Os países do Grupo de Lima condenaram o uso da força pelo governo de Nicolás Maduro, que impediu o livre acesso de deputados à Assembleia Nacional da Venezuela para elegerem seu presidente.
O Grupo de Lima assinalou em comunicado que "a Assembleia Nacional tem o direito constitucional de se reunir sem intimidações ou interferências para eleger seu presidente e diretiva, motivo pelo qual não reconhecemos o resultado de uma eleição que ameaça estes direitos e foi realizada sem a participação plena dos deputados".
O presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, foi ratificado no domingo (5) como presidente do Parlamento da Venezuela por deputados da oposição, na sede de um jornal venezuelano.
A sessão paralela ocorreu depois que Guaidó e um grupo de parlamentares foram impedido de entrar na votação em que o congressista rival Luis Parra foi nomeado chefe do Congresso Nacional com o apoio de Nicolás Maduro.
O grupo de Lima condenou "o uso da força pelo regime ditatorial de Maduro para impedir que os deputados pudessem ter livre acesso à sessão".
A votação "representa uma rejeição às ações imprudentes do regime de Nicolás Maduro que buscaram impedir sua nomeação", afirma a nota.
A declaração foi assinada, além dos representantes de Juan Guaidó, pelos governos de Brasil, Bolívia –que entrou recentemente no grupo–, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lucia.
Os governos de Andrés Manuel López Obrador, do México, e de Alberto Fernández, da Argentina --também membros do bloco-- não assinaram o comunicado do Grupo de Lima.
G1
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