A Justiça da Argentina condenou nesta segunda-feira (25) dois padres a penas de mais de 40 anos por abusarem de alunos surdo-mudos em na escolha Instituto Antonio Próvolo, na cidade de Mendoza.
Nicolás Corradi foi sentenciado a 42 anos, e Horacio Corbacho, a 45.
Além dos dois, um jardineiro também foi considerado culpado, mas sua pena foi menor, de 18 anos.
A Justiça considerou que houve agravantes ao impor as penas, porque as vítimas eram menores –no total, 25 pessoas.
Um ex-aluno surdo-mudo, que hoje tem 19, denunciou ter sofrido abusos por parte de um dos padres, Corbacho, quando tinha 5 anos.
Um outro padre, Jorge Bordón, confessou a 11 crimes no ano passado, e vai cumprir 10 anos de prisão.
Em 2009 houve um caso semelhante em Verona, na Itália, onde há uma outra unidade do Instituto Próvolo. Corradi, condenado na Argentina, é um dos que haviam sido denunciados há dez anos.
Uma delegação de ex-alunos surdo-mudos de Verona se encontro com o papa Francisco em 2014, e entregou uma carta com os nomes dos 25 padres estupradores –nesse documento, constava o nome de Corradi.
Duas freiras também foram processadas e aguardam julgamento em prisão domiciliar por encobrir os abusos.
Uma das freiras colocou uma fralda em uma vítima depois de se estuprada para ocultar o crime, o que a tornou cúmplice.
G1
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.