O edifício administrativo do Parlamento da Venezuela foi fechado nesta quinta (16) pela manhã após autoridades terem recebido um alerta de bomba contra o Poder Legislativo, de acordo com a agência EFE.
A sede principal também foi alvo de ameaça na terça (14) e foi fechada.
Na quarta (15), os deputados de oposição a Nicolás Maduro voltaram à Assembleia Nacional. Eles denunciaram o fechamento do prédio como uma tentativa de impedir o trabalho da oposição.
Juan Guaidó, que preside o Parlamento e é o autoproclamado presidente da Venezuela, escreveu que a "ditadura" tentava impedir as sessões.
O fechamento da assembleia tinha sido justificado pelo chavismo com a ameaça de bomba.
A segurança do palácio é feita pela Guarda Nacional, que é legal ao regime de Maduro. Os guardas impediram a entrada da imprensa, situação já ocorrida outras vezes.
"Eles não permitiram o acesso à imprensa e isso nos preocupa porque a mídia é um escudo para nós aqui dentro", declarou à AFP por telefone o parlamentar Arnoldo Benítez.
Na terça-feira, além dos agentes da Guarda Nacional, policiais e agentes do Sebin – o serviço de inteligência de Maduro – isolaram o Parlamento, o único poder nas mãos da oposição liderada por Guaidó.
G1
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