Mai 04, 2025
Arimatea

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A Rússia vai suspender o fornecimento de eletricidade à Finlândia neste sábado (14), anunciou a empresa importadora, em um momento de crescente tensão bilateral, devido à aproximação do país nórdico à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte ), na esteira da ofensiva russa contra a Ucrânia.

"Somos forçados a suspender a importação de eletricidade a partir de 14 de maio", informou a operadora RAO Nordic, uma filial do grupo estatal russo InterRAO, com sede em Helsinque. "A RAO Nordic não tem capacidade de fazer pagamentos pela eletricidade importada da Rússia", explicou a companhia.

"Esta é uma situação excepcional, sem precedentes nos 20 anos da nossa história", acrescentou o grupo, que espera que a situação se resolva "em breve" e que o abastecimento seja retomado.

Já a operadora da rede elétrica finlandesa, Fingrid, garantiu que pode prescindir das importações de eletricidade da Rússia.

"Estávamos preparados para isso, e não será difícil. É possível gerenciar [a situação] com um pouco mais de importações da Suécia e da Noruega", disse à AFP Timo Kaukonen, responsável de operações da Fingrid.

O governo finlandês anunciou, nesta quinta-feira (12), sua intenção de apresentar a candidatura do país à Otan, o que marca uma guinada na política de neutralidade em vigor desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

O Kremlin, por sua vez, advertiu, imediatamente, que o ingresso da Finlândia na Otan seria, "sem dúvida", uma ameaça à Rússia. Os dois países têm uma fronteira comum de mais de 1.300 km.

A Suécia também pretende iniciar discussões para se somar à aliança militar transatlântica liderada pelos Estados Unidos.

Essas iniciativas ocorrem em um contexto de forte aumento das preocupações com segurança regional, devido à operação militar russa na Ucrânia, lançada em 24 de fevereiro por ordem do presidente Vladimir Putin.

AFP
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Um relatório oficial sueco sobre as vantagens de uma adesão à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) construiu o caminho, nesta sexta-feira (13), para uma candidatura do país nórdico, que pode se concretizar em questão de dias, assim como a da Finlândia.

Após ter passado várias décadas fora de qualquer aliança militar, finlandeses e suecos devem anunciar antes da próxima semana sua candidatura à Otan.

O presidente e a primeira-ministra da Finlândia disseram, na quinta-feira, serem favor de uma adesão "sem demora" à aliança liderada pelos Estados Unidos. Devem oficializar a candidatura do país neste domingo após uma reunião do conselho de governo.

No mesmo dia, o Partido Social-Democrata sueco deve se pronunciar sobre a candidatura de seus país. Seu apoio eliminaria o último obstáculo significativo do lado de Estocolmo. Sem expressar uma recomendação formal, um relatório elaborado pelo governo com todos os partidos no Parlamento deu parecer favorável à candidatura sueca.

"A adesão da Suécia à Otan [...] teria um efeito dissuasor", conclui o documento de 40 páginas.

Mesmo que Moscou tenha ameaçado a Finlândia e a Suécia com "consequências" em caso de adesão, o relatório considera muito improvável um ataque armado, mas reconhece que "não se pode descartar" as "provocações" e as "represálias" russas.

"Nossa opinião é que não sofreríamos um ataque militar convencional em resposta a uma possível candidatura à Otan", declarou em coletiva de imprensa a ministra das Relações Exteriores sueca, Ann Linde.

Ainda que uma cláusula de ajuda mútua por ser membro da União Europeia ampare a Suécia, o relatório concluiu que, por não ser membro da Otan, o país atualmente não tem "garantias" claras de assistência em caso de agressão.

Turquia é contra a adesão
Antes da guerra na Ucrânia, o debate na Finlândia e Suécia sobre sua adesão à Otan estava estagnado, mas tudo mudou com a invasão russa. Ambos os países buscam agora uma melhor proteção militar.

A metade dos suecos são favoráveis à adesão, segundo as últimas pesquisas. E dois terços seriam favoráveis se a Finlândia se unisse também. Mais de três quartos dos finlandeses querem contar com a proteção da Otan.

Entretanto, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan disse nesta sexta-feira que seu país se opõe a uma adesão da Finlândia e da Suécia, o que poderia bloquear o processo que exige unanimidade na Aliança o Atlântico Norte.

Moscou ocupando a Ucrânia
Moscou ameaçou na quinta-feira com medidas "militares e técnicas" em caso de adesão da Finlândia.

O Conselho de Segurança da Rússia, um órgão presidido pelo presidente Vladimir Putin discutiu as prováveis candidaturas sueca e finlandesa e "possíveis ameaças à segurança da Rússia decorrentes delas", segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Ver os dois países até então não alinhados aderirem à Otan, e em particular a Finlândia, com sua fronteira de 1.300 quilômetros com a Rússia, seria um revés estratégico e simbólico para Moscou, segundo analistas ocidentais.

Quanto à retaliação russa, "é quase certo que teremos ataques híbridos, como ataques cibernéticos", disse à AFP Robert Dalsjö, pesquisador do Instituto Sueco de Pesquisa em Defesa.

"Mas eles estão ocupados com a Ucrânia. [...] Então eu duvido muito que venham aqui para matar alguém."

Preocupados com a reação da Rússia, Finlândia e Suécia buscam garantias de proteção durante os meses necessários antes de sua entrada formal na Aliança Atlântica, como a declaração de ajuda mútua assinada na quarta-feira (11) com o Reino Unido.

AFP
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O presidente turco Recep Tayyip Erdogan disse nesta sexta-feira (13) que a Turquia não é a favor da adesão da Finlândia e da Suécia à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), acusando os países escandinavos de dar abrigo a militantes curdos.

"Não temos uma opinião positiva. Os países escandinavos são como uma casa de hóspedes para organizações terroristas", disse Erdogan a repórteres, citando o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado um grupo terrorista pela Turquia.

O chefe de Estado garantiu que não quer que se repita "o mesmo erro que foi cometido com a adesão da Grécia".

"Estamos atualmente acompanhando a evolução da Suécia e da Finlândia, mas não temos uma opinião positiva porque cometeram um erro na Otan em relação à Grécia antes, contra a Turquia", declarou o chefe de Estado após a oração de sexta-feira em Istambul.

A reação da Turquia é a primeira voz dissonante dentro da Otan sobre a possibilidade de Finlândia e Suécia aderirem à Aliança do Atlântico Norte.

Desde o início da crise e depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, a Turquia tem feito o possível para manter boas relações com os dois países, dos quais sua economia depende muito.

AFP
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A Coreia do Norte anunciou, nesta sexta-feira (13), a primeira morte confirmada por Covid-19 e afirmou que 187 mil pessoas com febre estão "isoladas e sendo tratadas" após a expansão nacional do primeiro surto de coronavírus no país desde o início da pandemia.

O isolado país comunista, que dispõe de armas nucleares, confirmou na quinta-feira (12) seu primeiro surto de Covid-19 e anunciou a implementação de um “sistema de prevenção epidêmica de emergência máxima” depois que vários pacientes com febre em Pyongyang testaram positivo para a variante Ômicron.

"Uma febre, cuja causa não pôde ser identificada, se espalhou de forma explosiva por toda a nação desde o fim de abril", noticiou a agência oficial KCNA. "Até 187.800 pessoas estão isoladas e sendo tratadas", acrescentou.

A agência também informou que seis desses pacientes morreram, "um deles após testar positivo para a subvariante BA.2 da Ômicron", cepa altamente contagiosa do coronavírus.

Desde o fim de abril, "mais de 350 mil pessoas tiveram febre em um curto espaço de tempo e ao menos 162.200 se recuperaram completamente", indicou a KCNA.

"Apenas em 12 de maio, quase 18 mil pessoas contraíram febre e 187.800 estão isoladas e em tratamento", acrescentou a agência.

Com seus 25 milhões de habitantes não vacinados contra o coronavírus e uma deficiente infraestrutura de saúde, a Coreia do Norte pode sofrer diante de um grande surto da epidemia, apontam especialistas.

O líder Kim Jong-un realizou uma reunião de emergência com seu gabinete político na quinta-feira e ordenou confinamentos por todo o país, na tentativa de conter a propagação da doença.

Nesta sexta-feira, a KCNA afirmou que Kim havia visitado os escritórios do departamento de emergência de prevenção epidêmica. "É o desafio mais importante, e a maior tarefa do nosso partido é reverter a crise de saúde pública de maneira rápida", disse.

A Coreia do Norte provavelmente enfrentará um "grande caos" devido à rápida propagação da variante Ômicron, declarou Cheong Seong-chang, do Instituto Sejong da Coreia do Sul.

"Se o número de mortes por Ômicron crescer, Pyongyang pode ter que pedir ajuda à China", acrescentou.

Pequim, o único grande aliado e benfeitor da Coreia do Norte, mostrou na quinta-feira disposição de ajudar seu vizinho.

Mas a China, a única grande economia do mundo que mantém uma abordagem restritiva de "Covid zero", está lutando em seu território com vários focos de Ômicron, alguns em grandes cidades, como Xangai, que estão sob rígido confinamento há semanas.

Anteriormente, a Coreia do Norte recusou ofertas de vacinas anti-Covid da OMS (Organização Mundial da Saúde), da China e da Rússia.

Na Coreia do Sul, o novo governo do presidente Yoon Suk-yeol apresentou nesta sexta-feira a oferta de enviar vacinas para a Coreia do Norte, mas admitiu que o tema não foi discutido com Pyongyang.

A empobrecida nação havia imposto desde o começo de 2020 um estrito bloqueio ao exterior que afundou sua economia e comércio.

Ao seu redor, países como Coreia do Sul e China enfrentam ou enfrentaram fortes surtos de Covid-19 impulsionados pela variante Ômicron.

Segundo analistas, a experiência da China demonstra que os confinamentos não são tão úteis diante da Ômicron, mas sem vacinas e tratamentos antivirais Pyongyang não tem muitas opções.

Horas após anunciar seu primeiro surto de Covid, o regime comunista lançou três mísseis balísticos da área de Sunan, perto da capital, no 16º teste armamentista do país neste ano.

AFP
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Após o presidente Jair Bolsonaro informar que iria recorrer à Justiça para baixar o preço dos combustíveis no país, o governo federal acionou, nesta sexta-feira (13), o STF (Supremo Tribunal Federal) contra políticas estaduais para cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o diesel.

A ação é assinada por Bolsonaro e pelo advogado-geral da União, Bruno Bianco. De acordo com o documento, o governo pede que o STF suspenda o convênio do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) que definiu as alíquotas até o julgamento final do processo.

O governo solicita informações ao Confaz, bem como às Casas Legislativas do Congresso Nacional, e pede que seja declarada a inconstitucionalidade das cláusulas quarta e quinta do convênio.

A cláusula quarta diz que estados e Distrito Federal poderão estabelecer fator de equalização de carga tributária máximo, por litro de combustível, aplicável às saídas com óleo diesel A, ainda que misturado, destinadas a seus respectivos territórios.

Já a cláusula quinta afirma que, para a aplicação do disposto citado acima, será considerado o fator de equalização de carga tributária da unidade federada em que se localizar o destinatário do combustível.

Em março deste ano, o Congresso Nacional aprovou projeto de lei que muda a forma de cobrança do ICMS em operações que envolvem combustíveis. Depois, ele foi sancionado por Bolsonaro. Com a nova legislação, a alíquota do imposto será cobrada sobre o valor fixo por litro, e não sobre o preço do produto.

Após reunião, o Fórum dos Governadores decidiu autorizar a prorrogação por mais 90 dias do congelamento do ICMS sobre gasolina, etanol e gás de cozinha. O congelamento foi definido em novembro do ano passado e prorrogado em janeiro deste ano até 31 de março.

Em atendimento ao projeto de lei sancionado por Bolsonaro, os governadores decidiram também adotar novo cálculo do ICMS sobre o diesel. Dessa forma, a cobrança estabelecida foi de R$ 1,006 em cada litro do diesel S10 (o de uso mais difundido).

Para o governo, porém, o valor cobrado está acima do preço fixado antes da alteração. "Além de juridicamente insustentável, a persistência da prática de alíquotas assimétricas onera significativamente os contribuintes, que já se encontram pesadamente impactados pela variação drástica do preço dos combustíveis na atual conjuntura", diz a ação.

Em live nas redes sociais nesta quinta-feira (12), Bolsonaro comentou que seria necessário "tomar alguma atitude" para impedir a escalada do preço dos combustíveis. Além disso, reclamou da Petrobras e disse que a empresa precisa ter responsabilidade com a população.

"Está previsto em lei, no caso da Petrobras, que ela tem que ter o seu papel social no tocante ao preço de combustíveis. Ninguém quer que a Petrobras tenha prejuízo ou fazer o que a senhora Dilma [Rousseff, ex-presidente] fez lá atrás, interferindo artificialmente no preço da Petrobras. A gente espera, aqui, redução do preço. Vamos ter que recorrer à Justiça", disse o presidente.

R7
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O Banco Central e o Ministério da Economia informaram ter recebido, do Conselho da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), convite para aderir ao Código de Liberalização de Movimentos de Capital e ao Código de Liberalização de Operações Correntes Intangíveis.

De acordo com o BC, o Código de Liberalização de Movimentos de Capital “refere-se a padrões para atos normativos sobre fluxo financeiro internacional, incluindo pagamentos, transferências, empréstimos, investimentos, além de compra e venda de moeda estrangeira”.

Já o Código de Liberalização de Operações Correntes Intangíveis refere-se basicamente a prestação de serviços de forma transfronteiriça, a exemplo de serviços de consultoria internacional, de advocacia, de arquitetura.

“Os dois códigos de liberalização consolidam recomendações resultantes de décadas de estudos e são baseados em princípios de não discriminação e de transparência, entre outros”, informou o BC.

Segundo a autoridade monetária, “o Brasil vem trabalhando consistentemente na convergência de atos normativos às boas práticas preconizadas pelos códigos”.

O BC acrescenta que, do ponto de vista de investidores estrangeiros, a adesão a esses códigos representa um “melhor entendimento sobre o nosso arcabouço regulatório, menor custo de adaptação às particularidades do país e maior percepção de segurança jurídica em operações internacionais”.

Primeiro não membro
Em nota, o Ministério da Economia informou que todos os membros da OCDE são aderentes dos dois códigos e que, desde 2012, a possibilidade de adesão por países não membros está aberta. O Brasil iniciou o processo de adesão em 2017 e, com o convite manifestado no dia 10 de maio, será o primeiro país não membro a aderir aos dois códigos.

“Para a convergência aos dispositivos dos códigos, foram implementadas ações legislativas e regulatórias, contemplando: a eliminação de limites ao investimento externo em transporte aéreo; a eliminação de requisitos de reciprocidade na área de seguros; a eliminação da necessidade de decreto presidencial para estabelecimento de filiais de instituições financeiras estrangeiras; a delegação de competência ao Ministério da Economia para autorizar a operação de empresas estrangeiras no Brasil; a elevação de limites de cessão para resseguradores ocasionais; a promulgação da Lei de Câmbio e Capitais Internacionais (LCCI) e do Decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) Cambial, que estabeleceu a redução gradativa das alíquotas até zero, de forma escalonada”, detalhou o ministério.

A pasta acrescenta que a adesão a estes dois instrumentos “está alinhada à eliminação de barreiras aos fluxos internacionais de comércio e investimentos e ao melhor funcionamento do mercado de capitais”.

Agência Brasil
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A taxa de desemprego no Brasil ficou 11,1% no 1° trimestre de 2022, o que significa estabilidade na comparação com o 4º trimestre de 2021, quando registrou o mesmo percentual. Representa ainda queda de 3,8 pontos percentuais na comparação com o mesmo trimestre de 2021, quando atingiu 14,9%. Os dados estão incluídos no resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação ficou estável em 26 unidades da Federação. De acordo com o IBGE, o único recuo foi no Amapá (3,3 pontos percentuais). Para a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a queda, contudo, não se deve ao aumento no número de pessoas ocupadas, mas a menor pressão das pessoas sem trabalho buscando ocupação no estado.

“Houve uma queda de 7,3% no número de pessoas na força de trabalho e um aumento de 10,4% no contingente fora da força”, explicou.

Os estados da Bahia (17,6%), Pernambuco (17%) e Rio de Janeiro (14,9%) apresentaram as maiores taxas de desocupação. Já as menores foram em Santa Catarina (4,5%), no Mato Grosso (5,3%) e no Mato Grosso do Sul (6,5%).

No 1° trimestre, a taxa de desocupação por sexo ficou em 9,1% para os homens e 13,7% para as mulheres. Em cor ou raça, o desemprego entre os brancos alcançou 8,9%, ficando abaixo da média nacional, mas para os pretos (13,3%) e pardos (12,9%) ficou acima.

Por faixas de idade, a taxa também ficou estável no período, se comparado ao trimestre anterior. O IBGE destacou que mesmo entre os jovens de 18 a 24 anos de idade (22,8%), que tradicionalmente têm elevadas taxas de desocupação, não houve crescimento, acompanhando o panorama nacional.

“São jovens ainda em processo de formação, que não têm uma inserção muito efetiva no mercado de trabalho, ocupando, muitas vezes, trabalhos temporários. Eles entram e saem do mercado com mais frequência. Muito em função de, às vezes, terem que compatibilizar estudos com trabalho. Há ainda outros aspectos estruturais, como pouca experiência e qualificação. Por isso, estão rotineiramente pressionando do mercado”, disse a coordenadora.

Escolaridade
A desocupação entre as pessoas com ensino médio incompleto atingiu 18,3%, percentual maior do que os das taxas dos demais níveis de instrução. No grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa ficou em 11,9%. É mais que o dobro da registrada para o nível superior completo, que chegou a 5,6%.

Rendimento
O rendimento médio real mensal habitual foi calculado em R$ 2.548. O valor representa elevação de 1,5% em relação ao 4º trimestre de 2021, quando atingiu R$ 2.510. É também um recuo de 8,7% ante o 1º trimestre de 2021. Já tinha alcançado R$ 2.789. Ainda em relação ao 4º trimestre de 2021, somente as regiões Norte (R$ 1.985) e Sudeste (R$ 2.875) apresentaram expansão relevante. Já na comparação com o 1º trimestre de 2021, a Região Norte ficou estável e as demais regiões apresentaram queda do rendimento médio.

“Na comparação com o quarto trimestre de 2021, somente as regiões Norte (R$ 1.985) e Sudeste (R$ 2.875) tiveram expansão significativa no rendimento médio. Já entre as unidades da federação, embora tenha havido uma tendência de leve aumento em boa parte delas, o único estado que realmente teve aumento estatisticamente significativo foi São Paulo (R$ 3.107)”, disse Adriana Beringuy.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho, que é o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada, ficou em 23,2% no 1° trimestre de 2022. O maior percentual, 43,9%, foi registrado no Piauí, seguido por Sergipe e Alagoas, os dois com 38,6%. Santa Catarina (8,3%), Mato Grosso (11,3%) e Paraná (14%) apresentaram as menores taxas.

Desalento
Ainda no 1° trimestre de 2022, o número de desalentados somou 4,6 milhões de pessoas. A maior quantidade foi na Bahia com 648 mil desalentados, ou 14,1% do contingente nacional. O percentual de desalentados, na comparação com a população na força de trabalho ou desalentada chegou a 4,1% nos primeiros três meses de 2022. Os maiores percentuais foram no Maranhão (15,8%) e em Alagoas (15,4%), Já Santa Catarina (0,6%), Mato Grosso (1,2%) e Distrito Federal (1,4%) foram os menores.

Carteira assinada
O percentual de empregados com carteira assinada atingiu 74,1% no setor privado, sendo os maiores percentuais em Santa Catarina (88,2%), São Paulo (82,4%), Rio Grande do Sul (81,1%). Maranhão (47,3%), Pará (51,3%) e Piauí (51,4%) registraram os menores.

Conta própria
A parcela da população ocupada do país trabalhando por conta própria ficou em 26,5%. Os maiores percentuais foram do Amapá (35,9%), Amazonas (35,7%) e Pará (34,6%) e os menores, do Distrito Federal (19,4%), Mato Grosso do Sul (22,3%) e São Paulo (23,6%).

Informalidade
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e Amazonas (58,1%) e as menores, com Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%).

Agência Brasil
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A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 3 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o lucro foi de R$ 3,16 bilhões. As informações foram apresentadas em balanço do banco público divulgado nesta quinta-feira (12).

O lucro líquido é o resultado geral da empresa, e representa basicamente a diferença entre as receitas líquidas e todos os custos e despesas ao longo de um determinado período.

A queda no lucro do trimestre está relacionada à provisão de operações de crédito vinculadas ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e ao Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Até o final do ano, o banco espera contabilizar os recursos provisionados com a execução das perdas por meio dos fundos garantidores.

"O balanço da Caixa está sendo penalizado por provisões e perdas, que serão recuperadas quando nós executarmos as garantias dos fundos garantidores do FGO, pelo Banco do Brasil, para o Pronampe. E o FGI, para o BNDES, que são os fundos que nos dão a maior parte desse aprovisionamento de volta", explicou Pedro Guimarães, presidente da Caixa.

A carteira de crédito do banco no trimestre ficou em R$ 889 bilhões, aumento de 11,2% em relação ao ano passado. Trata-se da maior carteira de crédito entres as instituições financeiras do país.

Crédito imobiliário
Líder no mercado de crédito imobiliário no Brasil, a Caixa encerrou o mês de março com R$ 34,4 bilhões em concessão de financiamento, um aumento de quase 18% na comparação com os três primeiros meses do ano passado.

O saldo total da carteira de crédito imobiliário da Caixa está em R$ 570,5 bilhões, crescimento de 10,1% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

O número de clientes da Caixa fechou o trimestre em 148,4 milhões. Desde o final de 2018, quando o número de clientes do banco público era de 92,7 milhões, houve aumento de cerca de 55 milhões novos clientes em cerca de quatro anos. Há, atualmente, cerca de 221,6 milhões de contas ativas no banco, pelo balanço trimestral.

Agronegócio
A Caixa também destacou a forte expansão no financiamento do agronegócio no país. O banco saiu do oitavo para o segundo lugar no mercado de crédito do setor. Foram concedidos R$ 6,7 bilhões em crédito no primeiro trimestre, um crescimento de 204,6% de contratações, na comparação com igual período de 2021, e de 142,9% no saldo da carteira de financiamento.

"Somos o segundo banco no agro. Em várias das feiras que temos participado fomos o maior banco na feira, como, por exemplo, na Agrishow, em Ribeirão Preto. A maior originação foi da Caixa Econômica Federal, com R$ 3 bilhões em quatro dias, em uma feira só", destacou Pedro Guimarães.

Microcrédito
A Caixa também informou que já concedeu R$ 1,2 bilhão em microcrédito, com cerca de 1,7 milhão de contratos, liderando o segmento no país. Cerca de 370 mil contratos envolveram beneficiários do programa Auxílio Brasil.

Agência Brasil
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Um adolescente de 15 anos foi esfaqueado por outro adolescente de 16 anos, após um desentendimento num pátio de uma escola localizada em Patos, no Sertão da Paraíba. O caso foi registrado pela Polícia Militar no fim da tarde de quinta-feira (12).

De acordo com informações da Polícia Militar, os dois adolescentes estavam no pátio da escola, quando o adolescente de 16 anos teria iniciado uma brincadeira com o jovem de 15 anos, que revidou dando um tapa no rosto do rapaz.

Após as aulas, já fora da escola, o adolescente de 16 anos procurou o outro adolescente, e o encontrou na calçada de um mercadinho, que fica a cerca de 2km de distância da escola, e deu duas facadas no jovem de 15 anos. Os golpes de faca atingiram o adolescente na altura do ombro.

O garoto foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (Samu) e transferido para o Hospital Regional de Patos, onde foi internado na UTI em estado grave, e foi submetido a uma cirurgia na noite de quinta.

O jovem suspeito de ter esfaqueado o outro adolescente ainda não foi localizado pela polícia.

A direção da escola informou que está deixando o caso sob investigações policiais.

A Secretaria de Estado de Educação da Paraíba divulgou uma nota sobre o caso, reforçando que o crime aconteceu fora da escola, mas esclareceu que a desavença entre os adolescentes aconteceu dentro do ambiente da escola, a direção interveio e um dos adolescentes foi direcionado para casa para evitar maiores desentendimentos.

A secretaria informou, ainda, que a direção da escola está prestando assistência a família da vítima.

g1 PB
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Uma operação realizada pela Polícia Civil e Energisa identificou uma rede clandestina em transformadores que forneciam energia para mais de 20 unidades irregulares, desvios de energia em fazendas e lojas de diversos bairros de João Pessoa, além de irregularidades em residências e comércios de Sousa, Patos, Campina Grande, Quixabá e Caaporã. As ações de combate a furtos de energia elétrica foram iniciadas na última terça-feira (10) e finalizadas nessa quinta-feira (12).

Ao todo, 2.457 unidades foram vistoriados, entre residências e comércios, com identificação de mais de 100 ligações clandestinas e 255 fraudes de energia, com a recuperação de R$ 374 mil sendo R$ 102 mil em ICMS, e 432.239 de quilowatt-hora de energia. Esse montante seria suficiente para abastecer 2.881 residências por um período de um mês.

As ações contaram com 64 equipes, formadas por técnicos da Energisa, da Polícia Civil e do Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba. Antes de programar os locais da inspeção, a empresa fez um levantamento prévio, por meio de sistemas tecnológicos com inteligência artificial. “Através de dados de consumo, a distribuidora consegue mapear clientes que tiveram oscilações incomuns na quantidade de energia consumida. Com este levantamento e cruzamento de dados, as inspeções em campo se tornam cada vez mais assertivas”, explicou o coordenador de Serviços Comerciais, Danillo Lelis.

Danillo destaca, ainda, que os furtos de energia oneram a população, prejudicam o fornecimento, a arrecadação de impostos e a receita da empresa, comprometendo os investimentos na melhoria dos serviços. Outro fator de atenção é o risco à segurança da população: as ligações clandestinas ou irregulares, em sua maioria, são feitas por pessoas sem conhecimento técnico, que utilizam materiais inadequados e, muitas vezes, ocasionam em riscos de rompimento de cabos e/ou acidentes como choque elétrico.

Caso suspeite desse tipo de prática, o cliente pode denunciar de forma anônima. A denúncia pode ser feita pelo call center 0800 083 0196 (ligação gratuita), em uma das agências de atendimento, na Gisa (opção 15), ou no site da Energisa.

g1 PB
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