Dezenas de milicianos xiitas iraquianos e seus apoiadores invadiram o complexo da embaixada dos Estados Unidos, em Bagdá, no Iraque, nesta terça-feira (31).
O grupo que protestava contra ataques aéreos americanos no país escalou muros, forçou os portões e derrubou uma porta para entrar na representação diplomática. De acordo com a Associated Press, o manifestantes atearam fogo a uma área de recepção.
Autoridades iraquianas disseram à Reuters que o embaixador e outros funcionários foram retirados, mas a informação não foi confirmada por autoridades norte-americanas.
As forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo para dispersar a multidão que se reunia do lado de fora. Fontes médicas disseram que 12 manifestantes ficaram feridos.
A invasão aconteceu após centenas de pessoas participarem de uma marcha na área central da capital iraquiana, onde manifestações populares são restritas, entoando frases como "Morte à América". Eles protestavam contra os bombardeios dos EUA contra um grupo de milícias apoiado pelo Irã no Iraque, que deixaram 25 mortos e 51 feridos no domingo (29).
O primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdel Mahdi, fez um apelo para que os manifestantes se afastassem da embaixada americana.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o Irã estava "orquestrando" um ataque à embaixada americana e que será responsabilizado por isso.
"Agora o Irã está orquestrando um ataque contra a embaixada dos EUA no Iraque. Eles serão totalmente responsabilizados. Além disso, esperamos que o Iraque use suas forças para proteger a embaixada", escreveu Trump no Twitter.
O primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdel Mahdi, fez um apelo para que os manifestantes se afastassem da embaixada americana.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o Irã estava "orquestrando" um ataque à embaixada americana e que será responsabilizado por isso.
"Agora o Irã está orquestrando um ataque contra a embaixada dos EUA no Iraque. Eles serão totalmente responsabilizados. Além disso, esperamos que o Iraque use suas forças para proteger a embaixada", escreveu Trump no Twitter.
Os Estados Unidos acusaram o grupo pelo ataque na sexta-feira (27) que matou um empreiteiro civil do país e feriu quatro membros do serviço americano e dois membros das Forças de Segurança do Iraque, perto da cidade de Kirkuk, rica em petróleo.
Na segunda-feira (30), o governo do Iraque disse que seria forçado a "rever suas relações" com os Estados Unidos após os ataques. Esses bombardeios "violam a soberania do Iraque" e "violam as regras de engajamento" da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos presentes no Iraque para combater os jihadistas", afirmou o governo.
G1
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