Após se reunir por cerca de uma hora nesta sexta-feira (6) com o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que seu estilo "é muito parecido" com o do colega.
"Foi uma reunião bastante produtiva. [...] Nós queremos objetividade, criar logo um grupo de trabalho [para] as soluções começarem a aparecer", disse Bolsonaro, que relatou ter ficado "honrado" ao ser chamado de "amigo" pelo presidente da Guiana. "A recíproca é verdadeira", respondeu.
Bolsonaro voltou a defender a ideia de que o Brasil será, em breve, exportador de trigo. Em janeiro, as exportações do agronegócio do país atingiram US$ 8,82 bilhões, valor recorde para o primeiro mês do ano, com destaque para os produtos da indústria de soja, carnes, trigo e café.
No caso do trigo, as vendas externas foram recordes em valor (US$ 190,93 milhões; +121%) e quantidade (648,06 mil toneladas; +61,6%), principalmente "pela menor demanda do produto no mercado nacional e pela safra brasileira recorde de trigo em 2021".
"Na questão da agricultura, fomos até além na reunião reservada. Falamos que o Brasil, em poucos anos, vai se tornar mais que autossuficiente, passará a exportar trigo para o mundo, inclusive com cultivo aqui no estado vizinho de Roraima. É um caso que salta aos olhos, tendo em vista o clima, mas a tecnologia, desenvolvida pela Embrapa, já é uma realidade no estado vizinho", destacou.
O presidente saiu de João Pessoa às 7h30 com destino a Georgetown, na Guiana. Durante a reunião, os dois discutiram temas como comércio, investimento, infraestrutura, energia e cooperação em defesa e segurança, além de questões das pautas regional e mundial. O retorno para Brasília está previsto para as 16h10, com chegada à capital federal às 20h40.
R7
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