A ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, viajará ao Brasil na próxima semana para uma reunião com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira. Colonna deve desembarcar em Brasília no dia 8 de fevereiro, uma quarta-feira.
Os ministros das Relações Exteriores de Brasil e França devem acertar os detalhes da vinda do presidente francês Emmanuel Macron, prevista ainda para o primeiro semestre deste ano.
É praxe que o ministro dessa área visite um país, com a devida antecedência, para preparar a ida do chefe de Estado.
Na última quinta-feira (26), o g1 informou que a vinda de Macron era um plano para os próximos meses.
Naquele dia, Lula e Macron conversaram por telefone sobre a democracia e as ações violentas de grupos de extrema direita, segundo o Palácio do Planalto. E Lula reforçou o convite a Macron para visitar o Brasil.
Quem também se prepara para visitar o Brasil é o presidente espanhol, Pedro Sánchez. Assim como Macron, ele recebeu Lula ainda como pré-candidato durante um giro pela Europa, em novembro de 2021.
Na Cúpula do Clima no Egito logo após a eleição de Lula, em novembro, Macron afirmou que esperava uma "diplomacia amazônica" com o Brasil.
Temas na pauta
Além da parte logística da visita, os chanceleres de Brasil e França devem dar início ao diálogo em assuntos importantes para a relação bilateral – por exemplo, os esforços para combater as mudanças climática e o acordo do Mercosul com a União Europeia.
Sobre meio ambiente, Lula já levou a Macron os objetivos da Cúpula dos Países Amazônicos – que busca organizar nos próximos meses – e a importância da participação da França, único país europeu a compartilhar desse bioma (por meio da Guiana Francesa).
Já na questão do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, o protecionismo tem sido o maior obstáculo para um avanço.
Durante ida à Argentina para a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), o presidente Lula enfatizou aos países do Mercosul que a prioridade será fechar, primeiro, um acordo comercial do bloco com a União Europeia.
O acordo resultaria na eliminação progressiva de tarifas de produtos europeus nos setores de alimentação, do agro, de vestuário e calçados, além de setores automotivo, farmacêutico, de maquinário, entre outros.
A União Europeia é o principal investidor na América Latina, e o terceiro maior cliente comercial. Apesar de já ter sido fechado há algum tempo, o acordo entre Mercosul e União Europeia ainda precisa ser ratificado.
g1
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