O presidente russo, Vladimir Putin, colocou como condição, nesta terça-feira (29), para a "solução" da situação humanitária na cidade sitiada de Mariupol o desarmamento de grupos "nacionalistas" ucranianos, informou o Kremlin.
Em uma conversa telefônica com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, Putin "enfatizou que, para resolver a situação humanitária naquela cidade [Mariupol], os milicianos nacionalistas terão de acabar com a sua resistência e depor as armas", apontou o Kremlin em um comunicado.
Segundo essa mesma fonte, Putin informou ao seu homólogo francês sobre as "medidas tomadas pelo exército russo para entregar ajuda humanitária de emergência e garantir a evacuação segura dos civis" na Ucrânia.
O Kremlin acrescentou que os dois líderes falaram sobre as negociações entre Rússia e Ucrânia, que aconteceram em Istambul, na Turquia, nesta terça-feira. O presidente russo reconheceu os avanços nas negociações com Kiev, mas se manteve inflexível sobre o desejo de seguir com a ofensiva no leste do país vizinho, em particular, a tomada de Mariupol.
A Rússia se comprometeu a reduzir a atividade militar em torno de Kiev após essa última rodada de negociação de um cessar-fogo. Já os negociadores ucranianos pediram garantias internacionais para a segurança do país.
Macron conversará também com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, para ouvir sobre o andamento das negociações.
R7, com AFP e EFE
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