Mai 04, 2025
Arimatea

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A Itália propôs um plano para restaurar a paz na Ucrânia em um documento elaborado pelo Ministério das Relações Exteriores e entregue à Organização das Nações Unidas (ONU), anunciou nesta sexta-feira (20) o chanceler italiano, Luigi di Maio.

"O plano de paz italiano é uma proposta que já discuti com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, há dois dias em Nova York e que prevê a criação de um grupo de facilitação internacional composto por organizações como as Nações Unidas, a União Europeia e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa", explicou Di Maio em entrevista coletiva.

"O objetivo é trabalhar passo a passo (...) começando, por exemplo, com tréguas localizadas, a evacuação de civis, a abertura de corredores humanitários seguros, e depois aumentando até chegar a um cessar-fogo geral", completou.

A iniciativa italiana surge em um momento em que o conflito na Ucrânia ameaça desencadear uma grave crise energética e alimentar em todo o mundo, pois afeta a atividade agrícola e as exportações de cereais da Ucrânia, país que era o quarto maior exportador de milho e estava prestes a ser o terceiro maior exportador de trigo.

Os detalhes do plano não foram divulgados à imprensa, mas foram antecipados pelo jornal italiano La Repubblica, que teve acesso ao documento detalhado elaborado por diplomatas.

O plano centra-se essencialmente em quatro pontos: cessar-fogo, a neutralidade da Ucrânia, apoiada por uma "garantia" política internacional a ser discutida no âmbito de uma conferência de paz, questões territoriais (Crimeia e Donbass) e um novo tratado multilateral de segurança e paz.

A Itália, terceira maior economia da zona do euro, é particularmente afetada pelo conflito na Ucrânia, especialmente devido a sua dependência do gás russo.

Pobre em recursos energéticos e desprovida de usinas nucleares, a península importa 95% do gás que consome, 40% do qual vem da Rússia.

AFP
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Joe Biden desembarcou nesta sexta-feira (20) na Coreia do Sul em sua primeira viagem à Ásia como presidente dos Estados Unidos, uma visita na qual pretende reforçar os vínculos na área de segurança com os aliados regionais, em um contexto de preocupação com um possível teste nuclear da Coreia do Norte.

Biden seguirá para uma fábrica do conglomerado sul-coreano Samsung, em Pyeongtaek, onde se reunirá com o novo presidente do país, Yoon Suk-yeol, que tem uma postura pró-EUA.

Depois de visitar a Coreia do Sul, o democrata, de 79 anos, seguirá para o Japão no domingo (22).

O governo dos Estados Unidos considera que há uma "real possibilidade" de que a Coreia do Norte anuncie "um novo lançamento de míssil ou um teste nuclear" durante a viagem.

Apesar do forte surto de Covid-19 na Coreia do Norte, "os preparativos para um teste nuclear de Pyongyang foram concluídos, e [os norte-coreanos] só estão buscando o momento certo", disse o parlamentar sul-coreano Ha Tae-keung após ser informado pela agência de espionagem de Seul.

Nesta sexta-feira, o presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol, que tomou posse neste mês, declarou que a visita de Biden é uma oportunidade para tornar "mais fortes e mais inclusivas" as relações entre Seul e Washington.

Horas antes da chegada de Biden, ele tuitou: "Uma montanha mostra seu caminho para o cume àqueles que o buscam. Estou confiante de que a aliança entre a República da Coreia e os Estados Unidos, que busca defender os valores da democracia e os direitos humanos, só crescerá no futuro".

Além das conversas que terá com os governantes da Coreia do Sul e do Japão, Biden participará em Tóquio em uma reunião de cúpula do grupo Quad, que inclui a Austrália, Índia, Japão e Estados Unidos.

Os Estados Unidos querem "afirmar a imagem do que poderia ser o mundo se as democracias e as sociedades abertas se unissem para ditar as regras do jogo" ao redor da "liderança" americana, declarou à imprensa o conselheiro americano para Segurança Nacional, Jake Sullivan, a bordo do Air Force One.

"Acreditamos que a mensagem será ouvida em Pequim. Mas não é uma mensagem negativa e não está direcionada contra nenhum país", disse.

China e Taiwan, no entanto, estão na mente de todos. No início deste mês, o diretor da CIA, William Burns, disse que Pequim estava observando "com atenção" a invasão russa da Ucrânia para aprender as lições dos "custos e consequências" de uma tomada de controle pela força de Taiwan.

Durante a primeira etapa da viagem, Biden visitará as tropas americanas e sul-coreanas, mas não fará a tradicional viagem presidencial à fronteira fortificada conhecida como DMZ, entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte, informou a Casa Branca.

Ameaça de teste nuclear
O governo Biden declarou várias vezes, em vão, que estava disposto a dialogar com a Coreia do Norte, apesar de o país ter realizado vários testes de mísseis desde o início do ano.

Seul e Washington esperam que Pyongyang retome os testes nucleares de maneira iminente, depois de executar seis testes entre 2006 e 2017.

Segundo Sullivan, a possível “provocação” da Coreia do Norte durante a visita de Biden poderia ocorrer com "novos testes de mísseis, míssil de longo alcance ou um teste nuclear, ou francamente ambos, nos dias anteriores, durante ou depois da viagem”.

Ele negou que um evento do tipo seria visto como um revés diplomático para o presidente. "Isto ressaltaria uma das principais mensagens que enviamos durante a viagem, a de que os Estados Unidos estão presentes para seus aliados e sócios."

AFP
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A Ucrânia ordenou nesta sexta-feira (20) que as tropas entrincheiradas na siderúrgica Azovstal de Mariupol entreguem as armas, após quase três meses de resistência à ofensiva russa que devastou a cidade portuária do sudeste do país.

O cerco russo à localidade estratégica, no mar de Azov, provocou diversas acusações de crimes de guerra, incluindo um ataque contra uma maternidade.

O Ministério russo da Defesa divulgou um vídeo que mostra soldados saindo da fábrica, alguns deles de muletas, após semanas de cerco.

"O comando militar superior deu a ordem de salvar as vidas dos militares de nossa guarnição e de parar de defender a cidade", declarou Denys Prokopenko, comandante do batalhão ucraniano Azov, em um vídeo publicado no Telegram.

Os combatentes, acrescentou, continuam tentando retirar os soldados mortos da siderúrgica.

"Espero que em breve as famílias e todos na Ucrânia possam enterrar seus combatentes com honras", acrescentou Prokopenko.

A Ucrânia deseja organizar uma troca dos soldados de Azovstal por prisioneiros russos, mas as autoridades pró-Moscou da região de Donetsk afirmaram que alguns podem ser julgados.

"Esperamos que (...) todos os prisioneiros de guerra sejam tratados de acordo com a Convenção de Genebra e o direito de guerra", disse o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, John Kirby.

Na Ucrânia, o primeiro militar russo julgado por crimes de guerra pediu "perdão" em um tribunal de Kiev, ao detalhar como matou um civil no início da invasão russa, há quase três meses. O veredicto será anunciado na próxima segunda-feira, 23 de maio.

"Realmente sinto muito", declarou Vadim Shishimarin, de 21 anos.

Mais ajudas
A Rússia concentrou nas últimas semanas a ofensiva no leste e sul da Ucrânia, destruindo vilarejos e cidades, depois que não conseguiu conquistar a capital, Kiev.

A resistência ucraniana desde o início da invasão, em 24 de fevereiro, recebeu o forte apoio financeiro e militar dos Estados Unidos e da União Europeia (UE).

Na quinta-feira, o Congresso dos Estados Unidos aprovou um pacote de ajuda avaliado em 40 bilhões de dólares.

E o G7, que reúne os países mais ricos do planeta, prometeu 19,8 bilhões de dólares para apoiar as finanças da Ucrânia.

"Inferno"
As tropas russas tentam assumir o controle total do Donbass (leste), uma área de língua russa parcialmente controlada por separatistas pró-Kremlin desde 2014.

"No Donbass, os ocupantes tentam aumentar a pressão", disse o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski. "É um inferno, não é um exagero."

Doze pessoas morreram e 40 ficaram feridas em um bombardeio na cidade de Severodonetsk (leste), informou o governador regional.

As forças russas estão cercando a cidade e a vizinha Lysychansk, separada de Severodonetsk por um rio que marca a frente de guerra. Ambas representam o último reduto de resistência ucraniana na região.

O ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, afirmou que Moscou está perto de controlar totalmente a região separatista de Lugansk, também no leste da Ucrânia.

Otan
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresenta a guerra na Ucrânia como parte de um combate a favor da democracia e contra o autoritarismo.

Na quinta-feira, ele expressou "apoio total e completo" à Finlândia e Suécia na campanha de adesão à Otan.

Historicamente, os dois países permaneceram à margem da aliança de defesa, mas a invasão russa provocou sua aproximação da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

O principal obstáculo é a Turquia, membro da Otan, que acusa os dois países nórdicos de abrigar extremistas separatistas do Curdistão, região em conflito há décadas com Ancara.

Shoigu advertiu que o Kremlin responderia a qualquer expansão da Otan com a criação de mais bases militares no oeste da Rússia.

O conflito também gera impactos negativos na economia global, em particular nos mercados de energia e alimentos.

Rússia e Ucrânia são responsáveis por 30% das exportações mundiais de trigo e a guerra provocou a disparada dos preços do grão. A Rússia também é um importante exportador de fertilizantes.

Washington pediu a Moscou que permita as exportações de cereais ucranianos bloqueados nos portos do mar Negro.

Mas o ex-presidente russo Dmitri Medvedev atribuiu a situação aos ocidentais.

"De um lado, impõem sanções irracionais contra nosso país e, do outro, nos pedem fornecimento de comida", afirmou. "As coisas não funcionam assim, não somos idiotas", concluiu.

AFP
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O governo federal, por meio do Banco do Brasil, vai repassar R$ 7,7 bilhões para todos os estados, para o Distrito Federal e 5.569 municípios do valor relativo à arrecadação dos bônus de assinatura do leilão dos excedentes para exploração de petróleo e gás natural da cessão onerosa dos campos de Sépia e Atapu, no pré-Sal, de acordo com informações do Ministério de Minas e Energia.

O valor será pago desta sexta-feira (20) até a próxima terça-feira (24).

O leilão foi realizado pela Agência Nacional de Pétróleo (ANP) em dezembro de 2021 e rendeu bônus de assinatura total de R$ 11,1 bilhões. Segundo o ministério, os investimentos previstos são de R$ 204 bilhões.

Desde 2019, oito leilões de petróleo e gás natural garantiram investimentos de R$ 800 bilhões, com expectativa de criação de mais de 500 mil empregos.

Agência Brasil
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que, diante de denúncia feita pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a administradora de cartões Mastercard Brasil será investigada “por possível elevação da taxa de intercâmbio cobrada sobre o uso de cartões de crédito e débito, utilizados para recebimentos nos supermercados”.

A taxa de intercâmbio é paga pela empresa usuária do cartão aos bancos emissores do serviço, pelo uso do sistema de crédito e débito.

Em nota, o ministério informa que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) encaminhou ofícios à Mastercard Brasil e ao Banco Central informando que deu início à apuração da denúncia dos supermercadistas. A Abras informou que o aumento dessa taxa será repassado ao consumidor.

A Mastercard informou à associação que a alteração da taxa de intercâmbio representa uma “busca de expansão do ecossistema de pagamentos eletrônicos, especialmente em transações com cartões, presencialmente ou virtualmente”.

O Ministério da Justiça acrescenta que a Mastercard e outra administradora têm sido alvo de ações coletivas, no Reino Unido, por abusividade da cobrança da taxa de intercâmbio. “Mais de cem mil empresas britânicas já entraram na justiça questionando o aumento de preço das taxas, alegando que as duas administradoras de cartão estão se prevalecendo da condição de dominantes do mercado naquele país”.

Contatada pela Agência Brasil, a Mastercard informou que “o aumento da taxa de intercâmbio não resulta, necessariamente, em aumento de preços ao consumidor”, e que “essa é uma decisão que os adquirentes [empresas com papel de liquidar as transações financeiras por meio de cartão de crédito e débito] devem tomar em conversa com os comerciantes, que foram beneficiados pelo investimento em segurança e melhor experiência do consumidor”.

A Mastercard acrescenta que as taxas de intercâmbio são pagas pelo adquirente ao banco do titular do cartão pelos serviços que ele fornece, como a garantia do pagamento, e por desempenhar seu papel na segurança, compensação e liquidação da transação. “Esta é uma troca entre essas duas entidades. A Mastercard não obtém nenhuma receita advinda de taxas de intercâmbio”.

Agência Brasil
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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) recuou 0,3 ponto percentual em maio, passando de 56,8 pontos em abril, para 56,5 em maio. Os dados foram divulgados hoje (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a CNI, o índice variou de maneira distinta entre os diferentes setores industriais. Dos 29 setores analisados, 14 demonstraram aumento da confiança no mês e 13 apresentaram recuo na confiança. Em dois setores, a confiança dos empresários permaneceu neutra.

O Icei varia de zero a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam que o grau de confiança empresarial é maior e mais disseminado. Quanto mais próximo de zero, menor a confiança.

Em maio, os setores mais confiantes foram os de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos, que atingiu 60,3 pontos; seguida do de biocombustíveis (60,2); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (60,1); produtos diversos (59,8); e extração de minerais não metálicos, que fechou em 59,5 pontos.

Os setores que apresentaram maior queda na confiança foram os de produtos de borracha, com 50,6 pontos; produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (52,2); produtos têxteis (53); equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros (53,1); além do setor de couros e artefatos de couro, que ficou com 55.

Os dois setores em que a confiança empresaria não variou foram: confecção de artigos do vestuário e acessórios, e produtos de madeira.

Recorte regional
Segundo a entidade, o índice também teve resultados distintos nas regiões do Brasil. De abril para maio, o indicador avançou nas indústrias do Centro-Oeste (de 57,6 para 58) e do Sul (de 55,5 para 56,1); manteve-se estável no Nordeste (em 57,1); e caiu Sudeste (de 55,8 para 55,5) e no Norte (de 60,1 para 58,5).

A CNI ressaltou que o resultado para maio demonstra que a indústria “como um todo segue confiante”, uma vez que, apesar do contraste regional e setorial, a confiança permaneceu acima da linha dos 50 pontos em todos os 29 setores.

Para a elaboração do levantamento foram ouvidas 2.251 empresas, sendo 893 pequeno porte, 815 médio porte e 543 de grande porte, entre os dias 2 e 10 de maio.

Agência Brasil
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Em encontro realizado nesta sexta-feira (20) em um hotel de luxo no interior de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro chamou Elon Musk de "mito da liberdade" e disse que o anúncio da compra do Twitter pelo bilionário, suspensa de forma temporária, é um "sopro de esperança". Musk anunciou pelo Twitter que pretende usar seus satélites para conectar 19 mil escolas na Amazônia e monitorar o meio ambiente na região.

"O mais importante da presença dele [Elon Musk] é algo que é imaterial. Hoje em dia, poderíamos chamá-lo de mito da liberdade. É aquilo que nos fará falta para qualquer coisa que porventura possamos pensar no futuro", disse Bolsonaro.

"E um exemplo disso, que ele nos deu há poucos dias, quando se anunciou a compra do Twitter, para nós aqui foi como um sopro de esperança", continuou. “O mundo todo passa por pessoas que têm a vontade de roubar a liberdade de todos nós, e a liberdade é a semente do futuro."

Amazônia conectada
O presidente comentou, ainda, questões relativas à região amazônica. "Para nós, é muito importante. Nós pretendemos, precisamos e contamos com Elon Musk para que a Amazônia seja conhecida por todos, no Brasil e no mundo. Mostrar a exuberância dessa região, como é preservada por nós e quantos malefícios causam para nós aqueles que difundem mentiras sobre essa região", destacou.

No Twitter, Musk comentou a vinda ao país. "Superanimado por estar no Brasil para o lançamento do Starlink para 19.000 escolas desconectadas em áreas rurais e monitoramento ambiental da Amazônia", escreveu.

A Starlink é uma empresa de tecnologia via satélite de alta velocidade da SpaceX, uma de suas companhias, e possui mais de 2.000 satélites lançados, cobrindo quase todo o planeta.

A vinda de Musk ao Brasil foi costurada por Fábio Faria, ministro das Comunicações. No fim do ano passado, ambos se encontraram para discutir eventual parceria entre a SpaceX e o governo brasileiro para conectar escolas em áreas rurais e fortalecer a proteção da Amazônia.

"Eles [a SpaceX] têm hoje 4.500 satélites em baixa órbita, e estamos querendo fechar essa parceria para fazer o programa Wi-Fi Brasil, que vai conectar todas as escolas rurais e comunidades indígenas", destacou o ministro na ocasião.

Segundo o ministro das Comunicações, a parceria com a empresa espacial também vai ajudar na preservação da Amazônia. A ideia é que a cobertura de internet no local facilite o monitoramento que já é feito pelo governo.

De acordo com imagens publicadas nas redes sociais por assessores presidenciais, participaram do encontro os empresários Luciano Hang (Havan), Alberto Leite (FS Security) e Ricardo Faria (Granja Faria), entre outros.

A reunião contou, ainda, com os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral), Fábio Faria (Comunicações), Carlos França (Relações Exteriores), Roberto Campos Neto (presidente do Banco Central) e Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.

Questionado, o STF informou que Toffoli participou da cerimônia, chamada de Projeto Conecta Amazônia, que foi firmado entre o Ministério das Comunicações e o Conselho Nacional de Justiça quando o ministro presidia o conselho. "O CNJ participou ativamente do projeto, que tem o objetivo, entre outros, de ampliar a qualidade dos serviços digitais para o acesso à Justiça na região Norte do país", disse.

Depois do encontro, Bolsonaro compartilhou imagem nas redes sociais e falou sobre o episódio. "Conversei há pouco com Elon Musk, que visita o Brasil a convite do ministro Fábio Faria. Entre outros assuntos, tratamos de conectividade, investimentos, inovação e uso da tecnologia como reforço na proteção de nossa Amazônia e na realização do potencial econômico do Brasil", escreveu.

Musk e Twitter
Na primeira quinzena deste mês, Musk anunciou a suspensão temporária da compra do Twitter à espera de detalhes sobre a proporção de contas falsas na rede social. Depois do comunicado, a ação do grupo caiu quase 20% nas negociações eletrônicas prévias à abertura da Bolsa em Wall Street.

Há uma grande polêmica em torno do fato de Musk se tornar dono da plataforma. De acordo com especialistas, o empresário pretende realizar diversas mudanças na rede social, que poderiam fragilizar o combate às notícias falsas.

Musk, por sua vez, defende a ideia de que deve haver uma ampla liberdade de expressão na plataforma. O bilionário anunciou, ainda, que pretende reverter o banimento do ex-presidente americano Donald Trump da rede social.

O anúncio da compra do Twitter pelo homem mais rico do mundo foi comemorado por aliados de Bolsonaro, que relataram um salto no número de seguidores na plataforma. O crescimento, segundo o grupo mais próximo ao chefe do Executivo, é atribuído ao "fim da censura" na rede.

O presidente ganhou 65 mil novos seguidores em 24 horas, segundo a ferramenta de monitoramento Social Blade, um crescimento de 1.447%. A média anterior era de 4.500 novos seguidores a cada dia. Atualmente, Bolsonaro conta com 8 milhões de seguidores na plataforma.

R7
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O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta sexta-feira (20). Ele afirmou que Alexandre de Moraes, que assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral em agosto, tem sido o mais atuante contra o país, comportando-se "como líder de partido de esquerda".

"Temos três ministros que infernizam, não é o presidente, é o Brasil. É o Fachin, Barroso e Moraes. Esse último é o mais ativo e se comporta como líder de partido de esquerda, de oposição, o tempo todo", disse Bolsonaro em entrevista à TV Correio da Manhã.

As críticas vieram um dia após Bolsonaro cumprimentar Moraes em cerimônia de posse de ministros do TST (Tribunal Superior do Trabalho). O aperto de mãos também ocorreu na mesma semana em que o presidente entrou com uma queixa-crime contra Moraes, um dos últimos atritos de diversos episódios entre ambos.

Antes da cerimônia, os dois estiveram juntos na sala VIP, mas não se falaram. No entanto, ao se despedir, Moraes agradeceu ao presidente do TST pela iniciativa de quebrar o protocolo e abrir espaço para o cumprimento de Bolsonaro. Antes de deixar o TST, Moraes ainda se despediu do presidente com um novo aperto de mãos.

Na última quarta-feira (18), o ministro Dias Toffoli, do STF, negou prosseguimento da ação movida por Bolsonaro contra Moraes. "Os fatos descritos na 'notícia-crime' não trazem indícios, ainda que mínimos, de materialidade delitiva, não havendo nenhuma possibilidade de enquadrar as condutas imputadas em qualquer das figuras típicas apontadas", declarou o magistrado em sua decisão.

Bolsonaro havia ajuizado ação contra Moraes por entender que era injustificada a investigação no inquérito das fake news. Para o presidente, há "um evidente excesso" e não existiu "a ocorrência de nenhum crime nos fatos investigados". Uma das queixas é que o ministro não permitiu o acesso da defesa aos autos.

"Por que essa ação, esse inquérito das fake news? Primeiro que fake news não existe. Nos acusam de gabinete de ódio. Me apresenta uma matéria, não tem", disse Bolsonaro.

A notícia-crime pede "a instauração de investigação em face do ministro Alexandre de Moraes para apurar cinco fatos e o possível cometimento dos delitos". A ação cita duração não razoável da investigação, negativa de acesso aos autos, prestação de informação inverídica sobre procedimento, exigência de cumprimento de obrigação sem amparo legal e instauração de inquérito sem justa causa

Após ter seu pedido negado, o presidente acionou a Procuradoria-Geral da República, que ainda não se manifestou. O procurador Augusto Aras deve elaborar um parecer sobre a representação e enviá-lo ao STF, responsável por decidir se a ação continuará tramitando.

Depois da acusação de abuso de autoridade, Bolsonaro e Moraes se cumprimentaram em cerimônia de posse de ministros do Tribunal Superior do Trabalho nesta quinta-feira (19). O chefe do Executivo encontrou o magistrado sentado, pediu que ele se levantasse e o cumprimentou.

O presidente do TST, Emmanoel Pereira, quebrou o protocolo e pediu que Bolsonaro condecorasse os novos ministros, tarefa reservada ao próprio presidente do tribunal.

R7
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A nova rodada da pesquisa Ipespe/XP, divulgada nesta sexta-feira (20), mostra que o ex-presidente Lula (PT) mantém a liderança na corrida à Presidência da República com 44% das intenções de voto no primeiro turno. O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 32%. A pesquisa revela estabilidade do cenário eleitoral, já que os dois principais candidatos repetiram os percentuais da pesquisa anterior.

Na sequência aparecem Ciro Gomes, que alcançou os mesmos 8% da última leitura, e João Doria, que oscilou de 3% para 4%. André Janones e Simone Tebet mantiveram 2% cada, e o restante não pontuou. Indecisos, brancos e nulos somaram 8%, o menor percentual desde setembro do ano passado.

No segundo turno, 53% dos entrevistados votariam em Lula, contra 34% em Bolsonaro. O petista é o único pré-candidato que não seria derrotado por nenhum oponente. “A estabilidade na pontuação de Bolsonaro aparece depois de uma sequência de levantamentos em que o presidente registrava tendência de alta que se estendia desde janeiro deste ano”, concluiu o instituto.

Também houve estabilidade na aprovação ao governo. Os que consideram a administração boa ou ótima se mantiveram em 32%. A avaliação negativa oscilou um ponto para cima, indo a 52%.

Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 16, 17 e 18 de maio. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-08011/2022. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95,5%.

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Após ter apoiado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Presidência do Senado, o presidente Jair Bolsonaro criticou, nesta sexta-feira (20), o parlamentar, afirmando que ele age com "parcialidade enorme" e que "está protegendo" o Supremo Tribunal Federal (STF).

"Não vou negar que apoiei [para a presidência]. Eu não esperava que ele fosse ser tão parcial como está sendo ultimamente. Não quero atrito com ele, mas [tem] uma parcialidade enorme", disse Bolsonaro em entrevista à TV Correio da Manhã.

Pacheco foi eleito presidente do Senado em 1º de fevereiro de 2021. Apoiado por Bolsonaro, o senador obteve 57 votos de um total de 78 senadores votantes na Casa, desbancando Simone Tebet (MDB-MS). A candidatura do mineiro foi costurada no ano anterior e contou com o apoio de dez partidos.

Recentemente, Pacheco reprovou a atitude de Bolsonaro de acionar a Procuradoria-Geral da República para pedir uma investigação contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A ação se deu um dia após o ministro Dias Toffoli rejeitar pedido de apuração contra o magistrado na Corte.

"Mais um episódio de anormalidade institucional que a gente busca corrigir. E é muito importante que se corrija e que as instituições, os membros dessas instituições, possam se respeitar", opinou Pacheco, na última quarta-feira (18).

Bolsonaro diz que Pacheco "está protegendo o Supremo". "Não é atribuição nossa proteger outro poder. É tratar com dignidade e isenção, como diz a Constituição. E o poder mais forte, no momento, é o Supremo", destacou.

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