O assessor especial da presidência da República Celso Amorim viaja para a Ucrânia na próxima semana, onde vai se reunir com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
A viagem a Kiev será após a cerimônia de coroação do Rei Charles III, em Londres. Amorim faz parte da comitiva do presidente Lula no evento.
A ida de um representante brasileiro a Kiev é vista como estratégica, um gesto de Lula à comunidade internacional. O presidente foi criticado por falas sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, e também por receber o chanceler russo, Sergey Lavrov, em Brasília.
O objetivo sa visita é evitar desgaste e deixar claro o equilibro nas relações diplomáticas, visando à paz. Na semana passada, Celso Amorim também debateu a guerra entre Ucrânia e Rússia junto a representantes diplomáticos europeus e norte-americanos.
Na ocasião, participaram da mesa com Amorim:
o alto representante da União Europeia para Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell;
o conselheiro-adjunto de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jonathan Finer;
e o assistente especial da Casa Branca Juan Gonzalez.
Críticas ao presidente
Durante visita aos Emirados Árabes Unidos e à China, Lula disse que a Ucrânia tem responsabilidade pelo início do conflito e que os Estados Unidos e a Europa prologam a guerra. As declarações causaram críticas.
O governo dos EUA disse que o Brasil "papagueia" propaganda russa e chinesa sobre a guerra na Ucrânia. Após a repercussão, Lula mudou o tom e defendeu a integridade do território da Ucrânia. Recentemente, em Portugal, o presidente brasileiro voltou a condenar a invasão russa.
g1
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