A explosão de um carro nos arredores de Tel Aviv, em Israel, deixou duas pessoas mortas nesta quarta-feira (27).
Segundo a imprensa do país, a polícia ainda investigava as causas da explosão.
De acordo com o jornal "Jerusalem Post", a explosão ocorreu na rodovia 200 em Ramla, uma cidade a cerca de 25 km do centro de Tel Aviv, no trajeto que liga o maior centro urbano do país a Jerusalém.
O incidente ocorre horas após a entrada em vigor de um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah pelo fim dos combates no Líbano.
O acordo, firmado na terça-feira (27), foi mediado por Estados Unidos e França e propõe uma trégua de pelo menos 60 dias.
O acordo tem cinco páginas e é dividido em 13 seções. Confira a seguir os principais pontos:
Pausa na troca de hostilidades
A troca de ataques deve começar cerca de 12 horas após a aprovação oficial do acordo de cessar-fogo. Com isso, é esperado que o tratado entre em vigor a partir de quarta-feira.
Desta forma, as Forças de Defesa de Israel e grupos armados do Líbano vão interromper imediatamente qualquer tipo de operação contra alvos inimigos.
Retirada de tropas de Israel do Líbano
Israel terá 60 dias para retirar todos os militares que estão no sul do Líbano. O governo libanês vinha pressionando para que esta fase fosse concluída antes desse prazo.
Fontes ouvidas pela agência Reuters afirmaram que Israel deve concluir a retirada das tropas em até 30 dias.
Recuo de militantes do Hezbollah na região da fronteira com Israel
Combatentes do Hezbollah deixarão suas posições no sul do Líbano e se moverão em direção ao norte. Em troca, cerca de 5 mil soldados do exército libanês ficarão posicionados na região da fronteira para garantir a segurança no local.
Possibilidade de ataques israelenses em caso de ameaças
Israel recebeu uma garantia de que poderia atacar alvos no Líbano caso ameaças à segurança do país fossem identificadas. Isso inclui a movimentação de armas do Hezbollah.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que ordenará ataques ao Hezbollah se o grupo extremista violar o acordo.
Segundo a agência Reuters, Israel vai usar drones para monitorar movimentos dentro do Líbano. Por outro lado, o governo do Líbano disse que não aprovou nenhuma medida do tipo.
g1
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