O presidente Joe Biden anunciou, nesta quinta-feira (24), que os Estados Unidos estão dispostos a receber 100 mil refugiados ucranianos. A fala foi feita durante uma entrevista coletiva em Bruxelas, na Bélgica. Atualmente, mais de 3,5 milhões de pessoas deixaram a Ucrânia na tentativa de fugir da guerra no país.
Os Estados Unidos também enviarão mais 1 bilhão de dólares (R$ 4,8 bilhões) em ajuda humanitária à Ucrânia, em medida adicional à população que permanece no país.
Segundo Biden, o objetivo da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no início da invasão russa era apoiar Kiev com assistência humanitária e militar, impor sanções contra Moscou e aumentar o poderio militar na região. Para o presidente americano, estes três objetivos foram alcançados neste primeiro mês.
A Otan também deve estabelecer nas próximas semanas quatro novos grupos de batalha no flanco leste da Aliança Atlântica, formado por países como Lituânia, Polônia e Romênia. Na visão de Biden, a Otan “nunca esteve” tão unida como hoje.
Questionado por jornalistas, o presidente americano ressaltou que a utilização de armas químicas na Ucrânia pode gerar uma “resposta à altura” da Otan, mas não cravou a entrada da Aliança Atlântica na guerra caso este tipo de armamento seja utilizado.
Na parte econômica, Biden afirmou que é necessário remover a Rússia do G20 — grupo formado pelas maiores economias do mundo. O presidente americano também ressaltou que a China cada vez mais se aproxima do Ocidente.
R7
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