A presidente do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, Odile Renaud-Basso, anunciou que a instituição obteve doações 1 bilhão de euros, mais de R$ 5,3 bilhões, durante sua assembleia geral anual para ajudar a Ucrânia.
Esse montante se somará a um "fundo de resiliência" de 2 bilhões de euros, mais de R$ 10,6 bilhões, que já foi desbloqueado no início da invasão russa da Ucrânia.
"Os doadores expressaram a intenção" de contribuir com 1 bilhão de euros para o banco "em resposta à guerra na Ucrânia", disse Renaud-Basso, em entrevista coletiva na cidade marroquina de Marrakech.
O banco previu nesta semana que a economia ucraniana vai se contrair 30% neste ano, mais do que o previsto inicialmente.
A Ucrânia calcula que precisa de cerca de US$ 5 bilhões, mais de R$ 25 bilhões, por mês apenas para cobrir seu déficit orçamentário. E também quer que os doadores contribuam para sua futura reconstrução.
Em mensagem de vídeo enviada nesta quarta-feira (11) ao Banco Europeu, o ministro ucraniano das Finanças, Sergiy Marchenko, pediu aos doadores internacionais que "maximizem" os esforços para ajudar seu país.
Segundo ele, Kiev pode cobrir apenas 62% de suas necessidades orçamentárias, excluindo-se os gastos militares.
A Ucrânia pressiona os países ocidentais por mais ajuda.
Na terça-feira (10), a Câmara de Representantes do Congresso americano aprovou um pacote de ajuda de US$ 40 bilhões à Ucrânia. Se o pacote for aprovado no Senado, como se espera, a contribuição americana para a defesa e a ajuda humanitária à Ucrânia chegará a quase US$ 54 bilhões.
AFP
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