Um alto funcionário do Hamas disse ao jornalista Richard Engel, da NBC News, que o grupo está disposto a libertar imediatamente todos os reféns civis — estrangeiros e israelenses — se Israel interromper seus ataques aéreos na Faixa de Gaza.
O responsável do Hamas disse que os reféns poderão ser libertados em uma hora, desde que Israel cumpra os seus termos. Ele alegou que não há lugar seguro para libertar os reféns agora.
Em troca da libertação dos soldados israelenses mantidos como reféns, o responsável do Hamas disse que Israel deve libertar todos os palestinos detidos nas prisões do país.
O responsável do Hamas afirmou ainda que EUA e Israel já estão cientes dos seus termos para a libertação de reféns civis, porque o grupo militante os revelou nas suas conversas com os líderes de vários países árabes.
Ataques em Gaza
A ONU confirmou mais cedo, nesta terça-feira (17), que Israel continua atacando o sul da Faixa de Gaza, especificamente a cidade de Khan Younis, entre outras áreas. Mais de 600 mil palestinos se deslocaram para essa parte do enclave após os ataques do grupo terrorista Hamas, iniciados no dia 7.
“Os intensos bombardeios por parte das Forças israelenses continuaram por mar, ar e terra”, afirmou a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), o principal grupo da ONU que opera em Gaza.
Da mesma forma, a entidade disse que o problema mais grave neste momento é a falta de água e avisou que “as pessoas vão começar a morrer”.
A última central de dessalinização de água do mar em funcionamento em Gaza parou de funcionar, o que aumentou o risco de desidratação e doenças, pois os palestinos começam a beber água imprópria para consumo humano.
A UNWRA confirmou que Israel permitiu que um único conduto de água no sul de Gaza fosse aberto durante três horas ontem, segunda-feira (16), dando acesso a esse recurso vital à metade da população de Khan Younis (cerca de 100 mil pessoas), “o que não resolve as necessidades urgentes de água".
“Em Gaza, são necessários 600 mil litros de combustível por dia para operar as estações de água e de dessalinização”, detalhou a UNRWA.
Enquanto isso, Israel mantém o bloqueio à entrada de qualquer tipo de ajuda humanitária em Gaza.
R7
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