Marlene Schiappa, de 40 anos, a ministra de Economia Social da França, apareceu com roupas na capa da edição de abril da revista masculina "Playboy".
Schiappa está vestida com um maiô, e há um número escrito no seu busto.
Ela afirmou a um canal de TV que os corpos de mulheres deveriam ser expostos em qualquer local, e que ela não tem problemas com isso, mas que, além disso, há um contexto para a foto de capa: ela deu uma entrevista para a revista na qual discorre sobre aborto, direitos das mulheres e das pessoas LGBTQIA+.
Em uma rede social, disse que defender o direito da mulher de fazer o que quiser com o corpo em qualquer lugar e a qualquer momento. “Na França, as mulheres são livres, não importa se isso incomoda os retrógrados e os hipócritas”, afirmou.
A ministra aparece com frequência como convidada em programas de entrevista da TV francesa. Antes de ser política, ela era uma autora, e publicou livros sobre os desafios da maternidade, saúde da mulher e gravidez.
Em 2018, ela era ministra dos Direitos Iguais e, nesse cargo, ela conseguiu aprovar leis para tornar ilegais o assédio na rua.
Críticas de colegas do governo
Outros membros do governo francês criticaram a decisão de Schiappa de aparecer na capa da "Playboy". A primeira-ministra Elisabeth Borne disse a Schiappa que a decisão "não foi apropriada, especialmente no período atual".
Sandrine Rousseau, parlamentar do Partido Verde, também questionou a ministra.
Polêmicas no passado
Em 2010, Schiappa escreveu um livro com dicas de sexo para pessoas com sobrepeso. Houve críticos que entenderam que o texto dela reforçava clichês ligados a pessoas obesas.
g1
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