O Corinthians venceu o Fortaleza por 1 a 0 na tarde deste domingo, na Neo Química Arena, fechou o dia na liderança do Brasileirão e manteve o adversário na lanterna do campeonato. Matheus Jussa, contra, fez o único gol de uma partida com um tempo de domínio para cada lado: o Leão amplamente superior na primeira etapa, o Timão melhor no período final.
Na tabela
Com a vitória, o Corinthians subiu para nove pontos e assumiu, ao menos momentaneamente, a liderança do Campeonato Brasileiro – mas pode ser ultrapassado pelo Santos, que visita o São Paulo nesta segunda-feira. O Fortaleza segue zerado, na lanterna, com três derrotas em três jogos.
Próximos jogos
O Corinthians volta a campo na quarta-feira. Às 21h, visita o Deportivo Cali na Colômbia pela Libertadores. Pelo mesmo torneio, o Fortaleza tem jogaço contra o River Plate na quinta, às 19h, no Castelão. No Brasileirão, os próximos compromissos das duas equipes são no domingo: o Timão visita o Bragantino às 18h, e o Leão recebe o São Paulo às 19h.
"A bola bateu em mim"
A imagem de Matheus Jussa, incrédulo, olhando para os colegas e tentando explicar o gol do Corinthians foi uma das mais emblemáticas da partida. “A bola bateu em mim”, disse ele enquanto os atletas do Timão comemoravam o gol contra – que rendeu a vitória para os donos da casa.
Que defesa!
O Corinthians só não ampliou o placar no segundo tempo porque Max Walef fez uma defesa impressionante. Em cabeceio de Gil, o goleiro do Fortaleza mostrou muito reflexo, enorme agilidade e grande precisão para buscar a bola no chão, em cima da linha. Que defesa.
Preocupante
Paulinho foi substituído ainda no primeiro tempo, após desabar no gramado gritando de dores. A suspeita inicial é de entorse no tornozelo. O jogador saiu de campo de maca e teve que ser amparado: não conseguia caminhar direito.
Primeiro tempo
O jogo começou equilibrado. Nos movimentos iniciais, as duas equipes deram sinais de que buscariam o ataque. O Corinthians ameaçou primeiro: Júnior Moraes recebeu na área, caído após escorregão, se levantou e girou para dentro do gol. O lance, porém, foi anulado por toque no braço do atacante – decisão referendada pelo VAR. A partir daí, o Fortaleza cresceu e tomou conta do jogo. Quase abriu o placar em chute de Matheus Jussa bem defendido por Cássio. E depois em finalização de Moisés por cima. E também em saída errada de Cássio com os pés – que Silvio Romero não conseguiu desviar direito. E ainda em gol anulado do próprio Romero, em batida de Moisés na qual o goleiro corintiano deu rebote. E em chute de Hércules, em cabeceio de Benevenuto, em conclusão colocada de Moisés. Um número escancarou a superioridade do Fortaleza: a primeira finalização do Corinthians só saiu aos 44 minutos, em cobrança de falta de Róger Guedes (defendida pelo goleiro Max Walef).
Segundo tempo
O Corinthians voltou para o segundo tempo com uma mudança tática: saiu o meia Renato Augusto, entrou o zagueiro Raul Gustavo. Vítor Pereira montou um trio de zaga, liberando os laterais para se tornarem mais ofensivos – e constrangerem as subidas dos jogadores de lado do Fortaleza. E logo se viu um novo Timão. A equipe se tornou mais agressiva, passou a incomodar o adversário e alcançou o gol aos sete minutos. Róger Guedes pensou rápido e cobrou escanteio curto para Maycon. O volante mandou na área, e a bola bateu em Matheus Jussa e entrou: gol contra. A desvantagem fez Vojvoda mexer no time, com as entradas de Lucas Lima e Romarinho nos lugares de Felipe e Moisés. Mas o treinador não conseguiu retomar aquele Fortaleza do primeiro tempo. O Corinthians, com mais espaços para criar, viu Willian crescer em campo e teve chances para ampliar. Na melhor delas, Gil cabeceou, e Max Walef fez defesa impressionante, primorosa, no chão, em cima da linha. Gustavo Mantuan, que havia entrado no lugar de Róger Guedes, ainda teve duas boas oportunidades (uma de cabeça e outra em disparada área adentro), mas não conseguiu marcar. Acabou não fazendo falta: o Fortaleza até cercou a área, porém incapaz de ameaçar.
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O Coritiba venceu o Fluminense por 3 a 2, neste domingo, no Couto Pereira, em virada que aconteceu aos 49 do segundo tempo, com gol de Léo Gamalho, que marcou duas vezes na partida. O Tricolor abriu dois gols de vantagem ainda no primeiro tempo com Ganso — o primeiro com falha de Alex Muralha — , mas o Coxa não se entregou e voltou para a etapa final determinado a vencer. E o jogo mudou logo no início do segundo tempo, com a expulsão de André. O volante levou o segundo amarelo após cometer falta dentro da área em Léo Gamalho. O o próprio camisa 9 converteu o pênalti e diminuiu para o Coxa. O Coritiba empatou aos 15, com Andrey, e passou a pressionar o Flu. No apagar das luzes, o camisa 9 voltou a marcar e determinou a vitória do time da casa.
O primeiro tempo
Ganso foi o nome da primeira etapa do jogo. O meia do Fluminense arriscou de fora da área aos 19 e contou com a ajuda de Muralha, que falhou feio e aceitou o gol. Aos 35, o camisa 10 marcou de cabeça após bela jogada de Luiz Henrique. Com a desvantagem no marcador, o Coritiba foi correr atrás do prejuízo e passou a pressionar bastante nos minutos finais, mas não conseguiram alterar o placar. Os donos da casa inclusive terminaram o primeiro tempo com mais posse de bola (54% x 46%) e mais finalizações, foram nove contra cinco do Flu, mas vai precisar correr atrás do prejuízo na etapa final.
O segundo tempo
Mas tudo mudou na etapa final. O Coxa entrou decidido a levar a melhor. Logo aos sete minutos, André cometeu falta dentro da área em Léo Gamalho e levou o segundo amarelo ao cometer o pênalti. O próprio camisa 9 cobrou bem e diminuiu. Aos 15, Andrey deixou tudo igual. Com um a mais, o Coritiba pressionou muito o Fluminense e criou muitas oportunidades — foram 21 finalizações contra seis do Flu. No apagar das luzes, Léo Gamalho marcou o gol da virada e deu uma merecida vitória para o Coritiba.
Situação dos times no Brasileirão
Com a vitória, o Coritiba chega aos sete pontos e sobe momentaneamente para a quinta posição — Internacional e Avaí duelam entre si na rodada e podem mudar a situação da tabela. O Fluminense caiu para a 14ª colocação, com quatro pontos.
Próximos compromissos
O Fluminense volta a campo na quarta-feira para encarar o Junior Barranquilla, no Maracanã, às 21h30 (de Brasília), pela Copa Sul-Americana. Pelo Brasileirão, o Tricolor encara o Palmeiras no domingo, às 16h (de Brasília), no Allianz Parque. O Coritiba, por sua vez, duela com o Avaí no dia 9, às 20h (de Brasília), na Ressacada.
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Com arquibancada cheia e apoio desde o primeiro minuto, o Botafogo não conseguiu impor o ritmo e nem o futebol esperado pelos mais de 30 mil torcedores que compareceram ao Nilton Santos neste domingo. Em jogo sem brilho técnico de ambos os lados e debaixo de calor, o Juventude também soube dificultar a vida dos donos da casa e abriu o marcador no segundo tempo com Pitta. O Botafogo contou com a sorte e o braço de Paulo Miranda para empata com gol de pênalti convertido por Diego Gonçalves. Evitou uma derrota, mas não algumas vaias dos torcedores após o apito final.
PRIMEIRO TEMPO
Jogando em casa, o Botafogo tomou a iniciativa do jogo. Mas, apesar do bom volume, faltou espaço. O time enfrentou um Juventude bem postado na defesa e que tentava espaços no contra ataque. Além disso, faltava capricho no último passe.
A melhor chance do Alvinegro acabou sendo com uma bola levantada para a cabeçada de Saravia que foi para fora. Patrick de Paula e Chay ainda arriscaram chute de fora da área. Esperando espaços, o Juventude só levou de fato perigo no chute de Capixaba que passou pela trave esquerda do gol de Gatito Fernández.
SEGUNDO TEMPO
Apesar de a bola seguir mais tempo com Botafogo, as mexidas de Eduardo Baptista criaram mais espaços para o Juventude na segunda etapa do jogo, que explorava melhor os contra ataques. E foi assim que abriu o marcador. Após chute de Gustavo Sauer, um contra ataque rápido sobrou com Pitta, que driblou Philipe Samapio e chutou rasteiro para o gol, aos 18 minutos do segundo tempo.
Apesar de ter a bola, o Botafogo sofria na busca por espaços. A derrota foi evitada quando o chute de Matheus Nascimento na entrada da área foi parado pelo braço de Paulo Miranda. O juiz assinalou pênalti, bem convertido por Diego Gonçalves aos 37.
A partir daí, o Botafogo até seguiu pressionando, mas com pouca efetividade e principalmente muitos erros. A melhor chance da virada alvinegra veio em cabeçada para fora de Philipe Sampaio. Nos minutos finais, o Juventude teve a uma ótima chance perdida, com dois chute de Jadson sobre Gatito Fernandez na mesma jogada.
COMO FICA
Com empate, o Botafogo segue no meio da tabela. Por ora, na 11ª colocação com cinco pontos conquistados em quatro jogos. O Juventude, por sua vez, continua na zona de rebaixamento, na vice lanterna com apenas 2 pontos em quatro rodadas.
AGENDA
O Botafogo terá a semana cheia de treinamento. Só volta a campo no próximo domingo, 11h, para o clássico contra o Flamengo. O local do jogo segue indefinido.
Já o Juventude, receberá o Internacional, também no próximo domingo, às 19h, no Alfredo Jaconi.
CASA CHEIA
Destaque para mais um jogo de casa cheia no Nilton Santos.
Foi a segunda partida consecutiva, que os alvinegros esgotaram todos os ingressos disponíveis para seus setores. Ao todo, foram 34.734 presentes. E renda de R$ 1.201.275,00
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O Flamengo não teve vida fácil contra o Altos, do Piauí, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. O Rubro-Negro foi surpreendido pelo time da casa, que abriu o placar com um golaço de bicicleta de Manoel, mas reagiu rápido, conseguiu a virada com gols de Pedro e de João Gomes e venceu a partida por 2 a 1 em noite de casa cheia e muita festa dos torcedores no estádio Albertão.
Jogo de volta é dia 11/05
Com a vitória apertada, o Flamengo retorna ao Rio de Janeiro com a vantagem do empate sobre o Altos para o jogo de volta, marcado para quarta-feira, dia 11/05, no Maracanã. Antes do novo confronto, ambas as equipes têm dois compromissos cada. O Rubro-Negro viaja para a Argentina para enfrentar o Talleres pela Libertadores na quarta e faz clássico com o Botafogo pelo Brasileirão no domingo. Já a equipe piauiense joga contra ABC e Botafogo-PB na quarta e no sábado, respectivamente, pela Série C.
Fim de jejum e desabafo
Pedro, que estava há 13 jogos sem balançar as redes, fez o gol de empate para o Flamengo e por pouco não balançou as redes mais uma vez. Na saída de campo, o centroavante fez um desabafo sobre a polêmica do interesse do Palmeiras: "As pessoas querem ditar o que eu devo fazer ou não. A carreira é minha, quem manda sou eu".
Golaço no jogo 200
Maior artilheiro do Altos e completando 200 jogos nesta noite, Manoel marcou ainda mais seu nome na história do clube, apesar da derrota. O camisa 9 abriu o placar com um golaço de bicicleta: "É um jogo especial para mim, fico feliz pelo gol, fico honrado, é um gol que vai ficar marcado na minha história, mas trocaria esse gol pelo resultado positivo".
1º tempo
Quem esperava um Flamengo dominante - mesmo com time misto - contra o Altos em razão da diferença técnica entre as equipes se enganou. O Rubro-Negro até começou tendo a iniciativa do jogo, teve mais posse de bola, finalizou mais, mas faltou capricho. Já o Altos que se defendia bem e buscava os contra-ataques, criou boas jogadas, todas pelo lado direito e teve a melhor chance da primeira etapa: um chute no travessão de Manoel após boa tabela com Marconi.
2º tempo
O Fla quase abriu o placar no início do segundo tempo com Pedro, teve outra oportunidade com Marinho, mas acabou sendo surpreendido pelo Altos. Após uma bola mal-afastada por Bruno Henrique, Manoel emendou uma bicicleta e fez um belo gol aos 16 minutos. Inconformado com a falha, quatro minutos depois o camisa 27 roubou uma bola na insistência e rolou para Pedro empatar. A virada veio aos 33 com João Gomes. Após David Luiz acertar a trave em uma linda cobrança de falta de longe, o volante aproveitou a bobeada de um defensor do Altos e mandou para o fundo das redes.
Atuações do Flamengo
João Gomes é o destaque na vitória de poucos protagonistas no Piauí.
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Jogando no Estádio Elzir Cabral, em Fortaleza, o Ferroviário fez seu dever de casa e, em um jogo de poucas chances de perigo, fez o placar mínimo sobre o Botafogo-PB e venceu a partida, válida pela rodada #4 da Série C. Wagninho aproveitou bem um lindo contra-ataque do Tricolor, marcou um golaço e abriu e fechou o placar. O Alvinegro não conseguiu reagir, criou pouco e não foi letal.
PRIMEIRO TEMPO
A primeira etapa foi bem morna em termos técnicos. Mas bem disputada fisicamente. Muitas faltas e muita disposição. Mas as duas equipes criaram pouco. Quase não finalizaram. Em um bom contra-ataque, aos 33 minutos, Wagninho recebeu bela enfiada, limpou para dentro e acertou o ângulo de Luis Carlos, abrindo o placar.
SEGUNDO TEMPO
A segunda etapa não foi muito diferente da primeira. Poucas chances de gols, muitos erros e falta de volume das equipes em criar jogadas mais agudas. O Botafogo-PB ainda foi perigoso com Nicolas e Gustavo Coutinho. O Ferroviário também chegou perto do gol com Wandson. Mas nada que alterasse o placar do duelo, que acabou mesmo favorável ao Tubarão.
OS TIMES
FERROVIÁRIO: Jonathan, Yuri (Lionn), Vitão, Fredson e Emerson; Emerson Souza, Wagninho (Clismann), Alemão (Natan), Maicon Assis (Rui); Dudu (Wandson) e Edson Cariús. Técnico: Roberto Fonseca.
BOTAFOGO-PB: Luis Carlos, Edvan, Jonathan (Alessandro), Gabriel Yanno e Bruno Ré; Adriano (Diego Gomes), Tinga (Anderson Paraíba) e Nádson; Alan Grafite (Nicolas), Kesley (Leilson) e Gustavo Coutinho. Técnico: Gerson Gusmão.
AGENDA
Na próxima rodada, no sábado, o Ferroviário recebe o São José, novamente no Estádio Elzir Cabral, às 15h. Já o Botafogo-PB volta a jogar em casa, no Estádio Almeidão, também no sábado. Às 18h, o Belo recebe o Altos.
FECHANDO O G-8
O Botafogo-PB perde mais uma fora de casa e segue sem pontuar longe de João Pessoa. O Belo acaba a partida fechando o G-8, mas pode ainda ser ultrapassado por São José e Remo, que ainda jogam na rodada.
G-8 MAIS PERTO
Com a vitória dentro de casa, o Ferroviário encostou na zona de classificação. O Tubarão agora tem seis pontos e é o nono colocado até o momento na Série C.
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A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado analisa nesta quarta-feira (4) uma proposta que aumenta de 65 para 70 anos a idade máxima para a nomeação de juízes e ministros do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos tribunais regionais federais, do Tribunal Superior do Trabalho, dos tribunais regionais do trabalho e do Tribunal de Contas da União. É a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2021, que tem como relator o senador Weverton (PDT-MA).
Essa matéria já foi aprovada na Câmara — o autor da proposta é o deputado federal Cacá Leão (PP-BA). E, na CCJ do Senado, Weverton apresentou relatório favorável à matéria.
De acordo com o senador, a Emenda Constitucional 88 (resultante da chamada PEC da Bengala, promulgada em 2015), que alterou o limite de idade da aposentadoria compulsória no serviço público federal de 70 para 75 anos, deixou de modificar a idade máxima para acesso de magistrados aos tribunais superiores e aos tribunais regionais, bem como para a nomeação dos ministros do Tribunal de Contas da União.
“Nesse sentido, com a eventual aprovação da PEC nº 32, de 2021, os profissionais capacitados e experientes que têm entre 65 e 70 anos de idade tornam-se aptos à indicação para cargos de grande relevância, que podem ser exercidos, em tese, no limite máximo da idade, por mais cinco anos, até a aposentadoria compulsória aos 75 anos de idade, circunstância que atesta o elevado mérito da proposição e retoma a lógica existente no texto original da Constituição”, argumenta Weverton.
Agentes comunitários de saúde
Outro item na pauta da CCJ é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 9/2022, que garante um piso salarial nacional de dois salários mínimos (equivalente hoje a R$ 2.424) aos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. A proposição foi aprovada na quarta-feira (23), já em dois turnos, pela Câmara dos Deputados. O relator da matéria é o senador Fernando Collor (PTB-AL).
O texto também prevê adicional de insalubridade e aposentadoria especial devido aos riscos inerentes às funções desempenhadas. De acordo com a proposta, os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão estabelecer outras vantagens, incentivos, auxílios, gratificações e indenizações a fim de valorizar o trabalho desses profissionais.
Agência Senado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, celebrou em suas redes sociais as manifestações populares ocorridas neste domingo (1º) em comemoração ao Dia do Trabalhador, mas condenou atos que pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e intervenção militar. Essas manifestações são “ilegítimas e antidemocráticas”, afirmou.
“O 1º de Maio sempre foi marcado por posições e reivindicações dos trabalhadores brasileiros. Isso serve ao Congresso, para sua melhor reflexão e tomada de decisões. Mas manifestações ilegítimas e antidemocráticas, como as de intervenção militar e fechamento do STF, além de pretenderem ofuscar a essência da data, são anomalias graves que não cabem em tempo algum”, reforçou o presidente do Senado.
Neste domingo, trabalhadores das centrais sindicais e apoiadores de candidatos à Presidência da República fizeram reivindicações legítimas em várias cidades do país. No entanto, em algumas delas, foram feitos protestos pedindo o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e intervenção militar.
Pacheco ressaltou ainda que manifestações populares “são expressão da vitalidade da democracia”. “Um direito sagrado, que não pode ser frustrado, agrade ou não as instituições”, disse o senador.
Agência Senado
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O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira (2) que pedidos de volta da ditadura militar e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos atos pró-governo neste domingo (1º) são "liberdade de expressão".
Mourão foi questionado sobre as manifestações ao chegar ao Palácio do Planalto. Tanto a volta da ditadura quanto o fechamento do STF são pautas inconstitucionais e antidemocráticas.
Para Mourão, a "imensa maioria" das pessoas não apoiam essas causas.
"Isso é liberdade de expressão. Tem gente que quer isso, mas a imensa maioria do povo não quer. Normal", afirmou Mourão.
Bolsonaro nos protestos
Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro foi a uma manifestação organizada por apoiadores e caminhou entre os simpatizantes. Havia pessoas com cartazes pedindo intervenção militar e atacando o STF. Bolsonaro ficou cerca de 10 minutos no ato e não discursou.
Mais tarde, também em manifestação de simpatizantes do governo, um vídeo de Bolsonaro foi exibido na Avenida Paulista, em São Paulo. Na gravação, o presidente disse que deve "lealdade" aos apoiadores.
Causas ilegítimas
A defesa de pautas inconstitucionais foi criticada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Em uma rede social, ele afirmou que "manifestações populares são expressão da vitalidade da democracia", mas que aquelas que pedem "intervenção militar e fechamento do STF" são "ilegítimas e antidemocráticas" e configuram "anomalias graves que não cabem em tempo algum".
g1
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O presidente Jair Bolsonaro participou das manifestações a favor do governo federal neste domingo (1º) em Brasília. Em rápida passagem pela Esplanada dos Ministérios, onde os apoiadores se concentram, Bolsonaro cumprimentou o público, mas não discursou.
A chegada de Bolsonaro foi transmitida no perfil do presidente nas redes. "Vim cumprimentar o pessoal que está na manifestação pacífica em defesa da Constituição, da democacria e da liberdade", disse.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro também fizeram motociata. Os manifestantes se reuniram na Esplanada dos Ministérios, onde ocorre a concentração para o ato em favor do governo federal no feriado do Dia do Trabalho.
No sábado, o presidente convocou apoiadores para participar das manifestações. "Todos vocês que irão às ruas amanhã, não [vão] para protestar, mas para dizer que o Brasil está no caminho certo, que o Brasil quer que todos joguem dentro das quatro linhas da Constituição, e dizer que não abrimos mão da nossa liberdade. Amanhã não será dia de protesto, será dia de união do nosso povo para um futuro cada vez melhor", disse, em evento em Uberaba (MG).
Por volta das 11h, manifestantes mobilizados na Esplanada dos Ministérios defendiam intervenção militar e o fechamento do Supremo Tribunal Federal. Em um dos carros de som, uma faixa pede a destituição dos magistrados. O acesso ao Congresso Nacional e ao STF foi fechado por policiais.
A pauta dos manifestantes é semelhante à dos atos que ocorreram no ano passado em 7 de setembro, quando as relações entre o Executivo e o Judiciário estavam em crise. Recentemente, o embate foi renovado com a condenação do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) a 8 anos e 9 meses de prisão pelo STF pelos crimes de coação no curso do processo e de ameaça ao Estado democrático de Direito.
Bolsonaro concedeu o benefício da graça ao parlamentar e perdoou a pena imposta a ele pelo STF. O presidente também fez críticas nos últimos dias às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral brasileiro. Ele foi rebatido por ministros da Corte.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, sete manifestações estão marcadas em Brasília neste domingo (1°). Os atos, de grupos a favor e contra o atual governo federal, mobilizam um esquema especial de segurança, bloqueiam a Esplanada dos Ministérios e trazem alterações no trânsito da capital.
A estimativa de público não é divulgada pela Segurança Pública. A pasta vai monitorar os atos pelo Ciob (Centro Integrado de Operações de Brasília), que integra forças de segurança e de mais 29 órgãos do Distrito Federal em um monitoramento por câmeras espalhadas pela cidade.
Linhas de revistas da Polícia Militar vão impedir a passagem de manifestantes com objetos pontiagudos, garrafas de vidro, hastes de bandeiras e outros materiais que ponham em risco a segurança. Também não será permitido o tráfego de veículos particulares na Esplanada a partir das 5h.
R7
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A coordenação da comunicação da campanha de Lula, pré-candidato do PT à Presidência da República, deve mudar de mãos nos próximos dias. O nome cotado para a função é o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, que foi alvo da operação Lava Jato e é investigado em um esquema de compra irregular de respiradores durante a pandemia de Covid-19.
Ex-ministro de Comunicação Social do governo de Dilma Rousseff, Edinho ocupará o lugar que hoje é de Franklin Martins, que também foi ministro da pasta, no governo Lula. A mudança ocorre após a decisão do partido de trocar o marqueteiro da campanha petista à Presidência no momento em que as pesquisas apontam proximidade na intenção de voto entre Lula e o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro.
O prefeito de Araraquara é investigado por uma suposta participação em um esquema de compra irregular de respiradores durante a pandemia de Covid-19. Edinho é citado em um inquérito que corre no STJ (Superior Tribunal de Justiça) que aponta fraude de R$ 48,7 milhões na tentativa de aquisição de 300 equipamentos produzidos na China pelo Consórcio Nordeste.
As investigações demonstram que a empresa que recebeu pelos respiradores não entregou os produtos. A negociação entre o coordenador do consórcio, Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência dos governos de Lula e Dilma, e a Hempcare previa a doação dos equipamentos, avaliados em R$ 4 milhões, para a prefeitura de Araraquara, chefiada por Edinho. Em dezembro de 2021, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid na Assembleia Legislativa do estado do Rio Grande do Norte pediu indiciamento de Edinho por envolvimento no suposto esquema ilegal.
Na semana passada, a Polícia Federal realizou uma operação para levantar mais informações sobre o caso. Um dos investigados é outro nome do PT, o governador da Bahia, Rui Costa. Em depoimento à PF, ele afirmou ter contratado a Hempcare, que comercializa produtos à base de maconha, por não dominar bem a língua inglesa — o que faria ele não ter entendido o significado do nome da companhia (hemp é cânhamo em inglês, a planta da maconha).
A proprietária da empresa, Cristiana Taddeo, também depôs à PF e se disse vítima de golpe. Ela afirmou que tentou comprar os respiradores na China, mas não conseguiu. Em seguida, a Hempcare pagou R$ 25 milhões a um fornecedor que não entregou o produto. As investigações mostram que há evidências de que Cristiana e pessoas ligadas ao PT, incluindo Edinho, agiram para realizar a fraude em conjunto.
Edinho iria depor à CPI da Covid no Rio Grande do Norte como testemunha, em novembro, mas não compareceu após conseguir um habeas corpus na Justiça. No pedido, o prefeito alegou que a convocação violava o preceito da separação de poderes e o pacto federativo, por ser feita pelo Legislativo do estado do Rio Grande do Norte para o chefe do Executivo de um município de São Paulo.
Procurada pelo R7, a assessoria de Edinho informou que ele não recebeu nenhum convite para participar da coordenação da comunicação da campanha de Lula à Presidência da República até o momento e que o prefeito está coordenando o programa de governo da campanha de Fernando Haddad para governador de São Paulo.
A assessoria enviou uma nota que informa que Edinho lamenta o envolvimento de seu nome no relatório da CPI da Covid no Legislativo do Rio Grande do Norte e que o município rescindiu o contrato de doação dos respiradores tão logo teve conhecimento da “celeuma envolvendo a empresa doadora”.
O comunicado diz que o prefeito não tem conhecimento sobre o inquérito policial que tramita no STJ e que não recebeu notificação sobre o caso, “de modo que não pode se manifestar sobre as investigações” (veja a íntegra da nota abaixo).
Nota do prefeito Edinho Silva
"Edinho Silva lamenta que tenha sido envolvido no relatório final da CPI da COVID-19 processada no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte. Inicialmente, Edinho foi convocado a comparecer à comissão na condição de testemunha e, após decisão exarada pelo Tribunal de Justiça potiguar garantindo direito decorrente da autonomia e independência entre os Poderes que o cargo de Prefeito lhe confere, não participou do depoimento.
Ao final dos trabalhos, contudo, em franca violação à decisão judicial acima mencionada, a comissão incluiu o prefeito no rol de indiciados pela suposta falta de explicações sobre os fatos. A CPI instaurada não tem competência para convocar e, menos ainda, para indiciar chefes do Poder Executivo, ainda mais de outros estados da federação. As medidas cabíveis contra o indiciamento, inclusive, já foram tomadas.
Quanto aos fatos sob apuração, registra que durante o ano de 2020, enquanto o município de Araraquara se empenhava no enfrentamento à Covid-19 com inúmeras medidas de restrição social e de estruturação no sistema de saúde em meio à decretação de estado de calamidade pública, foi recebida proposta espontânea de doação de aparelhos respiradores pela empresa Hempcare.
A necessidade de aparelhos respiradores era premente e o município já havia feito inúmeras tentativas frustradas de aquisição, de modo que a doação foi aceita e o processo devidamente formalizado seguindo a legislação vigente e obedecendo às normas de transparência dos atos administrativos.
Ocorre que, ao término do prazo para entrega dos equipamentos, surgiu na imprensa a celeuma envolvendo a empresa doadora Hempcare e empresa fabricante. Em vista disso, a Administração do Município decidiu por rescindir o contrato de doação, comunicando o ocorrido ao Ministério Público e aos demais órgãos de controle externo, de maneira que a doação nunca se concretizou.
Por fim, registra que não tem conhecimento sobre inquérito policial que tramita no STJ para apurar a empresa Hempcare, não tendo sido até hoje comunicado ou intimado sobre a sua existência e conteúdo, de modo que não pode se manifestar sobre as investigações."
R7
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