Um membro de um serviço de inteligência dos Estados Unidos protocolou uma reclamação contra o presidente Donald Trump, que teria firmado um compromisso verbal com o líder de um outro país que ele não poderia fazer, de acordo com reportagem desta quinta-feira (19) do jornal “The Washignton Post”.
O pedido foi aceito pelo inspetor geral das agências de inteligência dos EUA, Michael Atkinson, que teria classificado a reclamação como uma preocupação urgente, diz o jornal.
Com esse status, o caso precisa ser notificado a comissões parlamentares.
Um deputado do Partido Democrata, Adam Schiff, pediu para que todo o conteúdo do caso seja revelado ao Congresso, mas o governo se recusou a fazer isso.
A reclamação foi protocolada no dia 12 de agosto, de acordo com uma pessoa ouvida pela agência Reuters que prefere não revelar sua identidade.
O autor do pedido não deve ser alguém da CIA, segundo essa fonte da Reuters, porque essa agência tem seu próprio inspetor geral –portanto, o tema não seria levado a Atkinson, o inspetor das agências de inteligência do país.
Um painel de deputados se encontrou com Atkinson em uma sessão fechada nesta quinta (19) para discutir o caso. Haverá uma audiência na próxima semana com o diretor nacional de inteligência, Joseph Maguire.
O presidente Trump classificou a história como “fake news”.
Ele afirma que, quando conversa pelo telefone com líderes estrangeiros, tem a consciência de que há gente das agências de inteligência ouvindo a conversa – e que do outro lado da linha o mesmo acontece.
“Sabendo isso, será que alguém é suficientemente bobo para acreditar que eu diria algo inapropriado a um líder estrangeiro enquanto estou em uma chamada potencialmente altamente populosa?”, ele escreveu numa rede social.
Reuters
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