O governo do México confirmou, na quinta-feira (3), que duas pessoas morreram nas boias anti-imigrantes instaladas na fronteira do país com os EUA, na região do estado do Texas.
A estrutura flutuante colocada no rio Grande, que fica na região entre os dois países, recebeu críticas porque põe a vida das pessoas em risco e por atrapalhar a navegação.
O governador do Texas, Greg Abbott, prometeu investir US$ 4 bilhões, cerca de R$ 20 bilhões, para ampliar a presença de forças de segurança e criar mecanismos para desencorajar imigrantes ilegais de tentarem entrar no território americano pelo estado.
O México cosiderou a instalação das chamadas "boias anti-imigrantes" uma violação de sua soberania. A Casa Branca chamou a medida de "perigosa e ilegal".
Um comunicado divulgado pela secretaria de Relações Exteriores do México informou que uma das vítimas das boias era um jovem de 20 anos de origem hondurenha que teve o corpo reconhecido pela mãe. A outra pessoa não foi identificada por estar sem documentos.
O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, afirmou que seu governo está negociando para retirar as boias e afirmou que a medida adotada pelo estado americano é uma violação dos direitos humanos.
Abbott argumentou na semana passada que a barreira era necessária pois o presidente Joe Biden não estaria trabalhando para barrar os imigrantes e afirmou que o governo americano é responsável pela crise na fronteira.
R7
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