O Exército de Israel anunciou nesta segunda-feira (4) o início de "uma nova fase" na guerra contra a organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza.
Em pronunciamento, o porta-voz das FDI (Forças de Defesa de Israel), Daniel Hagari, acusou os extremistas de violarem o acordo de trégua que vigorou entre 24 de novembro e 1º de dezembro e permitiu a libertação de 110 reféns israelenses e estrangeiros.
"Passaram-se oito semanas desde 7 de outubro, e o Hamas ainda mantém 137 de nossos compatriotas reféns, incluindo bebês, idosos, mulheres e homens", afirmou o militar.
Antes restritas ao norte do território palestino, agora as ações do Exército por terra chegaram ao sul.
"Operaremos como fizemos até agora, de acordo com o direito internacional, atuando contra os centros de gravidade do Hamas. [...] Perseguiremos o Hamas onde quer que esteja escondido. [...] Perseguimos no norte de Gaza e agora estamos perseguindo o Hamas também no sul. Agiremos com força máxima contra os terroristas e infraestruturas do Hamas, minimizando os danos aos civis que o Hamas utiliza como escudos."
O resgate dos reféns continua sendo o objetivo primário das FDI, bem como a destruição de infraestruturas usadas pelos terroristas e a eliminação deles.
"Estamos distribuindo panfletos com códigos QR que abrem um mapa que orienta os moradores de Gaza para áreas mais seguras. O mapa é dividido em números de bairros e indica para onde os civis em uma área específica devem ir para evitar ficar no fogo cruzado", explicou o militar.
Ele também reforçou o pedido que Israel tem feito desde o início da guerra, para que a Cruz Vermelha tenha acesso aos reféns que continuam em Gaza, a fim de verificar as condições em que são mantidos e se precisam de algo.
R7
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