Mergulhadores encontraram e retiraram da água nesta sexta (23) o corpo da última pessoa desaparecida que estava a bordo do iate de luxo que naufragou na costa da Sicília, na Itália, segundo a Guarda Costeira.
O iate pertencia ao bilionário britânico Mike Lynch, conhecido como "Bill Gates do Reino Unido". Segundo a agência Reuters, o último corpo encontrado é o de sua filha, Hannah, de 18 anos -- as autoridades italianas ainda não confirmaram a identidade da última desaparecida em caráter oficial.
Com isso, o total de mortes no naufrágio chega a sete; 15 pessoas que estavam a bordo do iate foram resgatadas com vida.
Bombeiros italianos já haviam recuperado na quinta-feira (22) o corpo de Mike Lynch.
O ministro de Interior da Itália, Massimo Mariani, também confirmou a morte do empresário.
O corpo de Lynch foi encontrado em meio a destroços da embarcação, que virou e afundou após uma forte tempestade durante a passagem de um tornado na região onde estava ancorada na segunda-feira (19).
Conhecido como "Bill Gates do Reino Unido" por ser o primeiro e um dos maiores magnatas da tecnologia no país, o bilionário Mike Lynch estava a bordo do iate, um veleiro de luxo batizado de Bayesian, com a esposa, a filha e amigos. Segundo a imprensa britânica, ele celebrava uma recente absolvição em um processo que acusava sua empresa de softwares, a Autonomy, de fraude.
No total, 22 pessoas estavam a bordo do iate no momento do naufrágio. Sete delas morreram. Segundo fontes da Defesa Civil da Sicília ouvidas pela agência de notícias Reuters, as vítimas já reconhecidas são:
Os corpos de todos estes já haviam sido recuperados. Um deles, o do chef de cozinha, foi achado boiando no mar no dia do acidente. Outros quatro foram recuperados nos destroços do iate na quarta-feira, e Mike Lynch, na quinta.
Outras 15 pessoas foram resgatadas com vida. Entre elas estavam a esposa de Lynch, uma das convidadas com sua bebê de 1 ano e seu marido e nove membros da tripulação.
O iate está a uma profundidade de quase 50 metros da superfície, o que dificultou o trabalho de mergulhadores da equipe de resgate (leia mais abaixo). Em alguns pontos, os mergulhadores podem demorar até 24 horas para conseguir avançar apenas 1 metro de distância, segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros local, Luca Cari.
"É muito difícil mover-se dentro do casco. Precisaríamos de uma bola de cristal para saber quando encontraremos algo", disse Cari.
Ao todo, 27 mergulhadores participam das buscas, além de um robô que capta imagens do interior do barco, que ficou inclinado.
Os corpos localizados estão sendo encaminhados para hospitais de Palermo para identificação formal.
g1
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