Steve Bannon, que já foi um dos principais estrategistas do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e arquiteto de sua bem-sucedida eleição à Casa Branca em 2016, se entregou nesta quinta-feira (8) às autoridades de Nova York para enfrentar acusações estaduais em um novo indiciamento.
As acusações ocorrem mais de um ano e meio depois que Trump perdoou Bannon nas horas finais de seu mandato na Presidência, livrando-o de um caso de fraude federal.
Bannon, de 68 anos, e três outros homens foram acusados em agosto de 2020 de fraudar doadores em uma campanha privada de arrecadação de 25 milhões de dólares, conhecida como "We Build the Wall", para ajudar a construir o muro defendido por Trump ao longo da fronteira entre EUA e México.
Bannon se declarou inocente da acusação federal, inclusive de alegações de que desviou cerca de 1 milhão de dólares para despesas pessoais. Mas a acusação contra ele foi arquivada depois que Trump o perdoou. A nova acusação contra Bannon está sendo emitida pelo promotor público de Manhattan, Alvin Bragg.
O caso pode espelhar partes do caso federal sobre o muro, embora não esteja claro por que a acusação ainda não foi aberta, disse uma pessoa familiarizada com o assunto. Os perdões presidenciais cobrem acusações federais e não proíbem processos estaduais.
Ele está sendo acusado menos de dois meses depois de ser condenado por desacato ao Congresso por desafiar uma intimação de um comitê da Câmara dos Deputados que investiga o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA.
Em um comunicado na noite de terça-feira (6), Bannon chamou o caso de Nova York de "nada mais do que um armamento político partidário do sistema de justiça criminal".
Reuters
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