A Moderna disse nesta quarta-feira que uma versão atualizada de sua vacina contra o coronavírus produziu uma melhor resposta imune como dose de reforço contra a variante Ômicron do que a vacina original em um estudo.
Os resultados do teste aumentaram as esperanças da empresa de que a vacina seja usada em uma campanha de imunização no outono do Hemisfério Norte. A farmacêutica vai enviar os dados aos reguladores "nas próximas semanas" e espera obter liberação no fim do verão do Hemisfério Norte.
À medida que a demanda geral por vacinas diminui, as empresas têm mudado mecanismos e estão visando um mercado de doses de reforço mais competitivo.
No estudo, que não mediu a eficácia da vacina, o reforço, mRNA-1273.214, aumentou em oito vezes os anticorpos neutralizantes do vírus contra a Ômicron.
A Moderna vem estudando a chamada vacina bivalente, que tem como alvo tanto a Ômicron quanto a cepa original do coronavírus para determinar se funciona melhor contra a variante.
Vários estudos mostraram que a imunidade da vacina começa a diminuir com o tempo, e a variante Ômicron escapa parcialmente da proteção de duas doses.
“Prevemos uma proteção mais duradoura contra variantes preocupantes com o mRNA-1273.214, tornando-o nosso principal candidato a um reforço no outono de 2022”, disse o CEO Stéphane Bancel em comunicado.
O imunizante da Moderna não tem autorização de uso no Brasil.
Reuters
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