O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, expressou nesta segunda-feira (6) “o total compromisso de apoiar” as operações de resgate e ajuda à Turquia e Síria após o terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter, que com mais de 2.200 mortos até ao momento se tornou um dos mais mortíferos dos últimos tempos.
As equipes da ONU já estão no terreno estabelecendo necessidades e prestando assistência aos cerca de 10 mil feridos e dezenas de milhares de desabrigados após o colapso total ou parcial de milhares de edifícios.
"Meu coração está com o povo de Turquia e Síria nestas horas de tragédia", disse Guterres em um comunicado divulgado hoje.
"Contamos com a comunidade internacional para ajudar as milhares de famílias atingidas pelo desastre, muitas delas com extrema necessidade de ajuda humanitária em zonas de difícil acesso", disse Guterres, referindo-se ao fato de boa parte da área afetada pelo terremoto ainda estar em estado de guerra.
De fato, na província de Idlib, no noroeste da Síria, o último reduto opositor no país, e em outras partes da vizinha Aleppo, que também estão fora do controle de Damasco, 390 pessoas foram mortas e cerca de mil ficaram feridas, segundo o grupo de socorristas Capacetes Brancos.
Essas áreas fazem fronteira com a Turquia e estão mais próximas do epicentro, de modo que o número de mortos pode aumentar drasticamente com a ausência de uma única autoridade governamental encarregada das operações de resgate.
EFE
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