Novembro 26, 2024

Mortes no terremoto na Turquia e na Síria passam de 40 mil e superam marca prevista pela ONU

O número de mortes por causa do terremoto de magnitude 7,8 que atingiu na semana passada a Turquia e a Síria passou da cruel marca de 40 mil pessoas nesta terça-feira (14).

Uma quantidade que parecia inacreditável há pouco mais de uma semana, quando o tremor abalou fortemente o região central da Turquia e o norte da Síria. A triste marca supera ainda o número previsto no início da semana passada pela Organização das Nações Unidas (ONU), diante do tamanho da destruição.

O balanço total de número de mortes atual é de 41.232. Na tarde desta terça, o governo turco afirmou que o número de vítimas fatais no país aumentou para 35.418. Na Síria, há 5.814 mortes registradas, levando em conta o balanço do governo sírio e de organizações de ajuda humanitária que atuam no norte do país, controlado por jihadistas e rebeldes.

Sobreviventes
Apesar de os esforços se concentrarem agora mais no auxílio aos desabrigados, as equipes de resgate seguem na busca incessante por mais sobreviventes sob os escombros.

O trabalho ainda dá um resultado compensador e quase milagroso: Só nesta terça, dezenas de pessoas já foram encontradas, após 200 horas debaixo dos escombros. Entre eles, estão:

  • Um jovem de 18 anos e dois irmãos de 17 e 21, resgatados dos escombros na região sul da Turquia nesta terça-feira (14), 198 horas após o terremoto.
  • Uma adolescente síria de 15 anos, tirada dos escombros em Antakya, na Turquia, 208 horas depois do tremor.
  • Um idoso de 65 anos, resgatado também em Antakya, que também ficou 208 horas soterrado.
  • Uma mulher em Hatay; ela ficou 198 horas sob escombros.
  • Um adolescente em um povoado do sul, também depois de 198 horas.

O ministro da Urbanização da Turquia, Murat Kurum, disse que cerca de 42.000 edifícios desabaram, precisam urgentemente de demolição ou foram gravemente danificados em dez cidades.

A Justiça da Turquia afirmou que está iniciando processos judiciais contra 130 pessoas que, supostamente, participaram de incorporações de imóveis que foram construídos com má qualidade e de forma ilegal, sem observar as regras de engenharia que os tornariam mais resistentes a tremores de terra.

g1
Portal Santo André em Foco

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