A Rússia registrou nesta quarta-feira (3) novos recordes de novas mortes e novos casos de Covid-19: foram 1.189 óbitos e 40.443 pessoas infectadas nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pelo governo.
A nova onda de Covid-19 é impulsionada pela variante delta e por uma das taxas de vacinação mais baixas da Europa e levou a capital Moscou a criar um "megaferiado" de 11 dias, que começou em 28 de outubro e vai até domingo (7).
Serviços não essenciais estão fechados e uma série de restrições foram adotadas para conter o surto atual — que também é impulsionado pelo baixo uso de máscaras pela população.
Restaurantes, salões de beleza, lojas de roupas, academias, escolas de dança e outros serviços considerados "não essenciais" ficarão fechados até 7 de novembro, e apenas farmácias, supermercados e lojas que vendem itens básicos poderão abrir no período.
Os Centros de Tratamento Intensivo (CTIs) de vários hospitais russos estão no limite da capacidade —sobretudo na capital, que é a cidade mais afetada do país.
Com hospitais lotados, Moscou pediu a idosos que fiquem em casa por quatro meses.
Piora da pandemia
A Rússia sofre com a escalada de casos e mortes por Covid-19 desde junho. Mesmo com a piora da situação, os russos continuam a se recusar a tomar as vacinas contra a Covid-19 disponíveis.
O país que desenvolveu a Sputnik V e mais três imunizantes tem apenas 38% da população vacinada com ao menos uma dose e menos de 33% dos russos estão totalmente imunizados
A taxa de vacinação da Rússia é uma das mais baixas da Europa e menor até do que a média mundial (39% da população completamente imunizada).
g1
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