Duas pessoas morreram no norte de Israel nesta sexta-feira (25) atingidas por foguetes lançados do território libanês.
O ataque ocorreru em Majd al-Krum, cidade no norte de Israel, segundo a imprensa local. Mais cedo, o Hezbollah afirmou ter lançado mísseis e foguetes que tinham como alvo Karmiel, cidade ao lado de Majd al-Krum.
Esta não é a primeira vez que cidadãos israelenses morrem por conta de ataques do Hezbollah desde o início da guerra entre Israel e o grupo extremista no Líbano. No fim de semana, o grupo extremista enviou uma série de drones ao norte de Israel, e uma pessoa morreu.
Um dos drones alvejou a residência privada do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Netanyahu e sua família não estavam em casa no momento do ataque, segundo informou o governo na ocasião. Depois, o premiê disse que ataque foi tentativa de assassiná-lo, o que ele chamou de um "erro".
Israel disse que os disparos feitos pelo drone atingiram a janela do quarto do premiê. O Hezbollah reivindicou o ataque.
Fechamento de fronteiras
Duas fronteiras entre o Líbano e Síria foram fechadas nesta sexta-feira (25) depois de Israel bombardear as passagens, segundo o governo libanês.
As passagens fechadas ficam no leste do Líbano e tem sido uma das principais vias de escape de parte da população libanesa que deixou o país após o início dos bombardeios israelenses no país.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 200 mil moradores de diferentes regiões do Líbano já cruzaram a fronteira com a Síria desde o início dos ataques.
O ministro dos transportes do Líbano, Ali Hamieh, disse nesta sexta que as passagens de Al-Qaa, no leste, foram fechadas após um ataque israelense nesta manhã no lado sírio da travessia.
Hamieh disse à agência de notícias Reuters que o ataque aéreo deixou a travessia "inutilizável".
No início de outubro, outros bombardeios israelenses também desativaram a travessia de Masnaa, também no leste do Líbano. Com isso, apenas uma fronteira entre os dois países, no norte Líbano, está funcionando, ainda de acordo com o ministro libanês.
"Os ataques nas travessias de fronteira são uma grande preocupação", disse a porta-voz da agência da ONU para refugiados (Acnur), Rula Amin. "Eles estão bloqueando o caminho para a segurança de pessoas que fogem do conflito."
As Forças Armadas de Israel oconfirmaram o ataque e alegaram que o alvo era "um local de infraestrutura terrorista do Hezbollah na passagem da fronteira".
"A organização terrorista Hezbollah explora a passagem civil de Jousieh, que está sob o controle do regime sírio e é operada pela segurança militar síria, para transferir armas usadas pelo grupo para realizar inúmeras operações terroristas contra civis e tropas israelenses", disse o Exército de Israel em comunicado.
g1
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