Ao menos 516 civis foram mortos (incluindo 37 crianças) e outros 908 feridos desde o início da guerra na Ucrânia, confirmou nesta quarta-feira (9) o Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que ressaltou que os números reais podem ser muito mais altos.
A agência liderada pela alta-comissária Michelle Bachelet disse que continua a verificar relatos de baixas em vários ataques, incluindo relatos de que centenas de civis podem ter sido mortos nas cidades ucranianas de Volnovaja, Mariupol e Izium.
A maioria das baixas foi causada por ataques com armas explosivas, incluindo bombardeios com artilharia pesada e sistemas de lançamento múltiplo de foguetes, disse o escritório em um comunicado.
Das mortes, 111 foram confirmadas nas regiões de Donetsk e Lugansk, enquanto as outras 405 foram relatadas em outras áreas do país controladas pelo governo ucraniano, incluindo a capital, Kiev, e as cidades de Odessa, Kherson, Kharkiv, Zaporizhzhia, Sumy e Mikolaiv.
Os ataques militares indiscriminados a alvos civis como edifícios residenciais, escolas e unidades de saúde são considerados crimes de guerra sob o direito internacional.
Na semana passada, o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou uma resolução para criar uma comissão de inquérito sobre possíveis violações do direito internacional cometidas pela Rússia em sua agressão contra a Ucrânia.
EFE
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