O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e seu colega ucraniano, Volodmir Zelenski, discutiram em um telefonema nesta quarta-feira (30) sobre capacidades militares "adicionais" necessárias para ajudar os militares da Ucrânia, informou a Casa Branca.
"Os líderes discutiram [...] os esforços contínuos dos Estados Unidos e seus parceiros e aliados para identificar capacidades adicionais para ajudar os militares ucranianos a defender seu país", disse o comunicado.
A Casa Branca acrescentou que Biden destacou o impacto "determinante" das armas fornecidas pelos americanos durante o conflito.
Biden também disse a Zelenski que os Estados Unidos fornecerão à Ucrânia cerca de 500 milhões de dólares (R$ 2.3 bilhões) em ajuda direta, em meio à luta de Kiev contra as forças invasoras russas.
O chefe de Estado ucraniano, por sua vez, escreveu no Twitter que "compartilhou sua análise da situação no campo de batalha e na mesa de negociações", um dia após uma nova sessão de negociações entre Kiev e Moscou.
"Falamos sobre apoio defensivo específico, um novo pacote de sanções melhorado e ajuda macrofinanceira e humanitária" para a Ucrânia, acrescentou Zelesnki.
A Rússia, que lançou sua invasão na Ucrânia em 24 de fevereiro, multiplicou nos últimos dias os sinais contraditórios sobre suas intenções militares e diplomáticas.
O Kremlin estimou, nesta quarta-feira, que não houve nenhum avanço nas negociações entre as duas partes em Istambul, o que reduz as esperanças geradas por outras declarações muito mais positivas de funcionários russos na terça-feira (29).
As autoridades ucranianas acusaram, nesta quarta, a Rússia de bombardear um centro da Cruz Vermelha em Mariupol e a cidade de Chernihiv.
AFP
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