Novembro 25, 2024

Israel ataca mais de 300 alvos do Hamas e mata terrorista que organizou invasão por parapentes

Uma das cenas mais marcantes do ataque-surpresa a Israel em 7 de outubro foram as dezenas de terroristas em parapentes motorizados para invadir vilas e praticar assassinatos e sequestros. Nesta terça-feira (31), o Exército informou ter matado um dos terroristas do Hamas responsável por organizar essa parte da ofensiva.

Em comunicado, as FDI (Forças de Defesa de Israel) afirmam ter eliminado o comandante do Batalhão Beit Lahia, da Brigada Norte do Hamas, Nasim Abu Ajina, que também dirigiu os massacres no kibutz Erez e no moshav Netiv HaAsara.

O Exército israelense atacou aproximadamente 300 alvos nas últimas 24 horas, incluindo túneis na Faixa de Gaza usados pelo Hamas, além de locais de lançamento de mísseis.

As forças terrestres, que intensificaram as ações na sexta-feira (27), "tiveram vários confrontos com células terroristas que dispararam tanto mísseis antitanque quanto tiros de metralhadora".

Em comunicado às tropas, o comandante do sul de Israel, major-general Yaron Finkelman, afirmou que "não importa quão longa ou difícil seja a luta, não há outro resultado além da vitória".

"Lutaremos em vielas, lutaremos em túneis, lutaremos onde for necessário. Eliminaremos o inimigo abominável diante de nós", acrescentou.

Líbano
Os combates aos terroristas do Hezbollah no Líbano continuaram nesta terça-feira. Sirenes de ataques aéreos foram acionadas na cidade fronteiriça de Metula.

Segundo as FDI, ocorreram "dois lançamentos malsucedidos identificados" no Líbano, mas que não chegaram a cruzar para Israel. A artilharia israelense respondeu com ataques em direção ao território libanês.

Mísseis antitanque foram disparados contra dois postos militares das FDI perto da fronteira com o Líbano, ataques que também foram revidados, de acordo com o Exército.

Foguetes lançados pelo Hezbollah caíram em áreas abertas em Tel Hai, no norte de Israel.

Mar Vermelho
Mais cedo, a Força Aérea Israelense conseguiu interceptar um míssil e dois drones lançados a partir do mar Vermelho, provavelmente do Iêmen, em direção ao sul do país.

Esta foi a primeira vez que o sistema de defesa antiaérea Arrow foi usado desde o início da guerra contra os terroristas do Hamas.

Os drones foram derrubados por caças da Força Aérea, que afirmou em nota que "todas as ameaças aéreas foram interceptadas fora do território israelense. Não foram identificadas infiltrações no território israelense".

A autoria dos ataques foi reivindicada pela milícia rebelde Houthi, do Iêmen, que é apoiada pelo Irã.

"Esses drones pertencem ao Estado do Iêmen", afirmou à agência de notícias AFP Abdelaziz bin Habtour, primeiro-ministro designado pelos rebeldes, que controlam parte do país e enfrentam o governo reconhecido pela comunidade internacional.

Os houthis, assim como o Hezbollah, a Jihad Islâmica e a Resistência Islâmica no Iraque, recebem dinheiro, treinamento e armas da Guarda Revolucionária Iraniana, um braço do Exército iraniano que estrutura milícias na região para defender as suas ideologias e interesses.

R7
Portal Santo André em Foco

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