O Brasil se reelegeu para um dos assentos no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em votação ocorrida nesta quinta-feira (17). A América Latina tinha duas vagas para o órgão – a outra ficou com a Venezuela, que recebeu forte oposição de países como os Estados Unidos.
Brasil e Venezuela derrotaram a Costa Rica, outro país latino-americano que concorria a uma das duas vagas da região para o Conselho. A delegação brasileira já ocupava uma das cadeiras; enquanto a representação venezuelana substitui Cuba, que deixa o posto em 31 de dezembro.
Na ONU, o regime de Nicolás Maduro representa a Venezuela – e não a equipe do autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, reconhecido pela maioria dos países das Américas, inclusive o Brasil.
O resultado da votação ficou assim:
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves, comemorou a reeleição. "O mundo reconhece nosso esforço em defesa de #direitoshumanosparatodos. O governo Jair Bolsonaro trabalha dia e noite contra violações", escreveu no Twitter.
"Este é um novo momento para o Brasil, em que o governo é um incansável defensor da vida e que não mede esforços para enfrentar a violência", disse Damares.
O que é o Conselho de Direitos Humanos da ONU?
Criado em 2006, o Conselho de Direitos Humanos da ONU discute a situação humanitária mundial em reuniões na sede em Genebra, na Suíça.
Os Estados Unidos deixaram parcialmente o conselho por considerá-lo um "fórum de hipocrisia sobre direitos humanos", sobretudo porque o governo norte-americano acusa o órgão de ser "anti-Israel".
O órgão tem 47 países integrantes, em mandatos que duram três anos. Em 2019, foram eleitos 14 membros:
G1
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