Ao lado do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (7) que está realizando conversas diretas com o Irã sobre o programa nuclear do país, e que realizará uma 'grande reunião' com autoridades de Teerã no próximo sábado (12).
A repórteres, ele reafirmou que o Irã não poderá desenvolver armas nucleares.
"Fazer um acordo é preferível a fazer o óbvio", disse Trump, sem dizer explicitamente o que ele queria dizer com "óbvio". O regime de Teerã é considerado o principal inimigo de Israel.
Netanyahu e Trump
Trump, recebe o premiê israelense na Casa Branca, em Washington. Esta é a segunda vez que os dois se encontram na capital dos EUA desde o início do segundo mandato de Trump.
Netanyahu e Trump, fortes aliados, se reúnem para debater sanções ao Irã e também o "tarifaço" anunciado pelo norte-americano na semana passada — os produtos de Israel foram taxados em 17%.
"Os dois líderes discutirão o tema das tarifas, os esforços para recuperar os reféns israelenses, as relações israelo-turcas, a ameaça iraniana e a luta contra o Tribunal Penal Internacional", disse a Casa Branca.
A "luta" contra o TPI que Washington menciona no comunicado diz respeito ao boicote que Netanyahu vem tentando fazer ao órgão entre seus aliados depois de a Corte emitir um mandado de prisão contra o líder israelense por crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.
O TPI emitiu um mandado de prisão contra Netanyahu, alegando sua responsabilidade por crimes de guerra em Gaza.
O líder israelense foi aos EUA a convite de Trump. Esta é a segunda visita de Netanyahu à convite de seu aliado norte-americano desde janeiro, quando Trump tomou posse.
Na primeira visita, Donald Trump anunciou a polêmica intenção de os EUA assumirem o controle da Faixa de Gaza após o fim da guerra entre Israel e Hamas.
Desta vez, os dois lados afirmam que a guerra em Gaza deve ganhar menos destaque na conversa entre os líderes, que devem se centrar mais na negociação das tarifas impostas pelos EUA a produtos israelenses.
No domingo, o governo dos EUA disse que mais de 50 países já pediram negociação das taxas anunciadas por Trump na semana passada e que começaram a valer no sábado (5).
g1
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