Durante visita oficial ao Brasil, nesta terça-feira (12), o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Qu Dongyu, assinou documentos junto ao governo brasileiro para fortalecer políticas de combate à fome e em prol da erradicação da pobreza. Na cerimônia, que teve participação do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, foram assinados três memorandos de entendimento e uma carta de intenções com o governo brasileiro.
Entre os temas de trabalho que serão fortalecidos a partir dos acordos firmados, estão:
• a promoção do desenvolvimento rural e agrícola por meio de inovações e tecnologias;
• a promoção do desenvolvimento inclusivo e sustentável na Amazônia Legal;
• o apoio às atividades de bioeconomia e de conservação da biodiversidade não apenas da Amazônia, mas também de outros biomas importantes para o país e para a região.
No primeiro discurso no país, o diretor-geral da FAO destacou a importância do Brasil no cenário alimentício mundial. "Seguiremos trabalhando juntos para garantir alimentação às pessoas, para acabar com a fome e erradicar a pobreza", afirmou.
Centro Brasil-FAO
Entre os documentos assinados nesta terça-feira, está uma carta de intenção de criação de um Centro Brasil-FAO para a cooperação Sul-Sul trilateral. O "Centro Josué de Castro", como será chamado, terá por objetivo promover, em nível global, a segurança alimentar e nutricional e os sistemas agrícolas sustentáveis.
Seus objetivos serão:
• apoiar a cooperação entre países do Sul Global, em particular entre o Brasil e parceiros na África, América Latina e Caribe e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com foco no combate à fome e a todas as formas de má-nutrição e na promoção da agricultura tropical sustentável, com ênfase na agricultura de baixa emissão de carbono e na sociobioeconomia;
• promover o intercâmbio das melhores práticas em políticas públicas entre países do Sul Global relacionadas à agricultura tropical sustentável e à transformação dos sistemas agroalimentares, de acordo com as capacidades nacionais;
• fomentar a pesquisa, o acesso e a utilização de novas tecnologias para promover a sustentabilidade na agricultura tropical, incluindo a colaboração entre pesquisadores em indicadores específicos;
• incentivar a pesquisa em instituições especializadas localizadas em zonas tropicais sobre a interligação entre práticas sustentáveis da agricultura tropical e a segurança alimentar e nutricional, com atenção especial para a intensificação sustentável da produção.
R7
Portal Santo André em Foco
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