O governo da Califórnia, nos Estados Unidos, emitiu ordens para que milhares de pessoas deixem suas casas no entorno de Los Angeles por causa de vários focos de incêndio na região. De acordo com a agência Associated Press, duas pessoas morreram.
Por causa das chamas, ordens de saída obrigatória foram emitidas para aproximadamente 12,7 mil casas, de acordo com o jornal "Los Angeles Times". Partes de estradas importantes foram bloqueadas e pelo menos 10 escolas foram fechadas nesta sexta.
O maior deles, o Saddleridge, começou na quinta-feira (10) em Sylmar, perto do Vale de San Fernando. Até a madrugada desta sexta (11), o fogo já havia atingido mais de 1,6 mil hectares na região, segundo o jornal.
Mais cedo, outro foco, o Sandalwood, começou em uma carga de lixo de um caminhão, no condado de Riverside, depois que o motorista despejou a carga em chamas para preservar o veículo. O fogo se alastrou com o vento e a grama seca, e as chamas acabaram destruindo 74 casas e danificaram outras 16 em Calimesa. Até a noite de quinta-feira, o fogo tinha sido contido em 10%.
No condado de Ventura, o incêndio Wendy queimou cerca de 36 hectacres perto do Parque Newbury, mas se afastou das casas e não houve feridos nem estruturas perdidas, de acordo com o corpo de bombeiros do condado. Segundo a rede de televisão NBC, as chamas foram contidas em 25%.
O risco de incêndio é alto em toda a Califórnia após o verão tipicamente seco e o início do outono.
Outro foco na manhã de quinta (10), nas montanhas de San Bruno, ao sul de São Francisco, fez com que pessoas saíssem de casa voluntariamente. Nenhuma casa foi queimada e os bombeiros progrediram rapidamente.
Califórnia sem luz
Cerca de dois milhões de pessoas ficaram sem luz em um desligamento preventivo de energia programado pelas companhias energéticas da Califórnia. Nesta sexta-feira, mais da metade das pessoas afetadas restabeleceram o acesso à eletricidade.
De acordo com as empresas, o desligamento evitaria incêndios que poderiam ser provocados pela combinação entre os ventos quentes e secos previstos para os próximos dias e faíscas originadas de linhas de energia elétrica em mau estado de conservação.
Em comunicado, a empresa Pacific Gas & Electric admitiu que parte da rede precisa de reparos – e não há tempo para conserto até a chegada dos ventos quentes e secos.
"Dado o período prolongado em que deve haver esses ventos, e o grande número de linhas de energia que precisarão ser inspecionados antes de reformas, clientes devem esperar um longo corte de luz", diz a companhia.
G1
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