Um juiz federal ordenou nesta segunda-feira (7) que a Força Aérea dos Estados Unidos deve pagar mais de 230 milhões de dólares (aproximadamente R$1,2 bilhão) de indenização por danos e prejuÃzos aos sobreviventes e parentes das vÃtimas de um tiroteio ocorrido no Texas em 2017.
A condenação aponta que as forças aéreas não comunicaram os antecedentes criminais do autor do ataque, por isso estão sendo responsabilizados.
26 pessoas morreram e 22 ficaram feridas quando Devin Patrick Kelley abriu fogo em uma igreja de Sutherland Springs, Texas, em novembro de 2017, no maior tiroteio da história do estado.
Kelley, um criminoso condenado, tinha antecedentes de violência doméstica e problemas de saúde mental. Após o tiroteio, ele cometeu suicÃdio.
Parentes das vÃtimas e sobreviventes entraram na justiça contra o governo americano alegando que poderia ter impedido que Kelley adquirisse armas de fogo legalmente.
"O tribunal concluiu que o governo não demonstrou prudência razoável ao transmitir os antecedentes penais de Kelley ao FBI e que o governo era responsável por 60% dos prejuÃzos sofridos pelos demandantes", afirma a sentença.
A Força Aérea não informou o FBI que Kelly havia sido condenado por violência doméstica quando estava alistado, o que permitiu ao atirador burlar o sistema de verificação de antecedentes para os compradores de armas.
A porta-voz da Força Aérea, Ann Stefanek, afirmou que a instituição vai recorrer contra a sentença, informou o jornal New York Times.
France Presse
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