O presidente Joe Biden incluiu a Venezuela entre os países onde o risco de americanos serem detidos arbitrariamente pelo governo para serem usados como moeda de troca é considerado alto, de acordo com um novo indicador apresentado nesta terça-feira (19).
Biden assinou uma ordem executiva nesta terça para "trazer para casa" americanos sequestrados ou detidos arbitrariamente no exterior, o que envolve melhorar o apoio a suas famílias e abre caminho para a imposição de sanções financeiras aos envolvidos.
Além da Venezuela, governada pelo presidente Nicolás Maduro, Washington começou a aplicar um novo indicador, chamado "D", a outros cinco países: Rússia, China, Irã, Coreia do Norte e Birmânia.
"Quando os americanos são detidos no exterior, devemos fazer tudo ao nosso alcance para garantir sua libertação", disse o secretário de Estado Antony Blinken em comunicado.
O indicador "D" se junta ao "K", que já cobre o risco de sequestro e tomada de reféns por atores não estatais.
Além disso, o Departamento de Estado emite regularmente avisos de viagem sobre destinos perigosos devido a questões de segurança, saúde ou outras. Há 11 americanos detidos na Venezuela, que acusa os Estados Unidos de querer derrubar Maduro e atacar instalações básicas.
A assinatura do decreto presidencial ocorre após a ampla cobertura midiática da prisão na Rússia da jogadora de basquete Brittney Griner, acusada de tráfico de drogas. Sua esposa acusou Biden de não fazer o suficiente por ela.
AFP
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