Desde o assassinato do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, e do comandante do Hezbollah Fuad Shukr no fim de julho, os grupos terroristas e o Irã vêm fazendo promessas de vingança contra Israel e seus aliados.
O conflito, no entanto, agora parece próximo e há grande preocupação com a escalada da guerra por toda a região. Nesta segunda-feira (12), o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que os Estados Unidos se preparam para o que podem ser ataques significativos do Irã ou de seus representantes no Oriente Médio "ainda esta semana".
Kirby disse a repórteres que a questão foi discutida nesta segunda durante uma conversa entre o presidente, Joe Biden, e os líderes de França, Alemanha, Itália e Reino Unido, que compartilharam preocupações sobre um possível ataque.
Também nesta segunda, porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, afirmou que as forças de defesa israelenses estão em alerta máximo e que as ameaças inimigas estão sendo levadas a sério, mas que não há alterações nas orientações e que os movimentos do Irã estão sendo monitorados.
Na semana passada, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, falou sobre a tensão vivida pela população, pediu paciência e garantiu: "Estamos preparados".
Segundo o "The Wall Street Journal", Israel colocou suas forças armadas em alerta máximo e o Pentágono está enviando um submarino com mísseis guiados para a região e acelerando a chegada de um segundo porta-aviões.
Promessas de vingança
Na sexta-feira (9), um vice-comandante da Guarda Revolucionária do Irã afirmou que está pronto para cumprir ordem do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, de "punir duramente" Israel pelo assassinato de Haniyeh.
"As ordens do líder supremo em relação à punição severa de Israel e à vingança pelo sangue do mártir Ismail Haniyeh são claras e explícitas... e serão implementadas da melhor maneira possível", disse Ali Fadavi, citado pela mídia iraniana.
As de tensões no Oriente Médio entre Israel e Irã se acirraram na semana passada. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse apenas que seu país deu "golpes esmagadores" em aliados do Irã.
Nesta quinta (7), o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, afirmou na rede social X que ligou para o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, para informá-lo sobre ajustes na postura das forças dos EUA e reforçar o apoio "inabalável à defesa de Israel".
g1
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