Nesta semana, o presidente da China, Xi Jinping, deixará o país pela primeira vez em mais de dois anos para uma viagem à Ásia Central, onde se encontrará com o russo Vladimir Putin, apenas um mês antes de sacramentar o lugar como o líder chinês mais poderoso desde Mao Zedong.
A viagem — a primeira de Xi ao exterior desde o início da pandemia — mostra que ele está confiante tanto em seu controle do poder enquanto se dirige a um terceiro mandato quanto em seu papel como líder mundial em um momento de atrito.
Em um cenário de confronto da Rússia com o Ocidente sobre a Ucrânia, a crise sobre Taiwan e uma economia global vacilante, Xi deve fazer uma visita ao Cazaquistão na quarta-feira (15).
O presidente da China se encontrará com Putin na cúpula da Organização de Cooperação de Xangai, na antiga cidade da Rota da Seda de Samarcanda, no Uzbequistão, conforme informaram o Cazaquistão e o Kremlin. A China confirmou a viagem na segunda-feira (12).
Na semana passada, o assessor de política externa de Putin, Yuri Ushakov, disse a repórteres que o presidente russo deveria se encontrar com Xi na cúpula. O Kremlin se recusou a dar detalhes sobre suas negociações.
Reuters
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