Mai 15, 2025
Arimatea

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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira (1º) que o sistema eleitoral brasileiro é um dos mais confiáveis e eficientes do mundo.

Fux deu as declarações ao fazer o discurso de abertura do semestre no STF, após um mês de recesso.

"Felizmente, nossa democracia conta com um dos sistemas eleitorais mais eficientes, confiáveis e modernos de todo o mundo, [...] uma Justiça Eleitoral transparente, compreensível e aberta a todos aqueles que desejam contribuir positivamente para a lisura do prélio eleitoral", declarou Fux.

Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores costumam atacar com frequência o sistema eleitoral brasileiro e a Justiça Eleitoral. Acusam de forma reiterada, e sem jamais ter apresentado provas, as urnas eletrônicas.

Nesse cenário, os ministros Luiz Fux e Luiz Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), têm feito frequentes discursos a favor do processo eleitoral, das urnas eletrônicas e da democracia.

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também têm defendido as urnas e o processo eleitoral.

Respeito entre adversários
Ainda no discurso desta segunda, Fux disse que o STF espera que os candidatos respeitem os adversários nas eleições deste ano e que o pleito transcorra com paz e sem incidentes.

"O Supremo Tribunal Federal anseia que todos os candidatos aos cargos eletivos respeitem os seus adversários, que efetivamente não são seus inimigos. Confia na civilidade dos debates e, principalmente, na paz, que nos permita encerrar o ciclo de 2022 sem incidentes", afirmou.

Luiz Fux também reafirmou o compromisso do STF para que as eleições sejam marcadas pela estabilidade e tolerância.

Na última sessão do primeiro semestre, o presidente do tribunal já havia dito que as decisões tomadas pela Corte garantiram a segurança jurídica das eleições.

"Nunca é demais renovar ao país os votos de que nós, cidadãos brasileiros, candidatos e eleitores e demais partícipes, permaneçamos leais à nossa Constituição Federal, sempre compromissados para que as eleições deste ano sejam marcadas pela estabilidade institucional e pela tolerância", disse.

"Nesse contexto de pluralidade e de interdependência, a prosperidade do nosso Brasil, seja qual for o resultado das urnas, exige que, ao longo de todo esse processo, sejamos capazes de exercer e de inspirar nos nossos concidadãos os valores do respeito e do diálogo", declarou.

Segundo semestre do STF
Ainda no discurso, Fux lembrou que a ministra Rosa Weber deve ser eleita neste ano a nova presidente do tribunal, e o ministro Luís Roberto Barroso, vice. A eleição que deve ocorrer na próxima semana. A posse de Rosa Weber está marcada para 12 de setembro.

Caberá à ministra pautar os julgamentos do plenário a partir de então. Até agora, há julgamentos previstos somente para o mês de agosto.

E o plenário deve enfrentar temas polêmicos, como a nova Lei de Improbidade Administrativa

g1
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta segunda-feira (1º), pelo Twitter, que o Brasil receberá, por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o antiviral Tecovirimat para “reforçar o enfrentamento ao surto” de varíola dos macacos.

“Serão contemplados casos mais graves em um primeiro momento”, adiantou. O Tecovirimat tem sido oferecido como opção de “uso compassivo [autorização de uso de medicamento novo por agência reguladora, ainda sem registro definitivo]” nos Estados Unidos. Entretanto, ainda não há dados que demonstrem a eficácia do antiviral para o tratamento da varíola dos macacos.

Números
Segundo dados do Ministério da Saúde, até ontem (31), 1.342 casos de varíola dos macacos foram registrados no país. Na última sexta (29) a pasta confirmou a primeira morte pela doença no Brasil.

A vítima era um homem, de 41 anos. Ele estava internado em Belo Horizonte (MG) e tinha comorbidades que podem ter prejudicado o quadro clínico. O Ministério da Saúde investiga as circunstâncias da morte.

Sintomas
A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Ela começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos.

Uma erupção geralmente se desenvolve de um a três dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés.

Em alguns casos, pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varíola. A doença é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.

Agência Brasil
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lançou um apelo a Rússia e China, nesta segunda-feira (1º), para conversas sobre controle de armas nucleares, afirmando que Moscou tem essa responsabilidade, especialmente, desde a invasão da Ucrânia.

Em um comunicado, Biden explicou que seu governo está disposto a "negociar rapidamente" um texto que substitui o Novo Start, o tratado que limita as armas nucleares intercontinentais dos Estados Unidos e da Rússia e que expira em 2026.

"A Rússia deve mostrar que está disposta a retomar os trabalhos sobre o controle de armas nucleares", afirmou Biden.

"Mas a negociação requer um parceiro disposto a operar de boa-fé. E a agressão brutal e não provocada da Rússia na Ucrânia destruiu a paz na Europa e constitui um ataque aos princípios fundamentais da ordem internacional", completou.

A Rússia vem aumentando sua capacidade nuclear nos últimos anos, embora seu arsenal hoje seja muito menor do que o dos Estados Unidos e da China.

Para Biden, Pequim tem o dever, como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, “de participar de conversas que reduzam o risco de um erro de cálculo e abordem a dinâmica militar desestabilizadora”.

"Não há qualquer benefício para nenhuma das nossas nações, nem para o mundo, em resistir a um compromisso sobre o controle de armas e a não proliferação nuclear", acrescentou o presidente americano.

Biden defendeu que as potências nucleares — Rússia e Estados Unidos especialmente — têm a responsabilidade de marcar a pauta e assegurar o cumprimento do TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear).

"A saúde do TNP sempre repousou em limites de armas significativos e recíprocos entre os Estados Unidos e a Federação Russa. Mesmo no auge da Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética foram capazes de trabalhar juntos para defender nossa responsabilidade compartilhada de garantir a estabilidade estratégica", lembrou Biden.

"O mundo pode confiar em que meu governo continuará apoiando o TNP e buscará fortalecer a arquitetura de não proliferação que protege os povos de qualquer lugar (do mundo)", insistiu.

AFP
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O consumo de cerveja na Alemanha se recuperou no primeiro semestre do ano após a Covid-19, mas a ameaça de um corte do fornecimento do gás russo se concentra agora sobre as cervejarias, que temem uma paralisação da produção.

"Sem gás, as prateleiras dos supermercados ficarão vazias", alertou a federação dos cervejeiros, que depende em grande parte deste combustível fóssil para sua produção.

A indústria alimentícia é, depois da indústria química, o setor que mais utiliza gás, principalmente durante o processo de maltagem, a primeira etapa da produção de bebidas alcoólicas.

Após a queda drástica do consumo durante a crise sanitária, a demanda da cerveja voltou a crescer: os alemães beberam 3,6 bilhões de litros entre janeiro e junho, um aumento de 6,4% em um ano.

Mas as exportações caíram 19%, o que representou um declínio de 3,8% nas vendas do setor, segundo o Instituto Federal de Estatística Destatis.

Em comparação com 2019, antes do impacto da pandemia, as cervejarias alemãs venderam 5,5% a menos no primeiro semestre.

"A indústria cervejeira ainda está trabalhando em crise", alerta Holger Eichele, presidente da associação dos cervejeiros.

Atualmente é "impossível" substituir o gás como principal fonte de energia e o impacto do choque energético "ainda não pode ser calculado", acrescenta.

Várias cervejarias já aumentaram seus preços em resposta aos custos de produção mais elevados, antes da guerra na Ucrânia. Desde a invasão russa, os preços de várias matérias-primas, a começar pelos cereais, voltaram a subir.

Os fornecedores das cervejarias, cuja produção também depende do gás, também sofrem os impactos, a começar pelos fabricantes de garrafas de vidro.

AFP
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Os membros do Partido Conservador britânico começam a votar nesta semana para eleger seu novo líder e sucessor do primeiro-ministro Boris Johnson. A ministra das Relações Exteriores Liz Truss é considerada a favorita para ocupar o cargo, à frente de Rishi Sunak, ex-ministro das Finanças.

Truss lançou sua campanha com uma proposta de cortes em larga escala de impostos que ganha cada vez mais adeptos.

Os membros do partido que está no poder há 12 anos - cujo número exato é confidencial, mas que se estima em cerca de 200 mil (equivalente a 0,3% da população) - têm até 2 de setembro para votar pelo correio. Até o final desta semana, os partidários devem receber suas cédulas.

O corpo eleitoral é composto majoritariamente por homens, brancos e mais velhos. O resultado está previsto para ser divulgado em 5 de setembro.

Depois de um início de campanha com muitos candidatos e cinco votações restritas aos representantes no Parlamento para definir os dois finalistas, o suspense parece ter se dissipado.

Sunak, que ficou em primeiro lugar nas votações internas dos parlamentares por sua elogiada gestão da pandemia, é menos popular entre a base do partido, onde Truss espera ganhar terreno.

Antes da votação, Truss recebeu grandes apoios do ex-ministro da Irlanda do Norte Brandon Lewis, do candidato derrotado a líder do partido Tom Tugendhat e o elogio mais importante, o do ministro da Defesa Ben Wallace, que é muito respeitado dentro do partido.

Wallace destacou a "experiência" da atual chanceler, em um momento de guerra na Ucrânia.

Nesta segunda-feira (1º) Truss também recebeu o apoio do atual ministro das Finanças, Nadhim Zahawi.

"A disputa está muito acirrada e lutamos por cada voto", afirmou Truss no fim de semana.

A ministra pareceu um pouco rígida e incomodada em alguns debates nas primeiras fases da disputa, mas agora se mostra mais tranquila e segura, um revés para Sunak, que contava com sua capacidade oratória para ganhar terreno.

Truss saiu mais forte na quinta-feira, na primeira de uma série de 12 encontros contra os militantes da base conservadora. A próxima reunião está marcada para segunda-feira à noite na cidade de Exeter, no sudoeste do Reino Unido.

Desde o início desta campanha interna, na qual o meio ambiente quase não foi mencionado, os finalistas discordam sobre os impostos.

Por um lado, Truss promete uma redução de impostos "a partir do primeiro dia" e afirma que vai anular o aumento das contribuições sociais impostas neste ano para financiar o sistema nacional de saúde, que foi prejudicado pela pandemia.

Já Sunak critica os "contos de fadas" de sua rival e advertiu que é melhor esperar que a inflação - que atingiu um recorde em 40 anos - diminua antes de reduzir a pressão fiscal. No entanto, desde o início da campanha, ele anunciou uma redução do imposto sobre a energia para aliviar as famílias.

AFP
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A Ucrânia retomou nesta segunda-feira (1) as exportações de grãos, depois que um navio carregado com milho zarpou do porto de Odessa, o primeiro desde o início da invasão russa, seguindo o acordo assinado com a Rússia que pretende aliviar a crise alimentar mundial.

"O navio 'Razoni' zarpou do porto de Odessa com destino ao porto de Trípoli, no Líbano. Deve chegar em 2 de agosto a Istambul. Seguirá a rota até o destino após as inspeções que serão feitas em Istambul", anunciou o ministério turco da Defesa.

De acordo com o ministro ucraniano da Infraestrutura, Oleksandr Kubrakov, o navio com bandeira de Serra Leoa transporta uma carga de 26 mil toneladas de milho.

O acordo, assinado em 22 de julho em Istambul entre representantes da Rússia, Ucrânia, Turquia e da ONU, permite a retomada das exportações ucranianas sob supervisão internacional.

Um acordo similar assinado no mesmo momento também garante a Moscou a exportação de seus produtos agrícolas e fertilizantes, apesar das sanções ocidentais.

Rússia e Ucrânia são grandes potências agrícolas e responsáveis por abastecer grande parte do mercado mundial com trigo, milho e óleo de girassol. Analistas calculam que entre 20 e 25 milhões de toneladas de grãos estão bloqueados nos portos ucranianos desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, o que provocou a disparada dos preços.

"Dia de alívio para o mundo, especialmente para nossos amigos do Oriente Médio, Ásia e África, quando os primeiros cereais ucranianos deixam Odessa após meses de bloqueio russo", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitro Kuleba.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, celebrou a retomada das exportações e disse esperar que outros navios comerciais possam zarpar e aportar "a indispensável estabilidade e assistência à segurança alimentar mundial, especialmente nos contextos humanitários mais frágeis", segundo um comunicado.

EMPRESÁRIO MORTO
Na frente de batalha, as tropas russas prosseguem com os bombardeios contra as cidades ucranianas, em particular em Mykolaiv (sul), onde o ataque mais violento desde o início da guerra matou um dos principais empresários da região no domingo (30), segundo as autoridades locais.

Os bombardeios mataram Oleksiy Vadatursky, dono da principal empresa ucraniana de logística para cereais, e sua esposa Raisa. "Era um dos empresários agrícolas mais importantes do país, uma figura crucial da região, que gerava muitos empregos" afirmou Mikhailo Podoliak, assessor da Presidência ucraniana.

O presidente Volodmir Zelenski prestou homenagem ao empresário e o chamou de "herói da Ucrânia" em um discurso no domingo.

Na madrugada de segunda-feira foram registradas fortes explosões na cidade do sul do país, informou o prefeito Oleksandr Senkevych.

As regiões de Kharkiv (leste) e Sumy (nordeste) também foram bombardeadas. Vários edifícios foram destruídos em uma série de explosões em Kharkiv, anunciou o prefeito da segunda maior cidade ucraniana, Igor Terekhov.

Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas na região de Sumy, alvo de mais de 50 bombardeios nas últimas 24 horas, segundo o governador Dmytro Zhyvytskyi.

Zelenski acusou no sábado as tropas russas de executarem uma estratégia de "terror" com os bombardeios contra as cidades ucranianas e anunciou a retirada geral da população da região leste de Donetsk, em grande parte sob controle russo.

Ao menos 200 mil civis permanecem nos territórios da zona de Donetsk que não estão sob controle de Moscou, de acordo com as autoridades ucranianas.

FROTA RUSSA ATACADA
Autoridades pró-Moscou afirmaram que um drone explodiu no domingo na sede da frota russa e deixou seis feridos em Sebastopol, uma cidade portuária que continuou a receber a frota russa do mar Negro após o fim da União Soviética graças a um acordo com Kiev, mas que foi formalmente anexada por Moscou como o restante da península da Crimeia em 2014.

"Os 'ucronazis' decidiram arruinar o dia da frota militar russa", afirmou o governador Mikhail Razvozhayev, utilizando a expressão empregada pelas autoridades e pela propaganda russa para designar as forças de Kiev.

As autoridades ucranianas negaram envolvimento no ataque e classificaram as acusações russas de "provocação deliberada".

A Marinha ucraniana afirmou que a acusação poderia ser um pretexto para cancelar as celebrações previstas em Sebastopol.

O ataque provocou o cancelamento da festa anual da Marinha russa na cidade. Os festejos, no entanto, foram celebrados em São Petersburgo, oeste da Rússia, com um desfile militar na presença do presidente Vladimir Putin.

Durante o evento, Putin anunciou que a frota russa receberá um novo míssil hipersônico nos "próximos meses" e assinou uma nova doutrina naval para reforçar as posições russas no Ártico.

AFP
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O Índice de Confiança Empresarial (ICE), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), caiu 0,3 ponto em julho, indo para 98,5 pontos, após quatro altas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o indicador mantém a tendência ascendente.

Na avaliação do superintendente de Estatísticas do Ibre/FGV, Aloisio Campelo Jr., a queda do ICE em julho é “suave demais” para sinalizar uma mudança na tendência de alta iniciada em março. Segundo ele, enquanto o ritmo de atividade corrente parece inalterado no mês, a piora das expectativas nos quesitos que miram os seis meses seguintes sugere preocupação das empresas com uma possível desaceleração no último trimestre do ano.

“Entre os fatores que podem estar influenciando esta cautela estão o aperto monetário interno, as perspectivas de desaceleração da economia mundial e a baixa confiança do consumidor. No sentido contrário à média, o setor de serviços continua mostrando pujança e atinge o maior nível de confiança dos quatro grandes segmentos pesquisados, algo que não ocorria desde maio de 2012”, disse, em nota.

Causas
Segundo a pesquisa, a ligeira queda da confiança empresarial foi determinada pela piora das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 0,3 ponto, para 100,3 pontos, maior nível desde agosto de 2021 (100,5 pontos). O Índice de Expectativas (IE-E) recuou 2,1 pontos, para 97,6 pontos, menor nível desde abril deste ano (94,4 pontos).

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo Ibre/FGV: indústria, serviços, comércio e construção.

De acordo com o levantamento, em julho a confiança recuou em todos os setores que integram o ICE, exceto no segmento de serviços que manteve a boa fase com alta de 2 pontos da confiança.

“Na Indústria de Transformação e na Construção, a queda da confiança foi influenciada por uma piora significativa das expectativas, enquanto no comércio as avaliações foram menos favoráveis nas duas dimensões temporais da pesquisa. Com os resultados setoriais de julho, esta é a primeira vez que [o setor de] serviços registra o maior nível de confiança entre os setores, desde maio de 2012”, diz o Ibre/FGV.

Agência Brasil
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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 7,30% para 7,15% neste ano. É a 5ª redução consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (1º), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições para os principais indicadores econômicos.

Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5,33%. Para 2024 e 2025, as previsões são de 3,3% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Em junho, a inflação subiu 0,67%, após a variação de 0,47% registrada em maio. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 5,49%, no ano, e 11,89%, em 12 meses.

Os dados de julho devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no próximo dia 9, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,13% no mês passado, menor que a de junho (0,69%).

Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para a próxima reunião do órgão, que acontece amanhã (2) e quarta-feira (3), o Copom já sinalizou que pode elevar a Selic em mais 0,5 ponto percentual.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic suba, neste mês, para 13,75% ao ano, em linha com a sinalização do BC, e encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11% ao ano. E para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da taxa Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio
As instituições financeiras consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 1,93% para 1,97%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,4%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana também fique nesse mesmo patamar.

Agência Brasil
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As micro e pequenas empresas brasileiras apresentaram bom desempenho no segundo trimestre de 2022, mas estão preocupadas com a falta ou com o alto custo dos insumos usados como matéria-prima, segundo levantamento divulgado hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo o Panorama da Pequena Indústria, há nas empresas de menor porte uma percepção de melhora da situação financeira, na comparação com o mesmo trimestre de anos anteriores.

“Os empresários seguem otimistas e as perspectivas para a pequena indústria seguem em patamar positivo”, indica o documento da CNI ao informar que o “desempenho médio do trimestre” em 2022, para a pequena indústria, ficou em 47,4 pontos.

O resultado do segundo trimestre está acima do anotado no primeiro trimestre de 2022 (45,5 pontos), bem como da média do segundo trimestre de 2021 (46,5 pontos).

Em junho, o índice de desempenho registrou 47,5 pontos, uma alta de 4,8 pontos na comparação com a média dos meses de junho para anos anteriores. O Panorama da Pequena Indústria é um levantamento trimestral que elenca quatro indicadores: desempenho, situação financeira, perspectivas e índice de confiança. Todos os índices variam de zero a 100 pontos. Quanto maior for, melhor é a performance do setor.

Matérias-primas
A indicação de otimismo, no entanto, vem acompanhada de “preocupação com a falta ou o alto custo das matérias-primas que continua em alta para a pequena indústria”, que aponta esse problema como “desafio para as micro e pequenas indústrias brasileiras”.

No segundo trimestre deste ano, a falta ou o alto custo da matéria-prima foi o “problema mais assinalado” com 51,8% das citações no ranking que abrange pequenas empresas dos setores extrativo, de transformação e de construção, seguido de elevada carga tributária (35,8%). Em terceiro lugar, entre os principais problemas enfrentados pela pequena indústria, está a preocupação com “demanda interna insuficiente”.

“O problema [de falta ou alto custo da matéria-prima] continua em primeiro lugar para todos os segmentos industriais e, apesar de ter sofrido redução nas assinalações para a transformação (-6,9 pontos percentuais) e para a extrativa e (-6,8 pontos percentuais), o percentual aumentou para a indústria da construção (+5,4 pontos percentuais) no segundo trimestre de 2022”, informa a pesquisa.

Finanças e perspectivas
Para a CNI, o Índice de Situação Financeira das pequenas indústrias teve “ligeira melhora”, marcando 41,2 pontos no segundo trimestre de 2022, índice que apresenta acréscimo de 0,2 ponto na comparação com o primeiro trimestre.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) para a pequena indústria mostrou “confiança relativamente elevada e disseminada”, uma vez que, desde o início do ano, a confiança “segue oscilando acima da média histórica de 52,8 pontos em torno dos 57,0 pontos”, informou a CNI.

Já o Índice de Perspectivas da pequena indústria apontou queda de 0,9 ponto em julho de 2022, passando para 51,3 pontos. Este índice avalia as percepções dos empresários para os próximos meses.

O levantamento da CNI é trimestral e tem como base a análise dos dados da pequena indústria levantados na Sondagem Industrial, na Sondagem Indústria da Construção e no Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei). As pesquisas ouvem, todos os meses, cerca de 900 empresários de empresas de pequeno porte.

Agência Brasil
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O corpo da criança de 2 anos que estava desaparecida foi encontrado, no início da tarde desta segunda-feira (1º), afogado em uma barragem na zona rural de Montadas, no Agreste paraibano. A informação foi confirmada pelo delegado Cristiano Santana, da 12ª Delegacia Seccional de Polícia Civil (DSPC) do município de Esperança.

Conforme o delegado, o Instituto de Polícia Científica (IPC) deve ser acionado para identificar a causa da morte da menina. Além disso, um inquérito deve ser aberto para dar seguimento às investigações da Polícia Civil.

Segundo a família da menina, o local onde o corpo foi encontrado fica distante da casa onde eles moravam.

"Ela não tem condições de ter chegado aqui sozinha, com certeza teve ajuda de alguém, e a gente só quer Justiça", disse uma vizinha próxima da família.

Uma chupeta foi encontrada no local e, segundo a família, seria da criança. Por isso, foi levantada a suspeita de que a menina poderia estar afogada na barragem próxima ao local.

O corpo foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros Militares da Paraíba, após buscas realizadas em parceria com a Polícia Civil e Militar.

g1 PB
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