As regras que vão orientar o julgamento do impeachment de Donald Trump no Senado foram determinadas na sessão de terça-feira (22) e, nesta quarta (23) deve ter início a acusação oral que pede a destituição do presidente dos Estados Unidos de seu cargo.
O processo vai ter uma acusação feita por promotores da acusação –deputados do partido Democrata–, e uma defesa, composta por uma equipe apontada pela Casa Branca.
Cada lado terá direito a uma exposição oral de 24 horas, dividida em três dias, para tentar convencer os senadores.
Os primeiros serão os deputados do Partido Democrata, que devem iniciar sua sustentação oral nesta quarta. Depois disso, a defesa fará sua argumentação.
Durante os próximos dias, portanto, os senadores deverão apenas ouvir. Após as exposições, eles terão 16 horas para fazer perguntas por escrito e haverá uma nova votação para definir se testemunhas e provas poderão ser incluídas.
Testemunhas e argumentos finais
Se testemunhas forem permitidas, elas poderão ser questionadas pelas duas partes. Depois de escutar esses depoimentos e avaliar mais provas, haverá um argumento final por parte dos promotores e da defesa.
Depois disso, o Senado vai optar por um debate sobre os artigos de impeachment, que pode ser a portas fechadas ou não.
Há 21 anos, quando Bill Clinton, então presidente dos EUA, enfrentou um processo de impeachment, cada senador falou por 15 minutos.
Por fim, haverá a votação. Para que Trump seja destituído, é preciso que uma maioria de dois terços vote para isso.
Acusações do processo de impeachment
As acusações contra Trump aprovadas pela Câmara são as seguintes:
Um grupo de sete deputados — todos do Partido Democrata — atuará como uma promotoria do caso. Os nomes foram definidos no mesmo dia em que a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, autorizou o envio do processo ao Senado:
Defesa
A equipe de defesa de Donald Trump chama as acusações contra o republicano de "afronta à Constituição".
O texto entregue na segunda-feira ao Senado considera o procedimento "falho" e diz que o objetivo dos democratas "nunca foi buscar a verdade". O documento pede que os senadores rejeitem o impeachment e aponta os quatro pontos abaixo como destaque:
G1
Portal Santo André em Foco
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