A presença de um grupo de infiltrados ucranianos em uma cidade da Rússia foi considerada como um "ataque terrorista" pelo Kremlin nesta quinta-feira (2).
"Estamos falando de um ataque terrorista", declarou o porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov.
O presidente Vladimir Putin cancelou uma viagem prevista para o Cáucaso russo e está sendo informado constantemente sobre a situação, acrescentou o porta-voz.
O chefe de Estado não pretende, contudo, convocar em caráter de urgência o Conselho de Segurança Nacional, órgão que deve se reunir na sexta-feira (3), afirmou Peskov.
O Serviço Federal de Segurança (FSB) e as autoridades locais de Briansk anunciaram nesta quinta-feira operações para "eliminar" um grupo de infiltrados ucranianos estabelecidos nesta região, que fica 400 quilômetros ao sudoeste de Moscou.
O governador da região, Alexander Bogomaz, disse que "um grupo de reconhecimento e de sabotagem entrou na localidade de Lyubechane pela Ucrânia".
"As Forças Armadas da Federação Russa estão tomando todas as medidas necessárias para eliminar este grupo", acrescentou.
De acordo com o governador, "os sabotadores abriram fogo contra um veículo em movimento".
O grupo ucraniano teria feito reféns, segundo as agências de notícias russas Ria Novosti, TASS e Interfax, que citaram testemunhas e fontes das forças de segurança.
A AFP não conseguiu comprovar as informações com fontes independentes.
Ao mesmo tempo, o conselheiro de Segurança da presidência da Ucrânia, Mikhailo Podoliak, classificou as afirmações como uma "provocação deliberada" da Rússia com o objetivo de "assustar sua população para justificar" a ofensiva no território vizinho.
Podoliak disse que o incidente pode estar relacionado com uma ação de "milicianos" russos, que operam com métodos de guerrilha.
France Presse
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