O ex-policial Wayne Couzens foi condenado nesta quinta-feira (30) à prisão perpétua pelo assassinato de Sarah Everard, após sequestrá-la e estuprá-la quando ela voltava a pé para casa, em um caso que chocou o Reino Unido e gerou protestos contra a violência contra mulheres.
Wayne Couzens, de 48 anos, era guarda em instalações diplomáticas em Londres e admitiu em junho ser o culpado pelo sequestro, estupro e assassinato de Everard. Ele não tem chance de liberdade condicional.
A executiva de marketing de 33 anos desapareceu em 3 de março, após visitar amigos em Clapham, ao sul de Londres, e foi encontrada morta uma semana depois, em um bosque de Kent, no sudeste da Inglaterra, onde Couzens vivia.
O policial sequestrou Everard em um carro alugado, e a autópsia concluiu que a morte da jovem foi causada por uma "compressão do pescoço". Segundo os promotores, o policial estrangulou o pescoço da vítima e depois queimou o corpo dela.
Uma testemunha viu Everard sendo algemada antes de desaparecer, e a polícia diz que Couzens pode ter usado os protocolos de prevenção à Covid-19 como desculpa para a falsa prisão.
A Polícia Metropolitana, que investigou o assassinato (e onde Couzens trabalhava), disse estar "enojada, irritada e devastada" pelos crimes. A comissária Cressida Dick pediu desculpas à família de Everard.
A polícia britânica agora investiga Couzens por um "um incidente de exposição indecente" em 2015 e duas outras acusações contra o ex-policial em fevereiro deste ano.
Reuters
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