O presidente russo, Vladimir Putin, expressou seu desejo de fortalecer a cooperação militar com a China nesta sexta-feira (30) durante uma reunião por videoconferência com o líder chinês Xi Jinping, na qual elogiou a resistência de Moscou e Pequim à "pressão" ocidental.
"Em um contexto de pressões e provocações sem precedentes do Ocidente, defendemos nossas posições de princípio", declarou Putin.
Segundo ele, "a coordenação entre Moscou e Pequim no cenário internacional (...) está a serviço da criação de uma ordem mundial justa baseada no direito internacional".
"A cooperação militar e técnica, que contribui para a segurança de nossos países e a manutenção da estabilidade em regiões-chave, ocupa um lugar especial" na cooperação russo-chinesa, enfatizou.
O presidente também anunciou que deseja "fortalecer a cooperação entre as forças armadas russas e chinesas".
A Rússia, alvo de grandes sanções ocidentais por sua ofensiva contra a Ucrânia, tentou nos últimos meses estreitar suas relações com a Ásia, especialmente com a China, que, no entanto, não apoiou o ataque russo ao vizinho.
Putin também anunciou na sexta-feira que o seu homólogo virá à Rússia "na primavera" de 2023 para uma "visita de Estado", que será a primeira desde o início da pandemia de covid-19.
AFP
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