria brasileira, "já que o país se tornou o único produtor do caça fora da Suécia".
A previsão é que pelo menos 15 dos 36 caças adquiridos pelo Brasil sejam montados na unidade da Embraer, em um investimento bilionário iniciado ainda em 2014, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
Na época da compra, a transferência de tecnologia foi um dos principais motivos para o governo optar pelo Gripen sueco e não pelo Boeing (dos EUA) ou pelo Rafale (da francesa Dassault).
De acordo com a Saab, empresa sueca que fabrica o avião, o Gripen é conhecido pela sua eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e capacidade tecnológica avançada.
? Conheça o novo caça da FAB:
Segundo a FAB, o F-39 Gripen é usado por forças aéreas em todo o mundo.
g1
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A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas somou R$ 201,6 bilhões em agosto deste ano, informou nesta quinta-feira (19) a Receita Federal.
Essa também foi a primeira vez na história que a arrecadação superou a marca de R$ 200 bilhões no mês de agosto, e, portanto, representa recorde para esse período.
A comparação foi possível porque os valores da série histórica da Receita Federal, que tem início em 1995, foram corrigidos pela inflação.
A arrecadação recorde de agosto ocorre após o governo ter adotado medidas em 2023, algumas delas aprovadas no Congresso Nacional. Entre as ações tomadas no ano passado, estão:
Segundo a Receita Federal, o desempenho da arrecadação neste ano também está relacionado com "comportamento das variáveis macroeconômicas", ou seja, pelo crescimento da economia — que tem surpreendido positivamente os economistas.
Parcial do ano
Nos oito primeiros meses de 2024, ainda segundo dados oficiais, a arrecadação federal somou R$ 1,73 trilhão — sem a correção pela inflação.
Em valores corrigidos pela variação dos preços, a arrecadação totalizou R$ 1,75 trilhão de janeiro a agosto, o que representa um crescimento real (acima da inflação) de 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando somou R$ 1,6 trilhão.
Nos oito primeiros meses deste ano, a arrecadação também bateu recorde histórico para o período.
Déficit zero
A alta da arrecadação está na mira do governo para tentar zerar o rombo das contas públicas neste ano, meta que consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024.
Porém, há um intervalo de tolerância de 0,25 ponto percentual previsto no arcabouço fiscal (a nova regra das contas públicas). Ou seja, não haverá descumprimento da meta se houver déficit de até R$ 28,75 bilhões.
No começo deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo buscará "superávit" nas suas contas em 2024, ou seja, arrecadar mais do que gastar. Mas indicou que, se não for viável, não haverá problemas.
Neste mês, o Congresso Nacional aprovou projeto que desonera a folha de pagamentos até o fim do ano, e que também traz medidas para compensar a perda de arrecadação.
Entre as medidas de compensação, que aumentam a chance de cumprir a meta fiscal deste ano, estão:
g1
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A fabricante chinesa GAC Motors anunciou na quarta-feira (18) sua chegada oficial ao Brasil.
Ainda sem data para vender o primeiro carro no país, a montadora tem planos para fabricação de veículos em território nacional e vem com portfólio não só elétrico, mas também com híbridos e a combustão, como rival da BYD e GWM.
“É com grande entusiasmo que anunciamos a chegada da GAC Motor Brasil ao mercado nacional! Acreditamos no potencial do Brasil e estamos comprometidos em contribuir para o desenvolvimento do setor automotivo no país”, disse a empresa em publicação em seu perfil no LinkedIn.
A GAC não disse qual será seu primeiro veículo vendido no Brasil, mas o SUV Aion Y Plus já foi visto circulando no país. Ele é um SUV totalmente elétrico, com motor capaz de gerar 204 cv de potência e 22,9 kgfm para torque.
O conjunto de baterias tem 63,2 kWh, entregando autonomia de 490 km no ciclo de medições da Europa (NEDC).
Por dentro, o carro esbanja inspiração nos carros da Tesla, apostando no minimalismo. Vem com central multimídia de 14,6 polegadas.
O SUV tem 4,53 metros de comprimento, 1,87 metro de largura, 1,65 metro de altura e 2,75 metros de entre-eixos. Estes números são maiores que concorrentes importantes já presentes no Brasil, como o BYD Song Plus.
GAC investirá mais de R$ 5 bilhões no Brasil
A empresa chinesa divulgou recentemente seus planos para o Brasil. Em junho, durante reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin, a montadora prometeu US$ 1 bilhão em investimentos no país nos próximos cinco anos, cerca de R$ 5,46 bilhões em conversão direta.
“Nos próximos cinco anos, a GAC e sua cadeia de suprimento investiram US$ 1 bilhão no Brasil, incluindo planos para estabelecer fabricação, pesquisa e desenvolvimento no país, junto de armazéns para peças sobressalentes”, disse a Feng Xingya, presidente da GAC Motors.
Completamente nova no mercado nacional, a GAC Motors (Guangzhou Automobile Group Motor) é quinta maior fabricante de carros da China. Por lá a companhia atua desde 1955 e não só cria seus veículos, como também produz para as japonesas Mitsubishi, Honda e Toyota.
Outra parceira da GAC é a BYD, com a união das duas montadoras chinesas resultando no desenvolvimento e produção de ônibus para o mercado local.
Na China, a GAC comercializou 2,52 milhões de carros apenas em 2023 e conta com 110 mil funcionários. Os planos da montadora envolvem alcançar 4,75 milhões de veículos comercializados e somar lucro de cerca de US$ 137 bilhões até 2030.
Para isso, a companhia aposta forte na expansão para mercados fora da China. Este movimento começou em 2021 e atualmente ela está presente em países do Oriente Médio, Europa, Ásia, África e na América Latina, onde tem presença em locais como Chile, Bolívia e Panamá.
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Chuvas fortes estão causando enchentes e muita destruição na região da Emilia-Romagna, no norte da Itália, nesta quinta-feira (19). Duas pessoas estão desaparecidas depois que o telhado onde elas se abrigavam desabou, na cidade de Bagnacavallo.
Após causar destruição e pelo menos 24 mortes em países do Leste Europeu e da Europa Central, o sistema de baixa pressão Boris chegou ao território italiano e prefeituras de várias cidades orientaram a população para não sair de casa e se manter em lugares altos.
Escolas foram fechadas e serviços ferroviários suspensos em várias províncias.
Na cidade de Lugo, perto de Ravenna, autoridades ordenaram a evacuação de todas as residências térreas, depois que o rio Senio transbordou.
Em Traversara di Bagnacavallo, a fúria das águas do rio Lamone, que também transbordou, e o rompimento de um dique, causaram o desabamento das paredes de algumas casas.
"Estamos trabalhando para salvar todas as pessoas que pudermos. A situação não é muito boa", afirmou o prefeito da cidade à agência de notícias italiana ANSA.
O Corpo de Bombeiros nacional diz que já realizou mais de 500 operações de resgate na região, usando inclusive helicópteros.
Inundações e deslizamentos de terra também estão afetando regiões vizinhas como a Toscana e Marche.
Segundo a imprensa local, 350 milímetros de água caíram na região nas últimas 48 horas e mais de 1.000 moradores tiveram que ser evacuados de suas casas.
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