O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, foi à Ucrânia para se encontrar com o presidente Volodymyr Zelenskiy na véspera do aniversário de um ano da invasão da Rússia, informou o gabinete de Sanchez nesta quinta-feira (23).
Sanchez prestou homenagem com flores aos mortos na guerra em Bucha e se reuniu com os prefeitos das duas cidades, Anatolii Fedoruk e Oleksandr Markushyn.
Os subúrbios de Bucha e Irpin, em Kiev, tornaram-se símbolos de algumas das piores atrocidades de guerra depois que valas comuns foram descobertas após a retirada das forças russas da área.
Em sua chegada a Kiev, Sánchez foi recebido pelo vice-ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, pelo embaixador ucraniano em Madri e pelo embaixador espanhol na Ucrânia.
Visitas a Kiev
A visita de Sanchez ocorre depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu uma nova ajuda militar para a Ucrânia no valor de US$ 500 milhões durante uma visita surpresa a Kiev na segunda-feira.
No dia seguinte, a premiê italiana, Georgia Meloni, também visitou a capital para falar com Zelensky, a quem ela prometeu continuar apoiando na resistência aos ataques russos, mas descartou a oferta de caças.
Já nesta quarta-feira, a ministra da Defesa da Espanha, Margarita Robles, disse aos legisladores da Câmara dos Deputados que Madri forneceria seis tanques de batalha 2A4 Leopard de fabricação alemã para a Ucrânia depois que eles passassem por reparos, com a entrega prevista para o final de março ou início de abril.
Reunião da ONU
O conselho da ONU vota nesta quinta-feira uma resolução pela paz na Ucrânia. Os 193 países membros devem apresentar seus posicionamentos a fim de chegar a um caminho rápido e eficaz para a paz no conflito.
"Veremos como as nações do mundo se posicionam sobre a questão da paz na Ucrânia", disse a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, à Assembleia Geral.
O projeto de resolução da ONU, que não é vinculativo, mas tem peso político, reflete uma exigência da Assembleia Geral feita no ano passado para que Moscou retire as tropas e suspenda as hostilidades. A Rússia descreveu o texto como "desequilibrado e anti-russo" e pediu aos países que votem não.
A Ucrânia argumenta que a guerra é um simples caso de um país não provocado invadindo ilegalmente outro.
g1
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