Quase 24 horas após a queda de um avião em Moscou cuja lista de passageiros tinha o nome do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozohin, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, rompeu o silêncio sobre o caso.
Em discurso transmitido pelas TVs do país, Putin, antigo aliado de Prigozhin, enviou condolências a família do líder do grupo de mercenários. A morte, no entanto, não havia sido confirmada por nenhuma autoridade de forma oficial até a última atualização desta notícia.
Na quarta-feira (23), após a notícia de que um avião de passageiros de pequeno porte havia caído nos arredores de Moscou, a imprensa local divulgou que Prigozhin estava na aeronave. Mais tarde, a agência civil de aviação russa confirmou que o líder do grupo Wagner figurava na lista de passageiros e chegou a embarcar.
“(Prigozhin) era uma pessoa com um destino complicado, e cometeu erros graves na vida, mas também procurou alcançar os resultados necessários – tanto para si como no momento em que lhe pedi, pela causa comum, como nestes últimos meses", declarou o presidente russo.
Sobre a causa ainda desconhecida da queda do avião, Vladimir Putin disse que "é preciso esperar o que dirão os investigadores do caso" e afirmou não ter pressa para solucioná-lo.
Sem mencionar o rompimento recente entre os dois, Putin chamou Prigozhin de um "empresário talentoso" e disse conhecê-lo desde os anos 1990.
Os dois eram fortes aliados, mas romperam após o mercenário liderar uma rebelião contra o governo russo em protesto pela falta de envio de equipamentos e armas a tropas do grupo Wagner que lutam na Ucrânia ao lado da Rússia.
Em discurso após o motim do grupo Wagner, que aconteceu em junho e durou cerca de 24 horas, Putin chegou a chamar seu antigo amigo de um traidor.
A família de Prigozhin também não havia se pronunciado até a última atualização desta notícia.
g1
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