Mai 15, 2025
Arimatea

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A corrida pelo título da edição 2022 da Copa do Brasil ganha uma nova etapa a partir desta terça-feira. Agora com 32 clubes, a milionária competição inicia a sua terceira fase, na qual vai distribuir R$ 48 milhões aos classificados. A entrada das equipes brasileiras que jogam a Libertadores é um dos destaques do mata-mata.

Depois de ter jogo único nas duas primeiras fases, que começou com 80 times, a Copa do Brasil passa a ser disputada em confrontos de ida e volta. O gol fora de casa não é critério de desempate. Em caso de empate na soma dos placares, a classificação será nos pênaltis.

A partir da terceira fase, a TV Globo transmite o mata-mata da Copa do Brasil para todo o país. Nesta quarta, às 21h30, Ceilândia x Botafogo e Portuguesa-RJ x Corinthians serão as partidas exibidas.

O Atlético-MG, campeão de 2021, é um dos que entram direto na terceira fase da Copa do Brasil. O Galo faz a partida de ida em casa, no Mineirão, contra o Brasiliense, na quarta-feira, às 19h. A equipe da Série D eliminou o Globo FC e Humaitá nas duas primeiras fases.

Nesta terça-feira, serão quatro jogos: Fluminense x Vila Nova, Bahia x Azuriz, CSA x América-MG e Remo x Cruzeiro. Veja abaixo todos os horários e onde assistir.

Além do Galo, América-MG, Athletico-PR, Bragantino, Corinthians, Flamengo, Fortaleza, Palmeiras e Fluminense também começam a caminhada do título na Copa do Brasil.

Junto com os representantes da Libertadores, Remo, campeão da Copa Verde; Bahia, campeão da Copa do Nordeste; e Botafogo, campeão da Série B, também dão start na terceira fase. Outros 20 clubes passaram pelas duas primeiras fases (entre eles Ceará, Cruzeiro, São Paulo e Santos).

Grana envolvida
A classificação para as oitavas de final vale R$ 3 milhões. Na terceira, a CBF vai distribuir R$ 48 milhões para quem seguir na Copa do Brasil.

Todos os 32 clubes que jogam a terceira fase receberam R$ 1,9 milhão de cota, totalizando quase R$ 61 milhões. Os 20 clubes que começaram a competição desde a primeira etapa embolsaram mais grana. Confira a premiação acumulada deles:

  • Ceará, Cruzeiro, São Paulo e Santos: R$ 4.670 milhões cada
  • Atlético-GO, Coritiba, Cuiabá, Goiás, Juventude: R$ 4.180 milhões cada
  • Altos, Azuriz, Brasiliense, Ceilândia, CSA, Juazeirense, Portuguesa-RJ, Tocantinópolis, Tombense, Vila Nova e Vitória: R$ 3.270 milhões

Domínio da Série A
Ao herdar o título de competição mais democrática, a Copa do Brasil passa a ter na terceira fase um domínio dos clubes da Série A: são 18 times da elite do Brasileirão na competição. Quatro dos confrontos dessa etapa serão entre equipes que disputam a Série A: Goiás x Bragantino, Coritiba x Santos, Atlético-GO x Cuiabá e Juventude x São Paulo.

A Série D, última divisão do futebol brasileiro, conta com seis times. Três deles terão rivais da Série A: Portuguesa-RJ x Corinthians, Juazeirense-BA x Palmeiras e Tocantinópolis x Athletico-PR.

Da Série C, são três times; enquanto da Série B, cinco. Confira a distribuição:

  • Série A (18 times): América-MG, Athletico-PR, Atlético-GO, Atlético-MG, Botafogo, Ceará, Corinthians, Coritiba, Cuiabá, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Juventude, Palmeiras, Bragantino, Santos e São Paulo.
  • Série B (5 times): Bahia, Cruzeiro, CSA, Tombense e Vila Nova.
  • Série C (3 times): Altos, Remo e Vitória.
  • Série D (6 times): Azuriz, Brasiliense, Ceilândia, Juazeirense, Portuguesa-RJ e Tocantinópolis.

Ausências sentidas
Você que vai começar a torcer na Copa do Brasil agora, esteja preparado para as zebras. Elas passearam nas duas primeiras fases, e alguns campeões já foram eliminados. Internacional, Grêmio (segundo maior campeão, com cinco títulos) e Sport caíram na primeira fase.

Avaí, clube da Série A, perdeu para o Ceilândia na segunda fase e também deu adeus. Dos 20 clubes da Série A, apenas o time catarinense e o Inter são baixas na Copa do Brasil.

O Vasco ficou pelo caminho na segunda fase, eliminado pelo Juazeirense. O clube baiano por sinal é adversário do Palmeiras.

Primeira vez
Entre os gigantes e favoritos ao título, há na terceira fase seis clubes que vão jogar pela primeira vez essa etapa da Copa do Brasil. A vida deles não será fácil, mas é bom lembrar que as zebras gostam de jogar por aqui.

O Altos, do Piauí, eliminou o Sport e o ABC, nos pênaltis, e vai enfrentar o Flamengo, três vezes campeão da Copa do Brasil. A partida de ida entre os times é só no dia 1º de maio, e o Rubro-Negro investiu R$ 100 mil em reformas e melhorias no gramado do estádio Albertão, local do confronto.

Com quatro anos de fundação e “apadrinhado” pelo lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid, o Azuriz tirou o Mirassol e o Botafogo-SP. Agora, encara o Bahia.

Ao eliminar Londrina e Avaí, o Ceilândia tenta fazer mais história diante do Botafogo. A Portuguesa-RJ, depois de passar pelo CRB e Sampaio Corrêa, enfrenta o Corinthians.

Tocantinópolis (eliminou FC Cascavel e Náutico) também debuta na terceira fase e terá pela frente o Athletico-PR. Tombense, após passar pelos clubes nordestinos Moto Club e Icasa, medirá forças diante outro time do Nordeste, desta vez o Ceará.

Agenda dos jogos de ida e transmissões
Os confrontos foram estabelecidos por sorteio, bem como quem joga a primeira em casa e decide a classificação fora. Os confrontos de volta estão agendados pela tabela básica da CBF para os dias 10, 11 e 12 de maio.

19 de abril (Terça-feira)

  • 19h: CSA x América-MG no Rei Pelé (Premiere e sportv)
  • 19h30: Bahia x Azuriz na Fonte Nova (Amazon Prime)
  • 21h30: Fluminense x Vila Nova no Maracanã (Premiere e sportv)
  • 21h30: Remo x Cruzeiro no Baenão (Amazon Prime)

20 de abril (Quarta-feira)

  • 19h: Goiás x Red Bull Bragantino no Hailé Pinheiro (Premiere e sportv)
  • 19h: Atlético-MG x Brasiliense no Mineirão (Premiere e sportv)
  • 19h: Fortaleza x Vitória no Castelão (Premiere e sportv)
  • 19h: Tocantinópolis x Athletico no João Ribeiro (premiere e sportv)
  • 19h30: Juventude x São Paulo no Alfredo Jaconi (Amazon Prime)
  • 19h30: Coritiba x Santos no Couto Pereira (Amazon Prime)
  • 21h30: Tombense x Ceará no Soares de Azevedo (Premiere e sportv)
  • 21h30: Portuguesa-RJ x Corinthians no estádio do Café (Globo, Premiere e sportv)
  • 21h30: Ceilândia x Botafogo no Mané Garrincha (Globo, Premiere e sportv)

21 de abril (quinta-feira)

  • 21h30: Atlético-GO x Cuiabá no Antônio Accioly (Premiere e sportv)

30 de abril (sábado)

  • 21h: Palmeiras x Juazeirense (Premiere e sportv)

01 de maio (domingo)

  • 18h: Altos x Flamengo no Albertão (Amazon Prime)

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Neymar usou sua rede social nesta segunda-feira para ironizar uma entrevista do ex-jogador Fábio Aurélio. Lateral-esquerdo com passagem pelo Liverpool, Fábio disse que estaria decepcionado caso fosse o camisa 10 do Paris Sain-Germain por não ter conquistado uma Bola de Ouro

O atacante rebateu a declaração com uma lista de títulos e artilharias conquistadas ao longo da carreira.

Em seguida, Neymar postou um vídeo em tom de desabafo e disse estar cansado deste tipo de declaração.

Na moral, cansado desses ex-jogadores aí que abrem a boca para falar m... cinco minutinhos de entrevista e só falam da vida dos outros. Quer criticar? Critica. Mas falar m... assim não dá!

— Neymar

Na lista postada por Neymar, estão os títulos conquistados por Santos, Barcelona, PSG e seleção brasileira - entre eles, Libertadores, Champions, Copa das Confederações, Olimpíadas e cinco ligas nacionais. Na publicação, ele diz ainda que "nem colocou tudo".

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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (18) o texto-base da Medida Provisória 1077/21, que cria o Programa Internet Brasil para promover o acesso gratuito à internet em banda larga móvel aos alunos da educação básica da rede pública de ensino pertencentes a famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Segundo o substitutivo do relator, deputado Sidney Leite (PSD-AM), a iniciativa alcançará os alunos do CadÚnico matriculados também nas escolas das comunidades indígenas e quilombolas e nas escolas especiais sem fins lucrativos que atuam exclusivamente nessa modalidade.

Esse acesso deverá ser garantido pela distribuição de chip, pacote de dados ou dispositivo de acesso aos alunos, principalmente celulares. O acesso gratuito à internet poderá ser concedido a mais de um aluno por família.

Os destaques apresentados pelos partidos na tentativa de mudar trechos do texto serão analisados a partir desta terça-feira (19).

Renovação de outorgas
O substitutivo de Sidney Leite também incluiu assunto novo na MP: a renovação de outorgas de radiodifusão. Segundo o texto do relator, o Ministério das Comunicações deverá reconhecer pedidos apresentados fora do prazo para a renovação da concessão ou permissão de serviços de radiodifusão, desde que encaminhados ou protocolizados até a data de publicação da lei de conversão da MP.

O líder do Novo, deputado Tiago Mitraud (MG), pediu que essa parte do texto seja desconsiderada por se tratar de matéria não relacionada ao tema principal da MP. “O modelo correto é se fazer novas concorrências para essas concessões, ao invés de trazer uma insegurança jurídica para o País, ao ficar renovando concessões que já expiraram”, disse.

Esse ponto também foi criticado pelo deputado Kim Kataguiri (União-SP). “O que a renovação de concessão de radiodifusão irregular tem a ver com chip, tablet e celular para aluno de escola?”, questionou. “Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra, e isso foi enfiado a toque de caixa no texto”, criticou.

Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), explicou que a MP trata de comunicação, tema que inclui a radiodifusão.

Para a líder do Psol, deputada Sâmia Bomfim (SP), a discussão sobre as renovações deveria ser feita em outro momento, com debate prévio nas comissões.

Veto anterior
Na discussão da MP em Plenário, diversos deputados lembraram que o governo Bolsonaro vetou, em março do ano passado, a proposta que previa ajuda de R$ 3,5 bilhões da União para estados, Distrito Federal e municípios, a fim de garantir o acesso à internet para alunos e professores das redes públicas de ensino em decorrência da pandemia de Covid-19. O veto foi derrubado pelo Congresso em junho do ano passado, mas o governo acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a medida.

O líder do PT, deputado Reginaldo Lopes (MG), afirmou que o projeto aprovado pelos parlamentares era mais efetivo do que a medida provisória. Ele defendeu a ampliação do programa de internet gratuita a todos os alunos de escolas públicas e também o investimento em banda larga nas escolas, além de atender os professores.

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) também criticou o veto ao projeto e a posterior inclusão do tema em uma MP. “Agora fica claro que é um projeto eleitoreiro, até porque não tem metas”, afirmou.

Na avaliação do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), Bolsonaro aproveitou parte do projeto e apresentou uma medida provisória para garantir para si a autoria da medida. “O presidente Bolsonaro viu o erro grave que cometeu e mandou de lá para cá para que ele fique com os louros da vitória como se ele tivesse colocado a internet nas escolas”, declarou.

Para o deputado Kim Kataguiri, a medida provisória vem em um ano eleitoral “para fazer populismo e demagogia barata”. “Não tem programa para universalizar o acesso à internet, mas está mandando chip para pessoas que estão no cadastro único em regiões que não têm sinal de telefone muito menos de internet”, lamentou.

Ele também alertou sobre a previsão de dispensa de licitação para a logística de entrega dos equipamentos. “Vai ter carta branca”, disse.

Agência Câmara
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Nesta segunda-feira (18), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fez uma visita de cortesia ao ministro Luiz Edson Fachin, em retribuição a visita que o magistrado fez ao presidente do Senado logo que assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pacheco defendeu a realização das eleições de outubro em clima de transparência e normalidade, e disse que o Brasil possui instrumentos capazes de garantir a expressão do voto livre, entre eles o projeto de modernização do Código Eleitoral, o qual vem sendo analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Em entrevista à imprensa após o encontro, Pacheco destacou o alinhamento entre a Casa e o TSE para garantir que as eleições de outubro ocorram dentro da mais absoluta normalidade no Brasil.

— Há o objetivo comum de dar toda transparência, lisura, clareza no processo eleitoral deste ano. As eleições são, de fato, um dos temas mais importantes da vida nacional. É importante que elas aconteçam dentro da normalidade, que a expressão mais pura da vontade popular seja através do voto e o Brasil tem instrumentos para poder garantir que esse voto seja livre, que possam transcorrer as eleições dentro dessa normalidade. Há mecanismos para isso hoje, inclusive essa comissão, criada com a participação do Senado e também da Câmara dos Deputados — afirmou.

Em relação à transparência, Pacheco defendeu o programa de combate à desinformação promovido pelo TSE, para que o eleitor possa formar a sua convicção a partir de um processo de conhecimento livre.

— Há um alinhamento importante do Senado e da Justiça Eleitoral. Quero reconhecer bom trabalho feito pelo Tribunal Superior Eleitoral. Há o compromisso nosso, do Senado Federal, de dar também todos os instrumentos legislativos para que isso aconteça — reforçou.

Ainda no encontro, Pacheco também falou com Fachin sobre o trabalho da comissão mista que atua na modernização do Código Eleitoral.

— Conversamos também sobre isso com o ministro, de um projeto que já foi apreciado e aprovado na Câmara dos Deputados, que hoje está sob a responsabilidade do Senado através da comissão — disse.

Rodrigo Pacheco referia-se ao projeto de lei complementar (PLP) 112/2021, aprovado na Câmara em setembro de 2021, e que consolida, em um único texto, a legislação eleitoral e temas de resoluções do TSE. A, matéria, que teria que ser aprovada até outubro de 2021 para valer nas eleições de outubro de 2022, tramita agora na CCJ do Senado, tendo sido redistribuída ao senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) para emitir relatório.

Agência Senado
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A direção nacional do PDT resolveu intervir no diretório da Paraíba e Renato Feliciano não comanda mais a legenda a nível estadual. Renato, filho da vice-governadora Lígia Feliciano e do deputado federal Damião Feliciano, deverá deixar a presidência do PDT, que passará a ser comandado pelo advogado Marcos Ribeiro.

A decisão de intervenção na Paraíba foi tomada nesta segunda-feira (18) durante reunião da Executiva Nacional do PDT. Também sofrem intervenção os diretórios estaduais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. De acordo com Everton Gomes, da Direção Nacional do PDT, a decisão foi tomada "para que o partido seja de fato: plural, de esquerda e alinhado ao PND", o Plano Nacional de Desenvolvimento, de Ciro Gomes.

Além das intervenções, a executiva nacional aprovou o nome da vereadora Duda Salabert como vice-presidente nacional do partido.

A família de Lígia e Damião Feliciano era integrante histórica do PDT. No entanto, durante a última janela partidária o deputado Damião Feliciano anunciou sua saída do partido. Ele anunciou filiação ao União Brasil para buscar reeleição ao cargo de deputado federal.

Já a vice-governadora Lígia Feliciano é pré-candidata ao Governo da Paraíba pelo PDT. Ela foi uma das primeiras a lançar pré-candidatura para o Governo da Paraíba nas Eleições de 2022. No início deste ano a vice-governadora chegou a dizer que foi autorizada pela executiva nacional a montar palanque duplo para Lula e Ciro Gomes na Paraíba. Filiados ao PDT e simpatizantes da candidatura de Ciro Gomes, no entanto, cobram fidelidade ao projeto do cearense.

ClickPB
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A Procuradoria da República em São Paulo, unidade do MPF (Ministério Público Federal) no estado, encaminhou um ofício ao WhatsApp pedindo que a função comunidades, nova ferramenta de grupos do aplicativo que permitirá a participação de milhares de pessoas, seja implementada no Brasil apenas em 2023.

O WhatsApp fez um acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que o recurso entre em vigor depois da data do segundo turno das eleições deste ano, previsto para acontecer em 30 de outubro. A empresa tomou essa decisão para impedir que a ferramenta interfira no resultado do pleito.

No entanto, o MPF teme que as comunidades possam contribuir para a criação de notícias falsas ou desinformações mesmo depois da votação e gere movimentos semelhantes ao registrado nos Estados Unidos, em janeiro de 2021, quando o Capitólio foi invadido por apoiadores do ex-presidente Donald Trump, que ficaram insatisfeitos com a derrota dele para o atual presidente Joe Biden.

Segundo o MPF, seria melhor que a nova funcionalidade passasse a ser disponibilizada a partir do início do ano que vem "considerando os riscos — antevistos pelo exemplo recente visto nos Estados Unidos da América — que um aumento de viralização de conteúdos potencialmente desinformativos pode trazer para os direitos fundamentais de participação política dos cidadãos e das cidadãs deste país e para a integridade das instituições democráticas nacionais".

No entendimento do Ministério Público, permitir o uso das comunidades já em 2022 "aumenta a possibilidade de viralização de conteúdos, e, assim, pode impactar gravemente as medidas adotadas pelo WhatsApp, nos últimos anos, para enfrentar práticas organizadas de desinformação e de violência no mundo digital".

O órgão também alerta que não adiar a instalação da funcionalidade seria uma decisão "na contramão das diversas medidas que essa plataforma listou ao Ministério Público Federal como soluções adotadas para enfrentar comportamentos abusivos de impulsionamento em massa de conteúdo potencialmente desinformativo".

"A nova funcionalidade agora anunciada precisa ser vista com muito cuidado, pois pode, a depender de como vier a ser implementada, representar um real retrocesso do movimento de contenção de comportamentos abusivos potencialmente ligados à desinformação, que o Whatsapp, a princípio, vinha promovendo de forma eficiente nos últimos anos", pondera o MPF.

O R7 procurou o WhatsApp, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

R7
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Após reunião com representantes das forças de segurança pública nesta segunda-feira (18), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e parlamentares governistas vão levar queixas e insatisfações da categoria ao presidente Jair Bolsonaro. A reportagem apurou com políticos presentes na reunião que os policiais reclamam do reajuste salarial de 5% cogitado pelo governo federal para todas as categorias de servidores públicos federais.

Entidades das forças de segurança pública afirmam que protestos e paralisações não foram descartados diante do cenário apresentado pelo governo, que avalia a situação e tenta conter a crise com uma das bases eleitorais de Bolsonaro, que tentará a reeleição neste ano.

As entidades avaliam que o reajuste não é o suficiente e pedem uma reestruturação das polícias da União.

Torres não garantiu que haveria aumento maior que 5% para a categoria, mas que disse que buscaria uma solução definitiva junto ao presidente. A expectativa é que o ministro se reúna com Bolsonaro ainda nesta semana.

Reajuste para todos
O encontro do ministro com os representantes ocorre após a crise aberta com a decisão de o governo de conceder reajuste de 5% dos salários dos servidores federais de todas as categorias da administração pública. A expectativa é para que o anúncio seja feito nesta semana. A recomposição deve ser feita a partir de julho.

Para cumprir o reajuste, o Executivo terá de diminuir os recursos de outros setores do governo. De acordo com a Lei Orçamentária de 2022, apenas R$ 1,7 bilhão podem ser usados para o reajuste neste ano. Os 5% farão com que o governo tenha de gastar até R$ 6,3 bilhões com a medida.

Em nota divulgada na noite desta segunda-feira (18), entidades ligadas a categoria dos policiais disseram que os representantes levaram ao ministro "o sentimento de surpresa e de descontentamento" com as notícias sobre o reajuste salarial para todos os servidores públicos, "passando a ideia de que a reestruturação das polícias não seria sequer encaminhada ao Congresso Nacional".

“As entidades entendem que tal ação não obsta o andamento da reestruturação das polícias da União e destacam que o projeto de recomposição inflacionária é diferente da proposta de reestruturação. Mais ainda, quando os valores citados em diferentes meios exigirão a apresentação do novo projeto de lei”, argumentam.

Nesta semana, as entidades realizarão assembleias gerais com suas bases para deliberar sobre as próximas medidas a serem adotadas para que a reestruturação seja, de fato, implementada.

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A aprovação de Geraldo Alckmin para vice na chapa de Lula é, na visão de Ciro Gomes, "uma vergonha para o Brasil". O pré-candidato à presidência da República pelo PDT avaliou ainda que a união dos dois adversários políticos explica o "nojo" de brasileiros pela política.

"Isso é um verdadeiro virado à paulista. Depois os políticos não entendem por que a população tem tanto nojo crescente na política e por que o jovem está tomando distância", disse Ciro, nesta segunda-feira (18).

Ciro Gomes deu as declarações no lançamento da pré-candidatura da senadora Leila Barros ao governo do Distrito Federal. Para ele, opostos políticos podem se unir, mas desde que isso se justifique com um programa em comum ou uma revisão de posições.

"Agora, passarem 25 anos um chamando o outro de ladrão e agora se juntarem apenas por oportunismo, para tentar forçar a barra para eleger o Haddad sem concorrência é uma vergonha pro Brasil."

O PT aprovou na última semana o nome do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin para compor a chapa que vai tentar a presidência com Lula. O petista chegou a dizer que sempre respeitou Alckmin, mas ambos mantém ofensas mútuas em postagens nas redes sociais, como o tweet em que o ex governador fala que Lula voltar a presidência seria como um ladrão voltar a cena do crime.

R7
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Após quase três anos do lançamento do programa, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, oficializaram, nesta segunda-feira (18), a primeira contratação de profissionais para o Médicos pelo Brasil, substituto do Mais Médicos, criado durante a gestão de Dilma Rousseff (PT). O titular da pasta disse que a demora em contratar os agentes se dá por causa da pandemia de Covid-19.

Nessa primeira etapa, foram chamados 529 profissionais. A previsão é de contratação de cerca de 1.700 no mês de abril. Os demais chamamentos vão ocorrer durante o período de vigência do edital, a maioria deles ainda neste ano. No total, o programa vai oferecer 4.600 postos para médicos atuarem no país. São 4.057 vagas para bolsistas e 595 para tutores.

Segundo o ministério, o estado que mais vai receber profissionais, nessa primeira leva, é a Bahia, com 68 médicos. Na outra ponta de comparação, o Acre terá apenas um. De acordo com a pasta, o programa vai substituir gradativamente o Mais Médicos para o Brasil na atenção primária à saúde.

Em seu discurso, Bolsonaro criticou o programa criado por Dilma e avaliou que os cubanos viviam situação análoga à escravidão no Brasil, além de parte deles não ter "qualificação". O presidente também comentou a morte de Fidel Castro, presidente daquele país, e que ele foi "para um lugar bastante quente".

"Um cubano estava lá numa cidade qualquer. Se tivesse na frente da casa dele uma festa de casamento, ele não podia ir. Não podia se integrar à sociedade. Era isso que acontecia. Não quero criticá-los, não, que vinham para cá e seus familiares ficavam em Cuba e, caso desrespeitassem aquilo determinado, os seus familiares lá sofriam. E o apoio do PT e lamentavelmente da bancada do PT foi praticamente unânime para que ficassem aqui como se escravos fossem. Trabalho análogo à escravidão. Para mim, isso é escravidão", afirmou.

Na sequência, o presidente destacou que, quando foi eleito, em 2018, os profissionais cubanos deixaram o país, mas que tinha a intenção de dar asilo aos médicos. "Eu durante a minha pré-campanha falei que ao cubano que, porventura, ficasse no Brasil, eu daria asilo. E cumpri minha palavra. Mas, quando eu ganhei a eleição, imediatamente eles fugiram do Brasil", disse.

O Médicos pelo Brasil foi lançado, em 2019, com o objetivo de estruturar a carreira de saúde federal em locais com dificuldade de provimento e alta vulnerabilidade. Ao todo, o governo investiu cerca de R$ 783,6 milhões no programa.

Na cerimônia, Queiroga foi questionado sobre a demora em contratar profissionais, uma vez que o lançamento do programa tinha sido em 2019. "Primeiro, porque nós enfrentamos uma emergência sanitária de importância nacional. Todos sabem o impacto que houve sobre o sistema de saúde. Então, a prioridade número 1 era atender à questão da Covid-19. Segundo, é preciso que se estabeleça o marco regulatório estável. Teve que se constituir a agência, a diretoria. As coisas não são fáceis, mas a gente trabalha", argumentou.

Uma das principais diferenças entre os programas é que, no mais recente, a contratação é com carteira assinada. Anteriormente, o contrato era por tempo predeterminado — três anos. O Médicos pelo Brasil terá quatro níveis salariais, com progressão a cada três anos, e serão mais valorizados aqueles que optarem pelas localidades mais remotas e com pouca procura.

Na época do lançamento, o ministério havia informado que os salários iniciais giram em torno de R$ 14 mil, mas podem chegar a R$ 31 mil, de acordo com a localidade e o desempenho do profissional.

O novo programa de Bolsonaro vai contratar também profissionais brasileiros e estrangeiros. No último caso, é preciso apresentar o Revalida, exame que certifica que os conhecimentos adquiridos em outro país habilitam o profissional para atuar no Brasil.

Bolsonaro criticou o Mais Médicos diversas vezes, principalmente porque o antigo programa, lançado em 2013, consistia em uma parceria com profissionais cubanos. O pagamento era feito a Cuba, que repassava parte da verba aos contratados. Em 2018, o governo do país anunciou o fim da parceria.

Veja quantos médicos que serão contratados para cada estado nesta primeira etapa do programa:

AC 1
AL 12
AM 4
BA 68
CE 59
ES 7
GO 25
MA 15
MG 48
MS 3
MT 5
PA 7
PB 26
PE 34
PI 18
PR 30
RJ 19
RN 17
RO 7
RS 33
SC 30
SE 13
SP 41
TO 7

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O governo federal autorizou a criação de uma nova modalidade lotérica chamada +Milionária. O concurso será de periodicidade semanal e ainda não tem data de estreia definida. A autorização para promoção do novo produto foi dada à Caixa, banco responsável por gerenciar as loterias federais, e publicada em portaria no Diário Oficial da União (DOU) de hoje (18). A portaria entra em vigor em 2 de maio.

Diferentemente da Mega Sena, a +Milionária terá duas matrizes distintas para cada aposta: a primeira, onde o apostador pode marcar de 6 a 12 números, é a chamada Matriz 1, e vai de 1 a 50. A segunda, chamada Matriz 2, vai de 1 a 6 e deverá ser preenchida com duas escolhas.

Para a menor combinação possível de números, chamada aposta simples, o jogador pagará R$ 6 por bilhete. Segundo o Diário Oficial, o primeiro sorteio da +Milionária deverá oferecer, no mínimo, R$ 10 milhões em prêmios.

A +Milionária oferecerá também a opção “teimosinha”, que repete automaticamente as mesmas dezenas durante um determinado número de sorteios.

Agência Brasil
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